segunda-feira, 30 de junho de 2008

Os tiros assustadores

Diz-se, por aí, que os tais seis ou sete tiros disparados para o ar, na noite em que o Sr. Sócrates presidiu a uma jantarada organizada por um qualquer organismo socialista lá daquelas bandas, foram uma brincadeira de mau gosto que visava assustar o primeiro-ministro de alguma da populaça cá do burgo.

Se foi, ou não, brincadeira de mau gosto, o responsável dos disparos lá saberá, mas, se a intenção era, realmente, assustar, houve alguns erros no meio de todo o processo.

Primeiro, tratando-se duma jantarada política, há sempre aquele barulho de fundo, das vozes pseudo entendidas nas mais importantes questões nacionais que se misturam com a musiqueta ambiente.

Ou seja, uns tirinhos passam despercebidos no meio da algazarra e mais valia ter usado uma “Bazuka” ou uma metralhadora, sem dúvida mais eficazes, tendo em conta o propósito da coisa.

Segundo, se a intenção era assustar o Sr. Sócrates, deveria, o tal responsável pelos disparos, ter estudado, antecipadamente, o alinhamento horário do evento e acertado, convenientemente, o seu relógio com o mesmo.

Evitava, desta forma, um gasto inútil de balas e tinha a certeza de assustar a quem, inicialmente, se propusera, em vez de assustar alguma populaça que nada tinha a ver com o assunto.

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