sexta-feira, 28 de novembro de 2008

As nossas prestações na Europa – 05

Sporting 2 – Barcelona 5

Aquilo parecia o Brasil – Portugal e o Barcelona teve que desacelerar para não enfiar mais uns quanto na baliza da equipa cá do burgo.

Acresce a curiosidade que, num jogo em que foram marcados sete golos, a equipa que perdeu marcou quatro.

Fenerbahçe 1 – Porto 2

Sem grandes histórias, com mais ou menos dificuldade, o Porto continua a ser a única equipa lusa com capacidades de manter um lugar na Europa.

Braga 2 – Wolfsburgo 3

Mais uma vez, o Braga fez tudo bem, conseguiu surpreender tudo e todos e claudicou ao quarto minuto do período de descontos.

Falta de experiência, pouca sorte ou ingenuidade? Seja qual for o motivo, a equipa bracarense não merecia tal desígnio.

Olympiakos 5 – Benfica 1

O resultado podia ter sido pior, melhor ou nem por isso, mas a verdade é que não jogam a ponta dum pénis.

Numa palavra, este terceiro pior resultado de sempre do Benfica nas competições europeias foi, simplesmente, vergonhoso!

Cinco anos

28 de Novembro de 2003…

Lembro-me como se fosse hoje, quando, num acesso de loucura, misturado com alguma angústia e muita vontade de mudar a nossa vida, te levei a casa da tua mãe, para meteres meia dúzia de tarecos num saco e saíres de casa.

Esse fim de tarde mudou a nossa vida e foi o princípio duma vida a dois – agora, a três – que queremos que perdure por muitos e longos anos.

Hoje celebramos cinco anos de felicidade, vividos intensamente e repletos de coisas boas que dão sentido à nossa vida.

Que venham muitos mais, com a mesma vontade, a mesma força, a mesma alegria de viver e o amor que nos une.

Para ti, minha querida mulher, um beijo delicioso de Parabéns por este dia tão especial.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Assino já!

Andam, por aí, vários médicos pediatras a promover o movimento "Em Defesa dos Hospitais Pediátricos no País" e um segundo abaixo-assinado, no qual apelam à construção, em Lisboa, de uma unidade de saúde só para pequenas criaturas.

O novo movimento é lançado hoje, em Lisboa, e tem como objectivo primordial manter a autonomia do Hospital Dona Estefânia, melhorando as actuais condições desta unidade hospitalar especializada.

Este novo movimento volta a insistir, depois da entrega, em Outubro, de 76.000 assinaturas ao Presidente da República, na necessidade da independência do hospital pediátrico, em vez da sua integração num hospital de adultos, ao contrário do que defende a Ministra da Saúde.

Diz a senhora que “a bem da saúde da criança é muito importante que um hospital de pediatria esteja, hoje, ao nível de um hospital geral, com um serviço de qualidade, bem identificado, atendimento à criança como um serviço completamente isolado e separado dos adultos, mas em que os profissionais possam partilhar algumas áreas.

Diz um dos grandes carolas em pediatria cá do burgo, o Professor Gentil Martins, que se pretende um hospital novo, ultra moderno, autónomo e que se situe ao lado dum hospital de adultos, já que há toda a vantagem em existir uma intercomunicação fácil, não querendo isto dizer que a pediatria esteja misturada com os adultos.

Num passado recente, por razões totalmente diferentes, recorremos aos serviços do Dona Estefânia e aos serviços de pediatria do Amadora-Sintra, ambos com um atendimento impecável e relativamente célere.

No entanto, a experiência vivida no Amadora-Sintra mostra bem o que se pretende com a existência de unidades de pediatria separadas dos hospitais, digamos, gerais, ao contrário do que defende a senhora ministra com essa história dos profissionais poderem partilhar algumas áreas.

Além disso, e mais este aparte, por alguma razão os profissionais pediátricos enveredaram por essa vertente da medicina, em vez de seguirem clínica geral.

Voltando aos serviços hospitalares, ainda que existam, no Amadora-Sintra, uma entrada, uma sala de espera e gabinetes de consulta perfeitamente diferenciados, tudo decorado a preceito para manter os mais pequenos no seu ambiente, a pequena cria viu-se encaminhada para a ala dos adultos na hora de lhe coser a queixola, numa clara situação da tal partilha de algumas áreas.

Aí, tudo se modificou e, ainda que acompanhada pelos pais, a criança deu de caras com um ambiente que, por vezes, até a nós, adultos, pode fazer alguma confusão ao espírito.

Basta referir que, na sala de espera para a micro cirurgia, havia um jovem com uma ligadura totalmente ensanguentada a envolver-lhe a carola, um senhor de meia idade com um pé inchado que mais parecia um melão, duas velhas a gemer com dores físicas e psicológicas e um gajo que, cada vez que tossia, deitava cá para fora, para dentro dum recipiente mas à vista de todos, umas bostas amareladas raiadas de encarnado.

No meio daquilo tudo, nós, os pais, a tentar desviar, com custo, a atenção da pequena cria que não desviava o olhar da cabeça ensanguentada e que se punha a gritar “Olha! Olha!” cada vez que o mancebo do lado escarrava.

E se aquela merda, a mim, que nem sou nada impressionável com estas coisas, me incomodava, imagino o que é estaria a passar pela cabeça duma criança de dois anos e meio, altura em que atravessam uma daquelas fases ávidas de curiosidade e respostas.

Acredito que a experiência da pseudo sutura podia ter sido muito mais agradável, especialmente para a Joana, se não tivesse que estar à espera da sua vez no meio dum ambiente daqueles e considero que o tal movimento tem toda a razão e que existem, efectivamente, situações em que é de toda a conveniência, e tem toda a lógica, que exista uma separação cabal entre pequenas criaturas e os adultos.

Nem quero imaginar, por exemplo, que a minha filha tivesse que passar pelo trauma de ter que partilhar uma enfermaria com a Ministra da Saúde ou com o Sr. Sócrates, num qualquer hipotético episódio duma urgência hospitalar.

Se alguém souber onde se pode assinar esse manifesto, agradeço que me digam, porque, esse, assino de cruz!

Nota – Também publicado no Traquina e Irrequieta

TIR

Dois inocentes rapazinhos, só indiciados, aliás, em cerca de 50 processos a decorrer na (in)justiça, foram apanhados, em flagrante, a assaltar uma carripana, detidos pela GNR e presentes a tribunal, de onde saíram, passadas poucas horas, em liberdade e com Termo de Identidade e Residência.

Caros rapazotes: o Sempre a Produzir, na pessoa do seu autor, alia-se à vossa viva voz. Não desistam! Dêem largas a esse dom que Deus nosso Senhor vos deu e continuem a fazer o que de melhor sabem.

Usufruam bem dessa merda do TIR para brincar ao gato e ao rato com a autoridade e aproveitem para gamar o carro do procurador ou juiz ou o raio que o parta que vos deixou sair em liberdade.

Se assim continuarem, sem recurso à violência e limitados a surripiar meia dúzia de auto-rádios e umas caranguejolas andantes, daquelas em fim de vida, para transformar em peças, terão, com certeza, o apoio da muita populaça ávida por trazer à praça pública a verdadeira palhaçada que é a (in)justiça cá do burgo.

Mercado de vereadores

Se ontem Sá Fernandes saía a rir, hoje pode soltar umas quantas gargalhadas, ao constatar que, depois de lhe terem dito adeus, os bloquistas começam, agora, a elogiar o trabalho de Helena Roseta…

É o mercado dos vereadores a seguir o exemplo do mercado dos jogadores de futebol.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Adeus ó vai-te embora!

Como se esperava, acabou o entendimento entre o Bloco de Esquerda e o independente José Sá Fernandes.

O BE fica, assim, limitado à representação na Assembleia Municipal e nas Juntas de Freguesia, enquanto Sá Fernandes sai a rir de toda esta palhaçada.

Pai preocupado com o futuro

Li, algures, que Roman Abramovich, o tal coitadinho que anda a nadar em dinheiro, comprou uma parte da Lua para oferecer à noiva, como pedido de desculpas pelo adiamento do casamento devido, imagine-se, à crise económica.

Um gajo daqueles a falar de crise económica… Deve ser para rir, porra.

Por mera curiosidade, decidi investigar quanto é que aquele bronco do pénis gastou em 40 hectares de terreno lunar mas nem sequer me dei ao trabalho de fazer grandes contas, quando me apercebi que, afinal, tenho andado muito distraído, talvez por causa das preocupações que me assolam diariamente.

Ao passar uma vista de olhos por alguns sites da especialidade, percebi que, para alguém como eu, que não deve ao fisco, só tem contas a prestar ao banco, fruto do empréstimo da casa, e chega ao fim do mês a contar os tostões (na saudosa moeda antiga), investir no espaço é uma excelente solução a longo prazo.

Feitas as contas, chego à conclusão que o parco orçamento familiar é mais do que suficiente para comprar 1 acre de terreno no satélite natural cá do burgo, qualquer coisa como um pouco menos de meio hectare, ou seja, 4.050 m2, que chegam, perfeitamente, para uma boa casa, com um bom jardim, piscina e outras mordomias possíveis.

Claro está que a localização não deve ser das melhores, mas trinta e dois míseros euros, por um terreno com as dimensões de um campo de futebol, é o que se pode considerar um excelente negócio.

E, daqui ao que espero sejam muitos e longos anos, quando chegar a altura de deixar a “fortuna” em testamento, um terreno na lua é algo que, com certeza, vai deixar a minha filha orgulhosa.

NOTA – Para quem achar que a Lua não é bom negócio, parece que Marte também já está à venda.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A preocupação de Sá Fernandes

Parece que a concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda vai avançar com o que chamam de assembleia de militantes que visa analisar o trabalho do vereador José Sá Fernandes.

Dizem as boas e as más-línguas que o partido não está nada satisfeito com as prestações do vereador na Câmara Municipal de Lisboa e que esta crítica pode, inclusive, passar pela retirada de confiança política a Sá Fernandes.

O pico da crítica dos partidários do BE surge um dia depois do Presidente da Câmara ter dado um voto de confiança a Sá Fernandes, reforçando, aliás, os seus poderes com a atribuição de mais pelouros da gestão camarária.

Somando os factos, facilmente se chega à conclusão de que Sá Fernandes se deve estar a bem cagar para a tal moção de censura que se vislumbra.

A predilecção pelas botas da mãe

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Limpeza caseira

Ontem, enquanto limpava as casas de banho cá de casa, tive a companhia da pequena cria, que me ia dando umas sugestões sobre como limpar e, sobretudo, onde limpar.

Só faltou, aliás, saltar para dentro da banheira e meter o dedo nos locais onde achava que o pano deveria passar.

Belo apoio moral.

Nem um chavo

O estimado Presidente da República cá do burgo começou a ver o seu nome envolvido na tramóia do BPN e decidiu desmarcar-se, através duma nota publicada no site oficial da presidência, afirmando que não deve um único euro a ninguém, além doutras considerações.

Nervoso miudinho?

Nervoso miudinho?

Nesta história do BPN, Dias Loureiro diz que está de consciência tranquila mas, se vir que está a causa algum incómodo ao amigo Cavaco, admite renunciar ao lugar que ocupa como Conselheiro de Estado.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

1.000%

Depois da bosta de jogatana com a selecção do Brasil, o seleccionador nacional admitiu vir a tomar decisões radicais de modo a que os teimosos dos jogadores cá do burgo entendam o que é vestir a camisola da selecção.

Diz Carlos Queiroz que todos já tiveram hipótese de mostrar empenhamento e que o que aconteceu tem que servir de lição e aprendizagem.

Vão gozar com o pénis, é o que eu vos digo!

Então estes jogadores, que ganham milhões nos clubes que representam, não sabem o que é empenhamento?

Estamos a falar de jogadores inexperientes do “mija na escada” ali da esquina ou de profissionais que já representam as cores cá do burgo à uma porrada de anos e que já estão mais do que habituados – ou deveriam já estar – a jogar ao mais alto nível?

Essa coisa da aprendizagem, ou, até mesmo, do período de habituação a um novo seleccionador e a novas regras, já não pega e, se querem seguir com essa desculpa esfarrapada, então mais vale mandar esses gajos todos embora e formar uma selecção novinha em folha, com gente que queira, realmente, dar os 1.000% pretendidos por Carlos Queiroz.

Continua o recuo

Maria de Lurdes Rodrigues, a tão badalada Ministra da Educação, anunciou medidas de simplificação do modelo de avaliação de desempenho dos professores, com vista a resolver problemas relacionados com a burocracia e a sobrecarga de trabalho destes.

Afinal de contas, em que é que ficamos?

Não era a senhora ministra que dizia, à boca cheia, que não havia nada para ninguém, não havia recuos e que o modelo era muito bom, para não dizer perfeito?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O valor dum provérbio

Diz um dos provérbios mais conhecidos cá no burgo que “amigos amigos, negócios à parte”.

Talvez porque falam um português com acento e estão lá do outro lado do oceano, os jogadores da selecção do Brasil não levam à letra este ditado luso e, ontem, tiveram oportunidade de o demonstrar, ao poupar a selecção portuguesa duma humilhação total, absoluta e maior do que os seis a dois do resultado final.

Diz quem viu que, a partir de dada altura, os brasileiros abrandaram, claramente, o ritmo de jogo e passaram a jogar “à Brasil”, com aquele futebol que dá gosto ver, pela beleza natural daquela gente a brincar com a bola, e, por vezes, vontade de rir, pela imensa estupidez por que fazem passar os adversários.

Diz quem viu que a goleada só não foi maior porque se tratava dum jogo amigável e porque os brasileiros tiveram, literalmente, pena da selecção portuguesa.

Não vi o jogo, e ainda bem que assim foi, mas, pelo que vi de outros jogos e pelo que me é dado a entender da selecção, continuo a dizer que temos uma equipa de bosta, cheia de ilustres craques, que até podem jogar alguma coisa de jeito nos clubes que representam, dentro ou fora do burgo, mas que são uns zés-ninguém quando toca a representar a selecção.

Não entendo como é que alguma equipa ainda receia jogar com Portugal nem como é que a equipa lusa consegue manter um lugar no ranking da FIFA, da mesma maneira que não entendo como é que o professor Queiroz se mantém à frente desta equipa e, ainda por cima, se dá ao luxo de mandar bocas de que nem tudo foi mau e que há pontos positivos que merecem ser analisados.

O único ponto positivo que encontro nesta bosta é a perspectiva de poupança que se avizinha com a selecção a falhar a ida ao Mundial.

Sempre são uns cobres largos que não saem dos cofres do estado, e, consequentemente, dos impostos da populaça, para financiar uma equipa de falhados.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O melhor dos piores

Teixeira dos Santos fica em primeiro lugar, a contar do fim, no que toca à avaliação dos ministros das finanças de 19 países da União Europeia.

Ao estimado ministro cá do burgo foi-lhe atribuída a pior nota, graças ao fraco desempenho da economia lusa e ao seu próprio fraco perfil a nível europeu.

Como sempre, sempre lá no fundo da tabela classificativa…

Pausa

Manuela Ferreira Leite disse, em traços gerais, que talvez seja melhor fazer uma pausa de seis meses na democracia cá do burgo, de modo a pôr o país na ordem e, depois, voltar a viver com a dita democracia.

Uma afirmação bastante polémica, especialmente tendo em conta que vem da líder da oposição, que mereceu duras críticas dos outros partidos e, inclusive, de membros do próprio PSD.

Até certo ponto, as palavras de Manuela Ferreira Leite podem ser entendidas como um reparo à governação do Sr. Sócrates, no sentido de que esta maneira de governar do executivo socialista – a tal do quero, posso e mando – não se coaduna com a vivência em liberdade e em democracia.

Talvez, até, fosse isto que a senhora queria dizer mas há outras maneiras de o fazer, porventura mais acutilantes e menos problemáticas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Venham de lá os Einsteins

Em nome da independência, da razão, da transparência e de outros afins que permitam resolver o diferendo entre Ministério da Educação, professores, pais, alunos e outros afins, o socialista António Vitorino sugere a criação duma Comissão de Sábios.

Fecunde-se! Uma Comissão de Sábios…

Quer isto dizer que todos os intervenientes nesta embrulhada não têm capacidade intelectual, científica, moral e afins para resolver a porra do assunto.

Quer isto, também, dizer que deve haver uma porrada de carolas socialistas sem emprego e com necessidade dum tacho temporário, eventualmente justificado com recibos verdes.

Mickey


Walt Disney gostava de definir a sua carreira afirmando que “tudo começou com um rato” e, efectivamente, a sua história cruza-se com a do famoso Rato Mickey, que celebra, hoje, 80 anos.

O rato, cuja carreira começou no cinema, mas que se tornou famoso na televisão e na banda desenhada e que esteve para se chamar Mortimer, já fez um pouco de tudo, desde bombeiro a jornalista, passando por cientista e soldado, ganhou, em 1940, um Óscar com o filme “Fantasia” e foi o primeiro desenho animadoa ser homenageado com uma estrela no Passeio da Fama, em Hollywood, em 1978.

Parabéns, Mickey!

"Demita-se", sr. pai biológico

A história da pequena Esmeralda já começa a meter um certo nojo, especialmente quando vem à baila o ignóbil do pai biológico.

Agora, esta figura de proa da sociedade cá do burgo vem afirmar que considera que o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, se deve demitir por não ter condições para se manter no cargo que ocupa.

Tudo porque Pinto Monteiro disse, há uns tempos atrás, que o processo da pequena cria só estará concluído quando tiver dezoito anos, coisa que o tal Baltazar Nunes considera um erro não assumido pelo Procurador-geral, uma vez que, diz ele, a menor não lhe foi entregue, em 2004, quando a guarda lhe foi confiada pelo tribunal.

O ignóbil continua a dizer que a pequena Esmeralda está a ser vítima de pressões por parte do casal Gomes, os pais adoptivos com quem viveu toda a vida, e que tem consciência de que a filha – leia-se filha biológica – não está bem onde está.

Esta besta devia era ter pensado nas consequências dos seus actos há uns anos atrás, quando se esteve a cagar para a mãe da pequena cria e para a própria filha, em vez de andar a armar aos cágados e a querer ganhar mais uns trocos, e muita exposição mediática, à custa duma situação em que a única prejudicada é a própria Esmeralda, a tal que ele abandonou e que durante muito tempo, mais do que o suficiente para poder ser considerado um cobardola de merda, não assumiu nem nunca respeitou.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Multifacetado Sr. Santos

Ontem, à hora do copinho de leite e meia dúzia de bolachas, antes de recolher à cama, fiquei a ver um pouco do programa “Tempo Extra”, na SIC Notícias, o tal que tem como protagonista o comentador desportivo – leia-se futebolístico – Rui Santos.

O à vontade e a convicção com que Rui Santos fala dos mais diversos temas ligados a um plantel de futebol, leva-me a concluir que qualquer equipa que o tivesse como treinador estaria, sem duvida, no topo de qualquer tabela, a avaliar pelas considerações que faz sobre o trabalho dos treinadores, o posicionamento dos jogadores no campo de jogo, as suas capacidades físicas e a sua habilidade para o jogo, entre outras.

O mesmo à vontade e convicção com que fala dos aspectos financeiros ligados a um plantel ou a um clube, das contratações, das federações e outros organismos, dos salários em atraso, dos pré-avisos de greve, dos aspectos legais de diversos temas ligados ao mundo do futebol e de toda uma panóplia de assuntos ligados ao futebol que, tal como tantos outros do quotidiano cá do burgo, deviam estar bem ou melhores e estão mal ou piores.

Não é que tenha sido a primeira vez que vi o programa, mas, desta vez, prestei, possivelmente, um pouco mais de atenção ao discurso de Rui Santos e cheguei à conclusão que este senhor tem tudo para ter um futuro brilhante, para não dizer ofuscante, como treinador ou gestor dum clube e não entendo como é que ainda se mantém como comentador numa estação televisiva.

NNB

A Polícia de Segurança Pública deteve três dezenas de pessoas ligadas à claque dos No Name Boys, apoiante do Sport Lisboa e Benfica, depois duma acção concertada de execução de mandados de buscas domiciliárias em várias zonas cá do burgo.

Em causa estão indícios de vários tipos de crime, entre os quais associação criminosa, tráfico de estupefacientes, posse ilegal de armas e outros delitos por parte de alguns membros da claque, nomeadamente os principais lideres.

Para bem do espectáculo e da segurança dos restantes, ainda que cada vez menos, espectadores que se deslocam aos estádios, esta medida devia ser alargada às claques mais radicais de outros clubes.

Testemunho

Tentei, obviamente, descobrir o contacto do(a) autor(a) deste texto, publicado como comentário num qualquer site da internet, de modo a obter a devida autorização para publicar no Sempre a Produzir.

Não o consegui mas, como já circula por toda a Web, aqui fica a reprodução do texto que, de alguma forma, espelha a opinião e posição de alguns professores cá do burgo empenhados em verem a ministra a dar de frosques.


"Faço projectos, planos, planificações;
Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
Escrevo actas, relatórios e relações;
Faço inventários, requerimentos e requisições;
Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;
Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;
Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
Redijo ordens, participações e autorizações;
Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
E mais actas, planos, projectos e avaliações;
E reuniões e reuniões e mais reuniões!...
E depois ouço,alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,observadores, secretários de estado, a ministrae, como se não bastasse, outros professores,e a ministra!...
Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
Averiguo, estudo, consulto, concluo.
Coisas curriculares, disciplinares, departamentais;
Educativas, pedagógicas, comportamentais;
De comunidade, de grupo, de turma, individuais;
Particulares, sigilosas, públicas, gerais;
Internas, externas, locais, nacionais;
Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?

- Querem que eu dê aulas!?..
"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Insatisfação generalizada

Os alunos estão insatisfeitos, os professores insatisfeitos estão, e desdobram-se em manifestações de protesto contra o sistema de avaliação dos professores, o estatuto do aluno, as condições, ou falta delas, das escolas e tudo o que possa ter a ver com o sistema educativo cá do burgo.

A populaça ouve falar de escolas com os portões fechados a cadeado, de ovos e tomates arremessados contra carros, paredes, ministros e secretários de estado, de cargas policiais sobre miúdos de 12/15 anos, de pais indignados, de pais orgulhosos, da FENPROF e de manipulação de alunos e massas por forças anti-democráticas e subversivas.

A única coisa que a populaça ainda não conseguiu ouvir é o pedido de demissão da ministra da Educação.

A verdade do amor verdadeiro

Tem estado a decorrer a conferência sobre “As regras da atracção” e uma das conclusões mais badaladas é o facto das mulheres serem muito selectivas e conseguirem identificar o homem certo através do olfacto.

Se tivermos em conta o pressuposto de que o homem certo é o homem para toda a vida, esta decisão pode ser algo complicada, especialmente se atendermos ao facto de que os perfumes e colónias alteram o odor natural do elemento visado.

Trocando por miúdos, um gajo pode cheirar muito bem num determinado dia, à custa das ditas colónias e loções para a barba, emanar o seu cheiro normal noutro dia – aquele que, a meu ver, mais interessa para a mulher, por questões de futuro – ou tresandar a sovaco, porque esteve a fazer um “jogging” matinal ou, mais simplesmente, por ser um porcalhão do pénis e não tomar banho há mais de duma semana.

Ora, há uns anos atrás, dirigindo-me eu para a fotocopiadora lá da empresa, esbarrei com uma linda mulher, de longos cabelos loiros e olhos azuis esverdeados, e as únicas palavras que trocámos foram qualquer coisa como um olá e um pedido de desculpas.

Seguimos o nosso caminho e, a determinada altura, tipo cena de filme, olhámos, os dois ao mesmo tempo, para trás, sinal que o encontrão tinha produzido efeitos secundários e que estava ali uma situação de atracção à primeira vista.

Uso a palavra atracção propositadamente, porque considero que o verdadeiro amor aparece quando se começa a conhecer a outra pessoa e não quando nem sequer se sabe o nome dela.

Hoje em dia, aquela linda mulher com quem esbarrei é a minha mulher, e percebo que sou um gajo cheio de sorte por ter sido o escolhido.

Sorte, sim, porque parece que, afinal, nestas coisas de amor e vida a dois, o frequentemente badalado destino e a sorte podem ter quase o mesmo peso.

Acredito que o destino tem uma palavra da maior importância a dizer nestes assuntos, mas, juntando A mais B, chego à conclusão de que, naquele dia, também a sorte esteve do meu lado e que, além do facto de que a rapariga não estava constipada e com o nariz entupido, ou faltou a água lá em casa, e nem sequer tomei banho, ou esqueci-me de me pulverizar com dois ou três esguichos de colónia.

Uma coisa é certa… Naquele dia exalava o meu odor original e foi ele que levou a que a minha mulher me identificasse como o seu homem certo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Inesperado, intencional ou antes pelo contrário?

Acompanhado por outros militantes comunistas, Jerónimo de Sousa, o manda-chuva do PCP, foi para a porta da Portugal Telecom, numa de fazer contactos com os trabalhadores da empresa.

Eis senão quando, surge o trabalhador número um da PT, o presidente da empresa, Zeinal Bava, que acabou por ter uma pequena reunião improvisada com o líder comunista.

Uma coisa rápida, onde, consta, tiveram oportunidade de falar sobre os bons resultados da empresa, a descapitalização do fundo de pensões e a possível alteração da imagem da MEO, especialmente no que toca aos anúncios estupidamente ridículos protagonizados pelos tais dos Gato Fedorento.

Mais uma que não é novidade para ninguém

Cá o burgo tem dos piores sistemas de cuidados de saúde da Europa, de acordo com uma classificação divulgada pela organização Health Consumer Powerhouse, que realça o deficiente acesso aos tratamentos e o tempo de espera.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Diga trinta e três


Há quem diga que a idade duma mulher é daquelas coisas que não se diz e que é para ser mantida em segredo.

Não estou de acordo com esta premissa e é com todo o prazer e orgulho que anuncio ao mundo que a minha querida mulher faz, hoje, 33 primaveras.

A ti, meu amor, a ti que és aquela com quem quero partilhar tudo o que a vida nos tem para oferecer, desejo muitos e longos anos de vida, sempre na companhia daqueles que mais amas, com muita alegria, muita felicidade e muito amor.

Muitos parabéns, acompanhados de muitos beijos deliciosos, do teu marido que te adora!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A violência do primeiro susto

Depois de comer uma papa ligeira, umas bolachas de chocolate e um sumo não sei bem de quê, uma mistela que lhe deixou as mãos numa lástima, a pequena cria foi para a casa de banho lavar as mãos.

Ainda que acompanhada pelo progenitor, acontece que, como já é hábito e bem sabido, a pequena cria gosta de fazer as coisas por ela e só pedir ajuda aos pais quando percebe que não as consegue resolver sozinha, e esta mania de se querer mostrar muito independente tem, por vezes, um preço a pagar.

Subiu, como já é normal, para cima do tampo da sanita, começou a rir quando se viu ao espelho, e, ao chegar-se para a frente para abrir a água, escorregou – talvez porque estava de meias – e caiu desamparada, entre a sanita e o móvel da casa de banho, batendo, violentamente, com a queixola na pedra do tampo do lavatório.

Sem tempo de esboçar um reflexo, peguei logo na cria e abri-lhe a boca, receoso que tivesse mordido a língua ou que estivesse meio desdentada, enquanto chamava pela mãe e me apercebia que havia, algures, um bocado de sangue.

O algures era ligeiramente atrás do queixo, um golpe com cerca de dois centímetros que, imediatamente, assentei contra a minha mão, de modo a estancar o sangue.

Escusado será descrever o pânico com que a minha mulher entrou na casa de banho, quase a chorar mais do que a filhinha, e a correria que se seguiu, atrás das compressas e da água oxigenada para prestar os primeiros socorros à “coitadinha da Joana”.

Aproveitando a adrenalina que ainda reinava, depois duma prova de karts em Palmela, o caminho até ao hospital foi feito em ritmo acelerado, onde a pequena cria foi logo atendida e encaminhada para uma sala de micro cirurgia para a sutura correspondente.

Quando a médica a viu, surgiu uma boa notícia…

As modernices actuais ditam que pontos em bebés, só mesmo se for uma ferida muito profunda. Caso contrário, e era o caso da Joana, aplicam uma cola especial para fechar o golpe, umas tiras protectoras (tipo pensos em miniatura) e um penso protector por cima de tudo.

Evita-se a anestesia local, o mau estar e a cicatriz dos pontos.

Outros virão, certamente, e teremos que estar preparados, mas este foi o primeiro grande susto que a pequena cria nos pregou e deixou-nos num estado de ansiedade pelo qual nunca tínhamos passado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O Hamilton fica em casa

No próximo Domingo, alguma populaça adepta dos desportos motorizados de quatro rodas vai estar no Kartódromo Internacional de Palmela, para mais uma contenda de uma hora que envolverá 18 equipas.

Dezoito karts em pista, numa disputa que se prevê acesa e que só peca pela ausência, já confirmada, de L Hamilton, que se desculpou com balelas de cansaço acumulado durante a época de F1 que agora terminou.

Vale e Azevedo & Maroscas, Lda

Diz-se, por aí, que Vale e Azevedo enganou o BPN – o tal que, segundo, também, o que se diz por aí, está em processo de nacionalização por estar à beira da falência – em dois milhões de euros.

Coisa simples, pelo que percebi…

Arranje-se uma empresa imobiliária, dita em dificuldades e à qual se garante ajuda financeira, peça-se um financiamento de 40 milhões de euros ao BPN, uma quantia elevada porque se fosse menos poderia levantar suspeitas, arranje-se uma apólice de seguro numa qualquer companhia de seguros francesa como garantia para o banco e uma empresa com conta bancária e escrita, digo eu, organizada.

- Talvez por já estar em dificuldades, o banco avançou com dois milhões de euros que, de acordo com as notícias, deram entrada na conta duma empresa que Vale e Azevedo gere a partir de Londres.

- A empresa imobiliária nem chegou a sentir um ténue odor do dinheiro e parece que apresentou uma queixa-crime junto do Ministério Público.

- A seguradora francesa disse que nunca ouviu falar de Vale e Azevedo e pôs-se a milhas deste imbróglio.

- Os dois milhões ficaram na conta da empresa de Vale e Azevedo.

Cheira a merda que tresanda, especialmente se tivermos em conta que, pelo que consta, o banco avançou com o dinheiro sem primeiro consultar a seguradora (uma perfeita duma imbecilidade que não cabe na cabeça nem dum gajo que não tenha a segunda classe) e que a tal imobiliária pagou a Vale e Azevedo um ano de rendas em Inglaterra, já depois de ter avançado com a tal queixa-crime.

As nossas prestações na Europa - 04

Dínamo de Kiev 1 - Porto 2

O Porto deu a volta ao resultado das Antas, voltou às vitórias e mantém as aspirações.

Sporting 1 - Shakhtar 0

Já se esperava e é um resultado normal.

Benfica 0 - Galatasaray 2

Uma merda dum resultado, coincidente com uma merda de jogo por parte duma merda duma equipa que não jogou a ponta dum corno.

Milan 1 - Braga 0

Mais um excelente jogo por parte do Braga que merecia tudo menos sofrer um golo, já no período de descontos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A vitória de Obama

Nas eleições presidenciais que já tinham um vencedor há muito anunciado, Barack Obama tornou-se no primeiro presidente negro na história dos Estados Unidos.

Após as eleições de 04 de Novembro de 2008, que registaram a maior taxa de participação desde 1908, um democrata volta à Casa Branca e tem a oportunidade de mudar várias páginas na história recente dos Estados Unidos.

O novo presidente conquistou, sem dúvida, a simpatia e confiança dos americanos.

Falta, agora, saber se o fará em relação ao resto da populaça mundial.

Momento lúdico VII

Durante o pacato jantar duma pacata família, a filha, de doze anos, desata num pranto e, com as mãos no rosto, comenta:

Tenho uma má notícia, papás. Já não sou virgem! Sou uma vaca!

Durante alguns segundos, fez-se um silêncio sepulcral, após os quais começaram as acusações mútuas:

Estava-se mesmo a ver, porra!” – avançou o marido contra a mulher – “É por te vestires como uma puta barata e andares, por aí, a piscar o olho ao primeiro cabrão que vês na rua.

Esta porra tinha mais era que acontecer, com a estupidez de exemplo de mãe que lhe dás todos os dias!


De seguida, vira-se para a filha mais velha, de vinte e poucos anos, e continua a disparar acusações:

E tu também és culpada, ó estúpida do caralho, que ficas ali no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado com pinta de chulo, à frente da menina!

A mãe não aguenta mais e grita:

Ai é?! Então e quem é o cabrão idiota que gasta metade do ordenado com putas e se despede delas à porta de casa? Ou pensas que as meninas e eu somos cegas?

Além disso, quem és tu para falar de exemplos? Logo tu, que, desde que assinaste essa merda da televisão por cabo, passas os fins-de-semana a ver pornografia barata e de quinta categoria para, depois, acabares na casa de banho a gemer e a grunhir!


Totalmente desconsolada, à beira de um colapso nervoso, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, a mãe pegou na mão da filhinha e perguntou-lhe baixinho:

E como é isso aconteceu, minha filha?

Entre soluços, a menina respondeu:

A professora tirou-me do Presépio! A Virgem agora é a Luísa e eu vou fazer de Vaquinha…

terça-feira, 4 de novembro de 2008

E se…?

É, muito provavelmente, um dado que passou despercebido a muita da populaça cá do burgo, e mesmo à populaça espanhola, mas reza a história que, em 1975, ou seja, um ano depois da fatídica mudança de página na história nacional, Espanha terá dito aos Estados Unidos que estava preparada para entrar em guerra com Portugal para travar o comunismo.

Consta que o último presidente dos governos de Franco, Carlos Árias Navarro, estava profundamente incomodado e preocupado com a transição para a democracia em curso cá no burgo, especialmente depois da tentativa de golpe de estado, levada a cabo por Spínola e seus compinchas, a 11 de Março.

Árias Navarro terá explicado aos americanos que estava a tomar as devidas precauções para que os acontecimentos cá do burgo não se estendessem ao outro lado da fronteira, que Portugal era uma séria ameaça para Espanha, não apenas pela evolução da situação nacional, mas pelo apoio externo que poderia ter, e que seria hostil ao país vizinho, e que a Espanha, como país forte e próspero, estaria disposta, se fosse necessário, a travar o combate anticomunista sozinha.

Ora, esse Árias Navarro foi um otário do pénis, um merdas que só disse coisas da boca para fora.

Devia era ter passado à acção, entrava em guerra com as forças cá do burgo, enfraquecidas à custa da guerra colonial, dava-nos um enxerto de porrada maior do que aquele que levara da Padeira, em tempos idos, e anexava o pequeno burgo a Espanha.

A esta hora, seriamos mais uma próspera província de Espanha, com direito a tudo o que daí pudesse advir e com um nível de vida francamente superior ao que temos.

Ridículo

Manuela Ferreira Leite exigiu que o Governo peça desculpas ao PSD por ter rejeitado, com um grande alvoroço, a proposta de pagamento das dívidas do Estado feita pelo partido laranja, anunciando, poucos dias depois, a mesma proposta, com grande alarido, pompa e circunstância.

Esta merda faz-me lembrar aquelas situações de quando um gajo era puto e nos obrigavam a pedir desculpa ao puto do lado por lhe termos escondido o estojo ou por lhe termos pregado uma rasteira no recreio.

Aliás, estou mesmo a ver o Sr. Sócrates, com um ar muito comprometido, a pedir desculpas à pseudo líder do PSD…

Combustíveis a menos de um euro

Não é cá no burgo, não senhor…

Os interessados, especialmente aqueles que, afortunadamente, vivem mais próximo da fronteira, deverão dirigir-se a Espanha, onde 65% das gasolineiras já vendem gasolina a menos de um euro e onde o preço médio da gasolina é, actualmente, de 99,6 cêntimos.

Simbolismo americano

Os dois pequenos municípios de Dixville Notch e Hart’s Location, duas localidades de New Hampshire, deram o pontapé de saída para as eleições norte-americanas, seguindo uma antiga e simbólica tradição.

Num universo de 120 votantes, Barack Obama confirmou o favoritismo que lhe é dado nas sondagens, o que não deixa de ser um bom presságio para o candidato democrata.

Só se forem loucos

Parece que um tal de Omar Osama Bin Laden, um dos filhos do líder da al-Qaeda, pediu asilo político em Espanha, pouco depois de aterrar em Madrid.

O rapazote, de vinte e oito anos de idade, auto afirma-se como sendo o “filho pacifista” de Osama Bin Laden e, segundo consta, já condenou, por várias vezes, as acções terroristas do papá.

No que me toca, estas palavras de auto definição leva-as o vento e mais facilmente acreditava numa ou outra patranha saída da boca da mãe da minha mulher do que neste gajo.

Os espanhóis que sigam o exemplo britânico que recusou o mesmo tipo de pedido, feito há algum tempo atrás através da embaixada do Reino Unido no Egipto.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fórmula Um 2008 - XVIII

GRANDE PRÉMIO DO BRASIL

02 de Novembro de 2008

FORMULA 1 GRANDE PRÉMIO DO BRASIL 2008


Circuito de São Paulo- 4 quilómetros e 309 metros
Recorde de Melhor Volta - J P Montoya, com o tempo de 1:11.473, em 2004


Resultados da prova

1º - Felipe Massa
2º - Fernando Alonso
3º - Kimi Räikkönen

Melhor volta - Felipe Massa, com o tempo de 1:13.736

O campeonato acabou com emoção até à última curva da última prova e, quando já nada o fazia prever, Lewis Hamilton, mercê duma sorte inacreditável, sagrou-se campeão, tornando-se no mais jovem piloto, na história da Fórmula Um, a conseguir o título.

Felipe Massa liderou, do princípio ao fim, a prova brasileira mas, quando já festejava a vitória e o título, Timo Glock, que manteve os pneus de piso seco quando recomeçou a chover, a seis voltas do fim, perdeu o controlo do seu Toyota na última curva antes da recta da meta e caiu da quarta para a sexta posição, permitindo a Hamilton ascender ao necessário quinto lugar, que perdera anteriormente, fruto de mais um erro sob pressão, para Sebastian Vettel.

São legítimas as dúvidas que assolam muitos seguidores dos meandros da Fórmula Um, sobre se Hamilton seria merecedor do ceptro de campeão.

A verdade é que o jovem piloto, que ingressou no grande circo da F1 no ano passado, protagonizou duas temporadas excelentes, rolando sempre nos primeiros lugares, e a verdade é que nos dois grandes momentos decisivos, Hamilton errou, fruto, certamente, da pressão a que foi submetido.

Mas a verdade é que todos os campeões têm, pelo menos em determinada altura das suas carreiras, a estrelinha da sorte do seu lado e o Inglês teve-a neste último GP de 2008.

Menos sorte tiveram, sem dúvida, David Coulthard e Robert Kubica, que se envolveram num acidente, logo no início da prova, deitando por terra quaisquer hipóteses de terminar a carreira de quinze anos com o aceno duma bandeira de xadrez, no caso do Escocês, e a oportunidade de acabar a temporada com mais um bom resultado, no caso do Polaco.

Uma última consideração sobre a temporada do Italiano Giancarlo Fisichella, cuja aposta na Force India não se mostrou a melhor.

É, de alguma forma, triste ver um piloto com as características de Fisichella, e habituados que o estávamos a ver entre os seis primeiros, nomeadamente quando tripulava o monolugar da Renault, a ser relegado para os últimos lugares do pelotão e a não conseguir sequer um único ponto durante toda a temporada.

Ao contrário do que muitos cépticos previam, a temporada de 2008 acabou por ser fértil em emoções, com corridas competitivas e bem disputadas, durante as quais acabaram por emergir alguns nomes menos sonantes mas com os quais o grande circo deverá contar para o próximo campeonato.

Finda a temporada de 2008, aqui ficam os resultados gerais no que toca ao campeonato de pilotos e de construtores.

Campeonato Pilotos

1º - Lewis Hamilton - 98 pontos
2º - Felipe Massa - 97 pontos
3º - Kimi Räikkönen75 pontos
3º - Robert Kubica75 pontos
5º - Fernando Alonso – 61 pontos
6º - Nick Heidfeld – 60 pontos
7º - Heikki Kovalainen – 53 pontos
8º - Sebastian Vettel – 35 pontos
9º - Jarno Trulli – 31 pontos
10º - Timo Glock – 25 pontos
11º - Mark Webber – 21 pontos
12º - Nelson Piquet, Jr. – 19 pontos
13º - Nico Rosberg – 17 pontos
14º - Rubens Barrichello – 11 pontos
15º - Kazuki Nakajima – 9 pontos
16º - David Coulthard – 8 pontos
17º - Sebastien Bourdais – 4 pontos
18º - Jenson Button – 3 pontos
19º - Giancarlo Fisichella – 0 pontos
20º - Adrian Sutil – 0 pontos
21º - Takuma Sato – 0 pontos
22º - Anthony Davidson – 0 pontos

Campeonato Construtores

1º - Ferrari - 172 pontos
2º - McLaren - Mercedes - 151 pontos
3º - BMW Sauber - 135 pontos
4º - Renault – 80 pontos
5º - Toyota – 56 pontos
6º - STR-Ferrari – 39 pontos
7º - Red Bull-Renault – 29 pontos
8º - Williams-Toyota – 26 pontos
9º - Honda – 14 pontos
10º - Force India-Ferrari – 0 pontos
11º - Super Aguri-Honda – 0 pontos (Retirou à quarta prova)

Mais informações aqui.

Nacionalização

Depois duma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, ontem, Domingo, Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, revelou à populaça que a nacionalização do BPN estava em curso, a primeira nacionalização dos últimos 30 anos.

A partir de hoje, e até à aprovação da medida pela Assembleia da República, o BPN fica sob gestão de dois administradores nomeados pela Caixa Geral de Depósitos para passar, posteriormente, a ser administrado, directamente, pela entidade bancária do Estado.

Em tempos de crise financeira mundial, o ministro garantiu que esta medida nada tem a ver com a mesma, mas antes com uma acumulação de perdas duvidosas, investigadas pela Procuradoria Geral da República, no âmbito da operação “Furacão”, fruto duma série de acções ilícitas levadas a cabo através de “off-shores” no Banco Insular, sediado em Cabo Verde.

Fica a dúvida sobre onde é que Estado vai buscar mais dinheiro para fazer face a este tipo de problemas…