sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Milhões ao Deus dará

Dizem as notícias que andam, por aí, uns quantos milhões de euros que ninguém reclama.

Dizem que, fruto duma marosca descomunal, o dinheiro começava a mexer em contas offshore, passando, depois, por dependências bancárias na Suíça, até regressar a Portugal, para ficar escondido em cofres espalhados sabe Deus por que bancos.

Dizem que, só nas primeiras buscas, os investigadores da "Operação Furacão" encontraram 2,5 milhões de euros em dois cofres num departamento secreto de um dos maiores bancos cá do burgo, dinheiro que nunca ninguém reclamou e que leva a que se fale já no maior processo de fraude económica jamais visto por estas bandas.

Estou-me a cagar se são euros lícitos ou ilícitos, procedentes de lavagem de dinheiro ou ganhos honestamente, fruto da venda de droga, armas, frangos, álcool ou diamantes, com factura ou sem factura.

Se ninguém os quer reclamar, a minha conta bancária está à disposição!

Tenho uma família para sustentar, as prestações da casa, da televisão e das máquinas para pagar, uma carro a precisar da reforma e uma série de locais, por esse mundo fora, que gostávamos, a minha mulher e eu, de conhecer.

Não se acanhem.

País sem oposição

A Eurosondagem fez mais uma consulta à populaça, da qual se conclui que o Partido Socialista volta a subir nas intenções de voto dos cidadãos cá do burgo, enquanto que o maior partido da “oposição” continua a descer.

Se as eleições se realizassem hoje, o partido do senhor Sócrates chegaria aos 41,8% dos votos, o que significa uma subida de 1,6% em relação ao mês transacto, ao passo que o PSD registaria um resultado de 32%, o que implica uma descida de 1,2% em relação a Outubro.

No seio dos outros, o CDS/PP e o Bloco de Esquerda registam subidas, enquanto que o PCP volta a descer para valores que igualam os alcançados pelo partido de Francisco Anacleto Louçã.

Já no que toca às personalidades, Cavaco Silva aparece em lugar de destaque, registando uma subida igual à conseguida pelo senhor Sócrates, cuja popularidade subiu, ao contrário do registo alcançado pelo executivo na sua globalidade.

Manuela Ferreira Leite continua a vir por aí abaixo e conseguiu registar uma descida superior à do próprio partido.

Quer isto dizer que o senhor Sócrates continua nas boas graças da populaça cá do burgo, apesar da imensa porcaria produzida ao longo do mandato, do mau estar que se vive no país e das inúmeras queixas por parte da sociedade.

Quer isto dizer que, mesmo que quisesse mudar de rumo e castigar o senhor Sócrates, a populaça continua de mãos e pés atados, sem uma alternativa credível ao governo socialista, que, se continuar a dar rebuçados, agora que vamos caminhando a passos largos para as eleições, pode muito bem voltar a conseguir uma maioria absoluta.

Quer isto dizer que Manuela Ferreira Leite foi, é e vai continuar a ser uma aposta falhada por parte do PSD, sem qualquer tipo de carisma que cative quem quer que seja que se queira ver livre do governo socialista.

E o que mais entristece muita gente é que não se vislumbra uma oposição forte e decidida capaz de fazer frente ao senhor Sócrates e seus compinchas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Marcas automóveis - Hummer


A história deste monstro todo-o-terreno começou em 1979 com a necessidade de desenvolver um veículo de uso múltiplo e altíssima mobilidade, capaz de satisfazer os mais altos padrões do exército dos Estado Unidos.

Em Julho de 1980, o protótipo M998 Series foi testado no deserto do Nevada e cerca de um ano depois foi designado para algumas operações militares, ao mesmo tempo que o exército americano assinou um contrato com a AM General para a entrega de mais veículos.

Dez anos depois o exército contava já com cerca de 150.000 unidades e o Hummer provou ser um recurso deveras valioso, especialmente na Guerra do Golfo onde foram utilizadas cerca de 20.000 destas viaturas.

Concretizado que estava o sucesso militar era chegado o momento de tirar proveito desse feito e a empresa começou o trabalho de design com vista à comercialização do Hummer no mercado civil.

O primeiro Hummer foi entregue em 1992 e, em 1993, o modelo começou a ser distribuído e vendido através duma rede de concessionários, ainda que fossem produzidas pouco mais de 600 unidades.

Em 1999, a General Motors adquiriu a marca Hummer, trocou o nome do modelo para Hummer H1 e, rapidamente, desenvolveu novos modelos para a marca, como o H2 e o H3, ambos com várias versões.

O Hummer, dito civil, começou por ser um carro considerado desconfortável, apesar das suas dimensões internas fazerem inveja a muitas cabines de camião, e albergava, somente, quatro passageiros, muito separados entre si, dando lugar de destaque à consola central que mais parecia a consola de um barco a motor, ocupando o espaço central dum lado ao outro.

Hoje em dia, com os novos modelos, o Hummer é visto como um verdadeiro monstro no mundo dos 4x4, capaz de proporcionar conforto aos seus ocupantes enquanto transpõe obstáculos impensáveis para outros veículos graças, por exemplo, ao espectacular ângulo de ataque de 72º.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fim do financiamento

A locadora financeira da Opel vai deixar de ter que fazer a partir de 1 de Novembro, uma vez que os serviços financeiros da General Motors anunciaram ontem que deixarão de realizar empréstimos automóveis em sete países europeus, incluindo Portugal e Espanha, devido às dificuldades no mercado dos empréstimos.

No caso cá do burgo, a medida vai afectar marcas como a Opel ou a Saab e quem quiser comprar uma viatura de qualquer marca do universo GM vai ter que bater com a nota ou ir procurar financiamento noutro sítio qualquer.

Gota a gota…

Os postos de combustíveis da Galp desceram o preço da gasolina e do gasóleo, uma decisão que espelha a quebra do valor do petróleo nos mercados internacionais.

Assim sendo, desde a meia-noite, a gasolina está mais barata três cêntimos, custando, agora, um euro e 27 cêntimos por litro, enquanto que o gasóleo desceu dois cêntimos para €1,17.

Em todo o caso, ainda falta muito para chegar ao nível de preços praticados, por exemplo, em Espanha.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Continuamos a ser diferentes

Os meios de comunicação social dizem, à boca cheia, que os preços da produção, no geral, estão em queda mas, apesar desta tendência, os valores de bens essenciais, como o arroz, o leite e a carne, não só não baixam mas, no caso do arroz, até podem vir a aumentar.

Nos casos específicos do leite e da carne, os produtores garantem que têm vindo a cobrar menos à indústria transformadora e que não entendem porque é que esta redução ainda não chegou às casas da populaça cá do burgo.

No que toca ao pão, cujo preço deverá vir a aumentar, o ministro da Agricultura já disse que a subida não se justifica, tendo em conta a descida dos valores do trigo e da farinha nos mercados internacionais.

No meio de tudo isto, quem continua sem perceber nada desta merda é a populaça.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Revoltante

Hoje, pela manhã, li, numa das publicações diárias gratuitas, que o SNS (Serviço Nacional de Saúde) comparticipa integralmente as cirurgias de mudança de sexo, operações que necessitam, aliás, da aprovação e duma licença especial por parte da Ordem dos Médicos.

Pelos vistos, enquanto que noutros países este tipo de operação pode ser feito em qualquer hospital privado, com um custo que andará entre os 10 e os 15 mil euros, cá no burgo a cirurgia para a mudança de sexo é, obrigatoriamente, realizada num hospital público, sendo totalmente comparticipada pelo Estado, ou seja, pelos idiotas que somos todos nós, os que pagamos os nossos impostos.

Esta merda é ridícula, vergonhosa e deixa um gajo indignado, especialmente quando é bem conhecida a situação de listas de espera e outras merdas que contribuem para que a populaça cá do burgo não tenha acesso a um sistema de saúde condigno.

Então alguma vez essa cambada de fufas e paneleiros que andam, por aí, a fazer manifestações em prol do casamento entre sujeitos do mesmo sexo e da igualdade de direitos de paternidade e de adopção, têm ar de quem está a sofrer de algum tipo de patologia, cuja cura passe por uma operação merecedora de ser comparticipada na totalidade?

Porrada manipulada

O caso das alegadas agressões à mãe da Joana, a tal menina desaparecida, promete dar que falar.

A mulher diz que os agentes da PJ a encheram de porrada para a obrigar a falar; eles dizem que antes pelo contrário e o advogado chega a insinuar que as imagens apresentadas pela parte contrária podem ter sido manipuladas por computador.

O advogado de defesa dos inspectores da PJ questiona, ainda, o timming para a apresentação destas imagens, uma vez que teria toda a lógica que tivessem sido apresentadas aquando do julgamento da tal Leonor Cipriano e do tio da criança que culminou com a condenação da mulher por homicídio e ocultação de cadáver.

Já hoje, o raio da mulher vai a tribunal dizer que foi agredida mas que não sabe se consegue identificar os inspectores que, diga-se de passagem, entravam na sala, onde estava a ser interrogada, às catadupas e iam-se revezando.

Vai de porrada nessa gaja para lhe avivar a memória e uma coisa é certa… O corpo da criança continua desaparecido.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

As nossas prestações na Europa - 03

Hertha Berlin 1 – Benfica 1

O tal Di Maria ainda colocou o Benfica na frente, no início da segunda parte do jogo, mas os vinte minutos finais, durante os quais os encarnados não jogaram a ponta dum pénis, permitiram aos alemães recuperar e empatar o jogo.

Braga 3 – Portsmouth 0

Excelente jogo por parte dos bracarenses, que golearam o carrasco do Guimarães.

Porto 0 – Dínamo de Kiev 1

A melhor equipa cá do burgo, pelo menos a que tem mais potencial a nível internacional, mais parecia a selecção lusa a jogar e o resultado só não foi mais dilatado por sorte.

Shakhtar 0 – Sporting 1

O leões conseguiram pontos preciosos no terreno do adversário, o que é sempre de louvar, e a populaça sportinguista está toda contente de ver que o Liedson continua – dizem eles – a fazer a diferença.

Mau “timming”

Sexta-feira, 14h30, palestra num auditório algures em Lisboa.

Tendo em conta factores como o cansaço acumulado da semana, o facto de que hoje é dia de Cozido à Portuguesa, na tasquinha perto do escritório, e a moleza que, normalmente, assola o corpo depois do almoço, a hora não é a mais conveniente e tenho um enorme receio de adormecer durante o monólogo que se avizinha.

Mas, como diz o meritíssimo amigo JT, se o ministro Lino pode adormecer durante o discurso do estimado Presidente cá do burgo, quem é que vai reparar se o produtor Johnnyzito passar pelas brasas durante a prosa a que vai ser sujeito?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Marcas automóveis - Opel

OPEL


A história da Opel remonta a 1862, quando Adam Opel transformou o seu negócio artesanal numa empresa industrial que construía máquinas de costura e bicicletas.

Com a morte de Adam Opel. Em meados de 1895, a empresa passa para o controlo dos seus filhos e, no virar do século, a Opel associa-se à Lutzmann para iniciar a produção automóvel, união que dura dois anos antes da Opel começar uma nova parceria, desta feita com a marca francesa Darracq.

Em 1906, a Opel começa a produzir automóveis da sua autoria, tendo lançado o Opel 4/8 cv em 1909, modelo que ficou conhecido como o "Carro do Médico".

O facto deste e outros modelos serem disponibilizados a um preço muito económico, foi em grande parte responsável por a Opel se tornar na maior produtora de automóveis da Alemanha em 1914.

Em 1924, com um investimento de um milhão de marcos em ouro, a Opel introduziu a primeira linha de montagem em série na Alemanha, um processo revolucionário que trouxe vantagens substanciais aos clientes da marca.

O primeiro modelo a sair das novas linhas de montagem foi o "Laubfrosch" também conhecido por "Raineta", um Opel 4/12 cv.

Graças à descida dos custos, possível face ao aumento do volume de produção e ao acréscimo da procura, a marca conseguiu baixar o preço inicial de 4500 marcos para apenas 1990, em seis anos.

Muito do seu sucesso deveu-se à estratégia comercial adoptada e, em meados de 1929, a Opel tornou-se na primeira companhia automóvel a estabelecer uma seguradora e uma empresa de financiamento para vendas a prestações.

A crise económica dos anos 20 levou os irmãos Opel a procurar um sócio capaz de reforçar a estabilidade da companhia e, em Março de 1929, associaram-se à General Motors (GM), tornando-se a maior empresa automóvel do mundo na accionista maioritária da Opel, ainda que lhe conferindo total autonomia.

Em 1935 a Opel iniciou a produção do lendário Opel Olympia, o primeiro carro alemão fabricado, em série, com estrutura e carroçaria totalmente chapeadas.

Paralelamente, a Opel ia acumulando sucessos de vendas internacionais, já que ligação à GM lhe tinha aberto o acesso ao mercado mundial, possibilitando o estabelecimento de novas sucursais no Japão, na China e em vários países da América do Sul.

Depois de ver a sua produção interrompida por causas da guerra, o Olympia foi fruto de um “restyling” e continuou a ser o porta-estandarte da Opel durante anos.

Em 1962, no centésimo aniversário da fundação da companhia, a Adam Opel AG inaugurou uma segunda fábrica em Bochum, de onde surgiu o novo Kadett.

Paralelamente, durante os anos 60, e face à procura de modelos desportivos, a Opel lançou o Coupé GT, um carro com um comportamento mais dinâmico.

Cerca de trinta anos, e muitas novas versões, separam o velhinho Kadett do seu sucessor, o Opel Astra, lançado em 1991 e que continua, actualmente, em produção.

Com a crise petrolífera da década de 70, a Opel viu-se obrigada a lançar novos modelos, tendo em vista um mercado com menores consumos de combustível e menores emissões para a atmosfera, e, em 1982, lançou o Opel Corsa, que se tornou no modelo mais bem sucedido da marca ao longo das suas diversas gerações, e que continua em produção.

Pelo meio, ficam modelos como o mítico Rekord, o Ascona, o Opel Manta, o Senator, o coupé Monza, o Opel Omega, o excelentemente bem sucedido Vectra e, no campo dos todo-o-terreno, o Opel Frontera, todos eles modelos que contribuíram para o êxito inequívoco da marca de Rüsselsheim.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Muitos € vs. poucos €

A OCDE lançou mais um daqueles estudos catitas, que dizem muito sobre a sociedade cá do burgo, onde se volta a concluir o que já era certo e sabido…

Cá no burgo, os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres e fecundados.

Créditos parados, malparados e afins

Já cá se sabia mas os números falam mais alto, tipo aquele anúncio do algodão que não engana.

No que toca ao crédito à habitação e ao consumo, o parado, malparado e afins subiu 26,5% em relação aos números do ano passado.

Já no mundo empresarial, o incumprimento aumentou cerca de 37% e já há construtores que estão a falhar os pagamentos à banca.

Certo, certo é que, pelo menos, vinte e três mil famílias cá do burgo deixaram de pagar aos bancos as prestações das casas, ainda que seja no crédito ao consumo onde se verificam os maiores níveis de incumprimento que, em rigor, deverá ser bem maior, já que nas contabilidades recentemente anunciadas não entram, por exemplo, aqueles créditos porreiros que tantas instituições oferecem, por telefone, à populaça.

domingo, 19 de outubro de 2008

Fórmula Um 2008 - XVII

GRANDE PRÉMIO DA CHINA

19 de Outubro de 2008

2008 FORMULA 1 SINOPEC CHINESE GRAND PRIX


Circuito de Shanghai- 5 quilómetros e 451 metros
Recorde de Melhor Volta - M Schumacher, com o tempo de 1:32.238, em 2004

Resultados

1º - Lewis Hamilton
2º - Felipe Massa
3º - Kimi Räikkönen

Melhor volta - Lewis Hamilton, com o tempo de 1:36.325

Campeonato Pilotos

1º - Lewis Hamilton - 94 pontos
2º - Felipe Massa - 87 pontos
3º - Robert Kubica- 75 pontos

Campeonato Construtores

1º - Ferrari - 156 pontos
2º - McLaren - Mercedes - 145 pontos
3º - BMW Sauber - 135 pontos

A única coisa que faltou a Hamilton no GP da China foi conseguir o título antecipado, já que, desde a obtenção da pole-position até ao primeiro lugar no final da corida, passando pela melhor marca obtida durante a contenda, este foi um fim-de-semana de sonho para o jovem piloto britânico.

Felipe Massa esteve sempre relegado no terceiro lugar, atrás do seu companheiro de equipa Kimi Räikkönen que, à quadragésima nona volta e por ordens da equipa Ferrari, deixou passar o brasileiro para que este pudesse ficar com o segundo lugar e manter vivas as esperanças da obtenção do título no próximo GP.

Fernando Alonso mostrou, novamente, que tem vindo a subir de rendimento, a par com o Renault F1, ao conseguir a quarta posição, sempre a pressionar o terceiro lugar.

Quanto a Robert Kubica, viu desvanecerem-se as ténues possibilidades que ainda tinha de alcançar o título, ao ficar com a sexta posição, atrás do companheiro de equipa Nick Heidfeld.

Como resumo, a corrida não deu o título a Hamilton mas permitiu-lhe afastar o fantasma do resultado de Fuji (no passado fim-de-semana) e permite-lhe encarar a prova do Brasil, a derradeira deste campeonato, com o à vontade de quem só precisa de 4 pontos, ou seja, um quinto lugar, para ser campeão, independentemente do resultado que venha a ser conseguido por Felipe Massa.

Próximo Grande Prémio a 02 de Novembro no Brasil.

Mais informações aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma questão de visibilidade

A vida está complicada, e esta coisa da crise não tem ajudado a nada, mas, para muitos, a vida pode mudar com um simples golpe de visibilidade a nível nacional e/ou internacional.

É o do tal canalizador, de sua graça Joe Wurzelbacher, que teve a feliz ideia de questionar Barack Obama em frente às câmaras de televisão, facto que o projectou para as luzes da ribalta, primeiro por ser um exemplo de trabalhador e, posteriormente, por se vir a saber que, afinal, não tem licença para exercer a actividade à qual se dedica e que, para além disso, deve uns quantos dólares de impostos ao estado americano.

Daqui para a frente, Joe ainda pode ter esperança de angariar mais uns dólares, se tiver a esperteza de começar a cobrar, feito estrela de cinema, cada vez que apareça nas televisões e/ou revistas.

A vida está complicada e este pode ser um exemplo a seguir, tendo, para mais, em conta que, ao contrário do Joe, não devo nada ao fisco.

Assim sendo, vou saber por onde pára o Sr. Sócrates, vou lá ter com ele – ainda que tenha que arranjar uma solução para passar pela sua apertada segurança – e vou fazer um esforço imensurável em estar ao seu lado, enquanto o questiono sobre uma qualquer questão relevante para a populaça cá do burgo.

Depois é só esperar que venha de lá a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, dizer que o Sr. Sócrates teve que responder, contrariado, à questão daquele gajo que o interpolou, esperar que tal facto seja referido nas televisões nacionais (só nas nacionais porque o resto do planeta está-se nas tintas para as politiquices mesquinhas cá do burgo) e pedir o que me é devido pela comercialização da minha imagem.

No mínimo deve dar para pagar umas quantas despesas ou, quem sabe, umas quantas prestações da casa, o que já seria muito bom.

Ficarei conhecido como Johnnyzito, o produtor.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Porra! Cheira tu!

Agradecimentos

Ao blog O Bom Gigante, pelo link feito ao Sempre a Produzir.

Selecção Nacional de Futebol

Portugal 0 - Albânia 0

Ontem, a meio da tarde, lembrei-me que a nossa estimada selecção de futebol ia jogar, lá mais para a noite, com vista ao apuramento para o Mundial de 2010.

Na altura, comentei com o ilustríssimo JT – profundo conhecedor destes meandros futebolísticos, além de outras áreas desportivas às quais se dedica actualmente – que Portugal ia perder…

Portugal não perdeu mas, tendo em consideração a grandiosa merda que produziu em campo, merecia ter passado por essa humilhação, depois de ter levado uma sublime lição sobre dedicação e empenho, dada por uma equipa considerada modesta e sem peso no futebol internacional e que, ainda por cima, se viu reduzida a dez jogadores durante mais de metade do jogo.

Os dez gloriosos que jogaram contra as estrelas lusas mostraram uma frescura invejável, um excelente entrosamento e uma força de vontade invejáveis.

Como dizia um dos comentadores, sem dúvida cheio de razão, não há pachorra, a mesma pachorra que faltou, e deve continuar a faltar, ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, que, inclusive, saiu do estádio de Braga antes do fim do jogo, visivelmente chateado.

Esta atitude, a par com o facto de ninguém, responsável ou irresponsável, ter aparecido na zona de entrevistas rápidas para tecer os primeiros comentários, dá mais que pensar do que o OE 2009 e deixa, no ar, um clima tenso e de suspeição.

Quanto a Carlos Queiroz, a esta hora deve estar a repensar na sua vida e no bem que estava no Manchester United.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Lido noutros blogs

- À mesa, n’O Dono da Loja
- As sondagens valem o que valem, mas…, no Do Contra
- Só visto… e revisto, no Mais Actual
- Até tu, Pachecus?!?, no Activismo de Sofá
- Meninos do coro, no Lóbi
- Natal antecipado para António Costa, n’O País do Burro
- A maçada, no Portugal dos Pequeninos
- O verdadeiro problema, no Tomar Partido

Desculpa ridícula

Manuela Ferreira Leite, a pseudo líder do PSD, respondeu a todos quantos a acusam de se remeter demasiadas vezes ao silêncio, dizendo que o partido laranja é uma equipa e que nessa equipa não deve falar apenas o presidente.

Quer isto dizer que qualquer cidadão militante do PSD, com as quotas em dia, pode vir a público manifestar a sua opinião sobre qualquer tema nacional ou internacional?

A pseudo líder esquece-se que uma das funções do presidente do partido é unir as vozes discordantes e ser o porta-voz – a uma só voz – das posições que são tornadas públicas.

Com esta brilhante e esfarrapada afirmação, Manuela Ferreira Leite demonstra que não tem carisma nem capacidade de liderança para estar à frente do maior partido da oposição cá do burgo.

OE 2009 – Aumentos e agravamentos

Como seria de esperar, os sindicatos cá do burgo não estão de acordo com o aumento salarial proposto no orçamento para 2009 (2,9%), uma vez que consideram que o poder de compra da populaça não é reposto.

Não sou sindicalista, mas estou de acordo quando dizem que o aumento é ridículo, especialmente quando se ouve dizer que a electricidade, por exemplo, vai aumentar entre os 4,5% e os 7%, para valores muito acima do valor da inflação para 2009, que o Governo prevê que se fixe nos 2,5%.

Estou de acordo, porque o que me interessa, tal como a uma grande parte da populaça, é a quantidade de euros de que disponho todos os meses para fazer face às despesas correntes do agregado familiar.

As regras mudaram

Aquela célebre máxima de que o cliente tem sempre razão, deixou de fazer sentido nos dias de hoje.

A coisa não é bem assim e as novas regras ficaram bem claras quando vem a publico a notícia de que um taxista disparou, duas vezes, sobre um cliente, só porque, no fim do trajecto, este comentou que o valor que o taxista lhe estava a cobrar era superior ao que normalmente pagava.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fundo de investimento imobiliário habitacional

De acordo com alguns meios de informação, o Orçamento de Estado para 2009 vai incluir um tal dum “fundo de investimento imobiliário habitacional”, uma medida que visa auxiliar as famílias que tenham dificuldade em pagar a prestação da casa.

Pelos vistos, a medida “transforma”, durante alguns anos, a prestação que se paga ao banco numa simples renda de valor mais baixo.

Segundo as mesmas fontes informativas, em caso de incumprimento no pagamento das prestações, o banco torna-se dono do imóvel (coisa que já acontecia) e arrenda-o à mesma pessoa ou vende-o ao estado, que faz, por sua vez, um contrato de arrendamento, sendo que, em ambos os casos, os arrendatários têm opção de compra da casa, ao fim de 10 anos, sendo celebrado um novo crédito para o efeito.

Parece ser que se para as famílias é uma garantia de que não perderão a casa com tanta facilidade, para os bancos a medida governamental permite diminuir o crédito malparado, uma vez que o fundo é assegurado por capitais do Estado.

Consideremos um exemplo prático:

A família A entra neste enredo pela fórmula de que é o banco a funcionar como senhorio e vai pagando até que, mesmo com estas benesses, deixa de pagar durante alguns meses.

Para o banco, tudo bem porque o estado garante o capital em dívida; para a família A, tudo mal porque o mais certo é que o estado lhe caia em cima, de modo a recuperar o dinheiro, certamente com juros.

Se, por outro lado, a família A entrar no enredo pela fórmula de que é o próprio do estado o senhorio do imóvel e, por algum motivo, deixar de pagar a renda devida, o estado vai, com toda a certeza, porque o mesmo se passa com quem não paga, por exemplo, os impostos, cair-lhe em cima, de modo a recuperar o dinheiro, certamente com juros.

A única diferença é que deixa de haver o empecilho, chamado banco, a aparecer na equação.

De resto, a família A continua a ser a fecundada, estando, ainda para mais, a pagar por uma coisa que, pelo menos durante dez anos, não pode considerar como seu património.

Não seria mais fácil para todos baixar as taxas de juro aplicáveis aos créditos à habitação de modo a garantir o pagamento das prestações devidas pela populaça e assegurar a necessária liquidez das instituições bancárias, em vez de andar com estas merdas do tira e põe, e dá cá que é meu e não é nosso porque eu é que pago e tu tens que me pagar a mim e dar um bocadinho àquele ali?

NOTA – Veio a publico a notícia de que o fisco – leia-se estado – vai apreender o carro a quem não paga impostos. Então, se a família A não pagar as prestações da casa?

O habitual cenário negro

Como já vem sendo habitual, nestes meandros europeus, este pequeno burgo deixa muito a desejar, seja qual for o assunto.

Desta vez é a Federação Europeia das Vítimas da Estrada que traça um cenário deveras obscuro para Portugal no que toca à segurança rodoviária, algo que já cá se sabia mas que nunca é demais recordar.

Na reunião que teve lugar em Barcelona, o representante cá do burgo – Manuel João Ramos, da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados – que foi, aliás, nomeado para um dos três cargos de direcção da dita federação, deparou-se com a má imagem detida por Portugal no que toca a problemas europeus a nível de sinistralidade.

O mesmo senhor adiantou, ainda, que a Federação - que tem assento junto da Organização Mundial de Saúde - está a ponderar fazer uma queixa ao Conselho de Segurança Rodoviário Europeu para que seja retirado a Portugal o prémio que lhe foi atribuído por causa da redução do índice de números de mortos na estrada, devido ao que consideram serem falsas estatísticas.

Surdez precoce

Parece que há um parecer, emitido pelo Comité Científico dos Riscos para a Saúde Emergentes e Recentemente Identificados – nome grande como o pénis e que deve corresponder a mais um daqueles departamentos criados para proporcionar mais uns tachos – que revela que os utilizadores compulsivos daqueles pequenos aparelhometros leitores de música, tão em voga nestes últimos tempos, podem vir a sofrer de lesões auditivas permanentes, caso oiçam musicol a altos berros durante mais do que uma hora por dia.

A coisa não é imediata, porque ainda pode levar uns anos até se começar a notar a tal perda de audição, mas é certa e não é preciso ser nenhum cientista para chegar a esta brilhantíssima conclusão.

Basta ser utilizador habitual de transportes públicos e levar com a música da populaça que nos rodeia, tal e qual como se levássemos, nós próprios, uns auriculares enfiados nos ouvidos.

Volta Bagão

O ex-ministro das finanças, Bagão Félix, diz que, se fosse ele a elaborar o Orçamento de Estado para 2009, devolveria às famílias cá do burgo a diferença entre o que pagavam à um ano atrás pelo empréstimo para a habitação e o que pagam actualmente.

Qual Ferreira Leite, qual quê!

Com medidas destas, Bagão Félix a primeiro-ministro, já!

domingo, 12 de outubro de 2008

Selecção Nacional de Futebol

Suécia 0 – Portugal 0

Uma selecção apática, com um jogo muito atabalhoado e pouca criatividade, no seio da qual foi notória a falta de Deco lá para os lados do meio campo.

Fórmula Um 2008 - XVI

GRANDE PRÉMIO DO JAPÃO

12 de Outubro de 2008

2008 FORMULA 1 FUJI JAPANESE GRAND PRIX



Circuito Fuji Speedway - 4 quilómetros e 563 metros
Recorde de Melhor Volta - n.d.

Resultados

1º - Fernando Alonso
2º - Robert Kubica
3º - Kimi Räikkönen

Melhor volta - Felipe Massa, com o tempo de 1:18.426, o que constitui novo recorde do circuito

Campeonato Pilotos

1º - Lewis Hamilton - 84 pontos
2º - Felipe Massa - 79 pontos
3º - Robert Kubica- 72 pontos

Campeonato Construtores

1º - Ferrari - 142 pontos
2º - McLaren - Mercedes - 135 pontos
3º - BMW Sauber - 128 pontos

Se ninguém esperava que Fernando Alonso vencesse no passado GP de Singapura, muito menos seria de esperar que vencesse duas corridas consecutivas, mas o espanhol aproveitou, da melhor maneira, o início caótico da corrida e a primeira paragem nas boxes, onde ultrapassou o primeiro líder da prova, Robert Kubica, para conseguir um triunfo tranquilo.

Hamilton, que detinha a “pole position” terminou fora dos pontos – em décimo segundo lugar – depois de sofrer uma penalização por ter tocado em Räikkönen na primeira curva após a partida e, mais tarde, por ter feito um peão na sequência de um outro toque, desta feita, provocado por Felipe Massa.

Kubica fez uma corrida espectacular e muito agressiva, o que lhe permitiu amealhar mais oito pontos para o campeonato, onde mantém um confortável terceiro posto.

Com estes resultados, a corrida ao título continua acesa e as duas ultimas provas do campeonato, China e Brasil, vão ser determinantes para Hamilton e Massa.

Próximo Grande Prémio a 19 de Outubro na China.

Mais informações aqui.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Alertem o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)

Corre o rumor de que existe uma certa probabilidade deste pequeno burgo vir a levar com o mosquito responsável pela doença de Dengue, já que o nosso clima começa a assemelhar-se ao clima tropical, ideal para o desenvolvimento do bicho, devido ao aquecimento global.

Mais um exemplo Espanhol

A actual conjectura económica, que também se faz sentir em Espanha, levou a que o governo do Sr. Zapatero anunciasse uma série de medidas, entre as quais a decisão de cortar nos empregos para imigrantes, que é como quem diz, cortar com a imigração e o excesso de populaça oriunda de outros países.

Um exemplo a seguir pelo estado cá do burgo.

Baixem, baixem mais

De repente, o Sr. Trichet passou a acordar mais bem disposto e decidiu baixar as taxas de juro directoras, numa de acalmar o sistema bancário europeu, o que pode, e deve, levar à descida da Euribor.

Será?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Globalmente falando

A crise mundial chegou e, aparentemente, veio para ficar durante algum tempo, para mal dos pecados de muita populaça mundial.

A Islândia, pequeno país cotado entre os mais ricos do mundo, tem-se revelado muito vulnerável e enfrenta uma crise financeira brutal, graças ao endividamento excessivo à banca e às proporções desmesuradas a que chegou o crédito mal parado, o que levou o terceiro maior banco do país, o Glitnir, a ser nacionalizado na semana passada, depois de ter declarado falência técnica.

O primeiro-ministro lá do sítio já veio a publico admitir que todo o sector bancário pode desmoronar, o que pode levar ao colapso total da economia e à falência do estado islandês. Numa palavra, bancarrota.

Entretanto, a Espanha já seguiu as pisadas de outros países, como a França e o Reino Unido, e, depois de reunir de emergência com as entidades financeiras, o governo espanhol decidiu aumentar o fundo de garantia dos depósitos e prometeu injectar liquidez nos mercados, com o objectivo de reforçar a confiança dos espanhóis e dos empresários no sistema financeiro de Espanha, depois do pânico que se verificou nas bolsas europeias.

Noutras zonas mais longínquas, o Banco do Japão anunciou mais uma injecção de um bilião de ienes (7,25 mil milhões de euros) no sistema bancário do país para prevenir a falta de liquidez perante a crise financeira mundial, intervindo no mercado pelo décimo quinto dia útil consecutivo, ao mesmo tempo que, nos Estados Unidos, Bush já avisou que vai demorar algum tempo até que o plano de ajuda ao sistema financeiro – o Plano Paulson – consiga recuperar a economia dos Estados Unidos.

Enquanto isso, e quando o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, assegura que a instituição vai continuar a injectar liquidez no sistema bancário pelo tempo que for necessário, os países da União Europeia discutem a possibilidade de aumentar de 20 mil para 100 mil euros, por pessoa, o mínimo de garantia dos depósitos em caso de falência dos bancos, uma medida que poderá não merecer consenso entre os ministros das finanças dos 27, já que os países mais pequenos podem ter problemas de orçamento para garantir este novo limite.

Quem leia estas linhas pode começar a pensar que a economia mundial está fecundada e que a economia cá do burgo – leia-se a bela merda de economia – vai continuar de mal a pior, fruto da nossa dependência em relação ao exterior.

Desiludam-se os mais cépticos e descrentes, porque o grande Portugal conta com Teixeira dos Santos, o maior carola à face da terra, no que toca ao tema economia.

Aliás, é difícil entender como é que Teixeira dos Santos se presta a ficar como Ministro das Finanças cá do burgo, porque, com o seu profundo conhecimento e visão sobre a economia global, merecia, sem dúvida, uma posição de altíssimo gabarito a nível mundial.

Teixeira dos Santos está decidido a contrariar a crise mundial e a tornar o nosso pequeno burgo numa super potência económica, sem perceber que a populaça está mais preocupada com o desemprego, com o aumento de cidadãos trabalhadores com salários em atraso ou com o facto de chegar ao fim do mês sem dinheiro para fazer face aos compromissos assumidos.

O governo diz que aguarda pelos resultados da tal reunião dos 27, mas o ministro Teixeira dos Santos já garantiu, inclusive mais do que uma vez, que os depósitos da populaça lusa, qualquer que seja o banco a operar em Portugal, estão garantidos, independentemente do conteúdo das propostas que venham a ser aprovadas.

Ou seja, mesmo quem tenha alguns euros depositados numa qualquer dependência nacional dum qualquer gigante económico estrangeiro, que já ficou provado que são vulneráveis e podem, com facilidade, entrar em falência, pode ficar descansado porque o estado português garante o montante em causa.

O cidadão ainda pode ficar na dúvida e perguntar-se onde é que diabo o governo vai buscar tanto dinheiro, de modo a dar-se ao luxo de ter esta tranquilidade de espírito.

Na realidade, nem vale a pena pensar muito sobre o assunto, porque a resposta está à frente dos nossos narizes, e a resposta não são, contrariamente ao que muitos leitores poderiam pensar, os impostos que a populaça paga.

A resposta está nas grandes obras que o estimado governo persiste em levar para a frente, contrariamente ao considerado por outros carolas nestas andanças.

O governo do Sr. Sócrates, na pessoa de Teixeira dos Santos, na qualidade de cartola supremo da economia, não cede a conselhos de outros para repensar os grande investimentos projectados para os próximos anos, por considerar que são projectos necessários ao futuro do país, uma vez que são estruturantes e capazes, por si só, de aumentar a capacidade do burgo, reagir a crises e ajudar ao desenvolvimento sustentável.

Numa altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai rever em baixa as previsões de crescimento da economia mundial, não se entende como é que os lideres mundiais não olham para o exemplo luso ou não dão ouvidos às ideias do nosso Ministro das Finanças, já que, afinal de contas, a solução é simples e passa por gastar mais (e, provavelmente, dinheiro que não se tem) em tempos de verdadeira crise, ou seja, quando se deveria gastar menos.

Globalmente falando, o mundo está erradamente fecundado e deveria era olhar para o exemplo do Ministro das Finanças deste (economicamente falando) insignificante país, um fiel seguidor da célebre máxima “a crise é para os outros”.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Justiça supremamente mal parida

Quando a (in)justiça se mistura com casos que envolvam crianças, não há justiça que valha e mais valia os acusados serem julgados em praça publica e a sentença executada por um pelotão de execução.

Tinha pensado escrever qualquer coisa sobre a situação ridícula que as três crianças belgas e a mãe estão a viver, depois de se saber que um idiota qualquer, com a mania que deve ser juiz, só permite o seu regresso ao país de origem depois de ouvir a versão da mãe e, cúmulo dos cúmulos, obter a autorização do pai, o tal cabrão que desviou as filhas, as obrigou a mendigar e que, pelo comportamento que teve, se encontra detido numa qualquer prisão lusa.

Se tudo for como se diz, o caso é ridiculamente estúpido e prova que muito há a fazer para que haja verdadeira justiça cá no burgo.

No entanto, houve outra notícia que me chamou a atenção e que mete a anterior num chinelo…

Uma filha da puta qualquer, que trabalhava, imagine-se, como “baby-sitter”, no Club Med da Balaia, tinha sido condenada a 20 anos de prisão por ter atirado a filha recém-nascida ao mar, dentro dum saco do lixo, cuja autópsia permitiu perceber que a bebé ainda sobreviveu, em agonia, durante oito horas.

Agora, vêm uns caralhos quaisquer dum Supremo reduzir a pena (mal aplicada porque esta gaja merecia a morte lenta por afogamento) à tal puta sem escrúpulos para uns miseráveis quatro anos, tudo porque a defesa da puta diz que o infanticídio foi cometido sob a influência perturbadora do parto e que a puta tinha a atenuante de ter sido vítima de abusos sexuais na sua infância.

Nem vale a pena tentar comentar porque pensar numa porra destas deixa um gajo deveres incomodado e com vontade de enfiar um martelo pneumático pelo cu adentro da puta assassina e de todos os que com ela pactuam.

Prisão

Mário Machado, o líder da extrema-direita cá do burgo, foi condenado a quase cinco anos de prisão.

Não está em causa concordar, ou não, com as convicções deste grupo radical e/ou com a maneira de como as põem em prática, mas certas ocasiões existem em que a populaça, certamente, deve pensar sobre o estado das coisas que a rodeia.

Afinal de contas, o rapaz só chamou a televisão lá a casa para mostrar o arsenal de armas que, orgulhosamente, possuía, numa demonstração de carácter vincado dum gajo que tem os ditos cujos no sítio para assumir, sem qualquer receio, o seu ponto de vista.

Mal comparado, o mesmo aconteceu com um tal ucraniano que também tinha um verdadeiro arsenal bélico num qualquer apartamento.

Um leva com 4 anos e 10 meses de prisão; o outro sai em liberdade e é-lhe pedido que faça o favor de se apresentar, periodicamente, na esquadra mais próxima.

Sabe Deus e Mário Machado, e são contas entre eles, quantos gajos é que o líder radical já despachou, seja à porrada, à paulada ou usando outro qualquer método coercivo.

Sabe Deus e mais uma catrefada de escumalha, e são contas entre eles, quantos assaltos, recorrendo a violência, quantas violações, quantos velhos molestados, quantos tiroteios e quantos cidadãos inocentes foram, à sua custa, parar ao hospital.

Um vai parar à prisão; os outros continuam, por aí, em liberdade, a gozar com a populaça e, tantas vezes, a usufruir do rendimento mínimo, sem fazer a ponta dum cu pelo burgo que ainda tem que ter a santa pachorra de conviver com este tipo de escória.

As nossas prestações na Europa – 02

Sporting 2 – Basileia 0

A equipa de Alvalade foi, sem dúvida, mais forte e mereceu o triunfo, ainda que não se livrasse dumas valentes assobiadelas, especialmente durante a primeira parte.

Arsenal 4 – Porto 0

Um resultado anormal, tendo em conta o reconhecido valor do Porto, ainda que o adversário se chame Arsenal. Ainda assim, a equipa azul e branca mantém as aspirações no grupo.

Benfica 2 – Nápoles 0

O Benfica deu a volta ao resultado negativo que trazia de Itália e passou à fase seguinte com uma boa exibição.

Guimarães 2 – Portsmouth 2

Depois duma boa exibição e um resultado que lhe permitia empatar a elimininatória, o Guimarães não aguentou a pedalada e permitiu que o gigante Peter Crouch marcasse por duas vezes, acabando, desta forma, com todas as aspirações do clube nacional.

Artmedia 0 – Braga 2

O Braga limitou-se a confirmar o excelente resultado que levava do jogo realizado cá no burgo.

Valência 2 – Marítimo 1

Por momentos, a equipa espanhola tremeu, mas deu a volta por cima e eliminou a equipa nacional.

Heerenveen 1 – Setúbal 1

A eliminação já tinha começado no jogo do Bonfim.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Populaça futura

É triste, mas, a verdade é que a populaça lusa é uma porra duma estirpe que parece estar em vias de extinção.

Melhor dizendo, para manter o número de criaturas cá do burgo, Portugal depende dos imigrantes e, à falta destes, arriscamos a perder dois milhões e meio de pessoas nas próximas cinco décadas, de acordo com um estudo que foi apresentado no Congresso Português de Demografia.

Houve um carola do ISEG que disse, aliás, que já há meia dúzia de anos que Portugal depende da populaça vinda lá de fora para manter os níveis populacionais porque, desde 2002, se dependêssemos só do produto luso já estaríamos em claro declínio, uma vez que há mais mortes do que nascimentos.

Marcas automóveis - Maserati


A marca italiana está ligada aos irmãos Maserati – cinco, no total – e teve a sua génese com Carlo e Alfieri Maserati, que trabalhavam na construção de motores e carroçarias para carros de corrida.

Fundada em 1914, a Maserati viu interrompida a sua produção, por causa da 1ª Guerra Mundial, para reabrir, em 1926, com a produção do seu primeiro carro de corrida, o Tipo 26, que contava com um motor de oito cilindros em linha, montado num chassis Isotta Frascchin, com apenas 1.500 cc mas capaz de debitar 130 cavalos graças a um sistema apelidado de “volumetric charger”.

De imediato, o carro deu nas vistas, ao ganhar o escalão em que estava inserido, e a Maserati começou a ganhar clientes, dando continuidade ao Tipo 26 até 1930, numa altura em que o motor já tinha uma cilindrada de 2800 cc.

Quando, em 1932, Alfieri morreu, os projectos da Maserati, entretanto mergulhada numa situação financeira difícil, continuaram a ser desenvolvidos pelos seus irmãos Ettore e Bindo, que aguentaram a marca até 1937, ano em que, com dificuldades financeiras acrescidas, se viram obrigados a vender a empresa à família Orsi, ainda que ficasse estipulado, contratualmente, que continuariam a trabalhar na Maserati, o que viria a acontecer até 1947, altura em que, perante a insistência dos novos donos em fabricar carros de estrada, decidiram sair e formar a OSCA.

Em 1958, depois de ter abandonado a competição automóvel, a Maserati lança o 3500 GT – o primeiro carro feito para circular, exclusivamente, em estrada – um luxuoso e potente coupé que foi o veículo mais bem sucedido da marca em termos de vendas até então.

Seguiram-se o Sebring, em 1962, e o Quattroporte, o primeiro automóvel de 4 portas da marca, em 1963, que viria a manter a sua produção, fruto de diversos “restylings” até 2004.

No final da década de 60, a Maserati foi comprada pela Citroën e a parceria manteve-se até 1974, altura em que a marca francesa se fundiu, com a Peugeot, no Grupo PSA e vendeu a marca italiana à DeTomaso, que conseguiu revitalizar a Maserati ao apresentar modelos como o Quattroporte III, o Kyalami e o Biturbo, modelo que fez aumentar consideravelmente as vendas da marca do tridente.

Em 1993, a Maserati volta a ser comprada, desta feita pela Fiat e em 1999 passa a ficar debaixo do controlo absoluto da Ferrari, marca, também, pertencente ao mais conhecido fabricante italiano, que torna a Maserati na sua divisão de luxo.

Nesse mesmo ano lança o 3200 GT, um modelo que volta às linhas típicas da Maserati e que, mercê do potente motor com 3200 cc e 370 cv, era capaz de alcançar os 100 km/h em menos de 5 segundos.

Em 2004 é produzido o MC12, um super desportivo derivado da versão de corrida, desenvolvida para participar no campeonato FIA GT, que apenas contou com 25 unidades comercializadas.

Actualmente, e desde que faz parte do Grupo Fiat, com ou sem a Ferrai à frente dos seus destinos, o posicionamento da Maserati mudou radicalmente e, enquanto a Ferrari produz e comercializa, em média, cinco mil e quinhentas unidades por ano, a Maserati, no seu planeamento estratégico para um futuro próximo, estima colocar no mercado internacional cerca de 10 mil unidades por ano até 2010, voltando, assim, a dar lucro.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mais um

A Comissão Europeia aprovou um plano de salvamento para o Banco Bradford & Bingley.

Trafulhice é o que está a dar

O Mr. Vale e “Trafulha” Azevedo, refugiado, como se sabe, em Inglaterra, saiu da modesta casinha que habitava até agora, parece que por ter expirado o contrato de arrendamento e, alegadamente, a pedido do senhorio, que diz estar a arder com 416.000 euros de rendas em atraso, e mudou-se para Virgínia Water, uma localidade a cerca de 40 quilómetros de Londres, onde a média de preços é a mais alta lá do burgo, exceptuando Londres, e onde figuras como Cliff Richard e Eric Clapton também possuem casa.

A populaça pode estar serena

O plano de recuperação da economia norte-americana, proposto pela administração Bush, não foi aprovado e vai voltar a ser discutido, o que, entretanto, continua a provocar alguma instabilidade nas restantes economias mundiais.

O Banco do Japão injectou mais uns milhões na economia lá do sítio, pela décima primeira vez, enquanto muitas empresas europeias – leia-se grandes e poderosas empresas europeias do sector financeiro – safam-se da, mais do que certa, falência graças a malabarismos financeiros que incluem o recebimento de avultadas quantias, compra de passivos por parte dos governos, etc, etc.

A crise chegou, mesmo, ao Futebol Clube do Porto, que mais parecia uma equipa amadora da quinta divisão, sem estofo para aguentar o ímpeto do Arsenal e que acabou por ser, humilhantemente, goleada por quatro secos a zero.

Mas a crise é para os outros e a populaça pode dormir descansada, já que o Starbucks já abriu – com cafés a 1.20€ e Frappuccinos Mocca a 3.45€, entre qualquer coisa como 87.000 combinações de café diferentes – e, como somos diferentes e economicamente sólidos, saudáveis e independentes, não temos nada a temer, uma vez que, no sábio entendimento do senhor Sócrates, as poupanças da populaça lusa estão a salvo, graças à capacidade de resistência das instituições financeiras nacionais.

Poupanças…

Fazia bem melhor se fosse gozar com o pénis, em vez de mandar estas bocas ridículas que só servem para deixar ainda mais frustrado, desiludido, de mau humor e com vontade de partir qualquer coisa, a quem, tantas vezes, chega ao fim do mês com dois ou três euros na conta bancária (conta bancária, sim. Não é na carteira!), depois de ver dois ordenados esfumarem-se com o pagamento da prestação e das contas ordinárias da casa, do colégio da cria, a prestação da máquina da loiça (um luxo), a compra dos passes sociais e dois jantares, numa qualquer tasca baratinha, necessários para espairecer e manter a sanidade mental da família.