quinta-feira, 12 de junho de 2008

De volta à (a)normalidade

Ainda que se continuem a ver alguns renitentes, a paralisação dos camionistas, que durou cerca de três dias e começou a provocar o caos em alguns sectores da sociedade, acabou.

Tal como a muita populaça, e não fosse o diabo tecê-las, custou-me ter que gastar uma pipa de massa a atestar o depósito da carripana, o que provocou um verdadeiro rombo no orçamento mensal, e entrar no supermercado e ver as prateleiras quase vazias, mas, ainda assim, acho que a coisa ainda deveria ter durado mais uns dias, de modo a que esta bosta de governo se apercebesse, realmente, do descontentamento global que se faz sentir, fruto da merda de governação de que somos vítimas.

O governo do Sr. Sócrates cedeu, ainda que pouco e puxando, em algumas coisas, a brasa à sua sardinha.

O governo do Sr. Sócrates devia ter sido obrigado a ceder mais, não só face aos camionistas mas face a muitos outros sectores e à populaça, em geral, que continua a ver o nível de vida a baixar a cada dia que passa.

Com o fim da paralisação, os combustíveis vão reaparecendo nos postos de abastecimento, mas a Galp já aumentou, uma vez mais, os preços.

Com o fim da paralisação, as prateleiras dos supermercados começam a ficar, novamente, cheias, mas o, cada vez mais baixo, poder de compra da classe média cá do burgo obriga muitas famílias a cortarem nos bens essenciais da alimentação diária para poderem pagar a prestação da casa.

A paralisação dos camionistas foi uma amostra do que seria necessário fazer para obrigar este governo a engolir a merda que tem feito.

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