Portugal 2 – Alemanha 3
A euforia tem destas coisas, tal como “o cantar de galo”, e, quando todos os entendidos teimavam na tese de que a Alemanha era o melhor adversário que a super equipa, Portugal, poderia querer nos Quartos de Final, eis que o conjunto orientado pelo gajo que ficou a ver o jogo da tribuna se impõe e manda a selecção lusa com os porcos.
Os senhores jogadores alemães bem avisaram que sabiam como travar o Cristiano Ronaldo, e o tal do Schweinsteiger foi o primeiro a dizer que sabia qual o segredo para fazer o Ricardo passar por figura de urso, coisa que não se afigurava difícil e que ficou bem explícita nos dois golos, marcados pelos germânicos, de bola parada.
Portugal jogou muito bem e acho que vale a pena valorizar as excelentes prestações de Deco e Nani.
Portugal até jogou melhor do que a Alemanha e, parafraseando o sempre ignóbil comentador de serviço, ganhou, por larga margem, nas estatísticas dos remates à baliza adversária, tempo de posse de bola e, sobretudo, nos cantos marcados.
A Alemanha foi extremamente eficaz e esse é um factor primordial, que faz a toda a diferença num jogo de futebol, onde, relembro ao senhor comentador, o que conta são os golos no final dos noventa minutos, acrescidos dos minutos suplementares de desconto, e não a porra das estatísticas nem as comparações com jogos anteriores, leia-se de anos já mais do que passados, entre as duas selecções.
Scolari disse, na entrevista rápida após o jogo, que sai de consciência tranquila e com o sentimento de dever cumprido, agora que vai treinar o Chelsea.
Pelo que fez, durante os anos em que esteve à frente da selecção Nacional, Scolari merecia mais e, no mínimo, sair cá do burgo com um título no bucho.
À populaça eufórica resta-lhe ir receber a equipa ao aeroporto, lavar as bandeirinhas, bandeirolas e bandeironas, lavar as “t-shirts” de manga cava com o nome do Ronaldo estampado nas costas e guardar tudo, juntamente com as cornetas e apitos, até uma próxima oportunidade.
1 comentário:
Talvez seja melhor assim.
PS (salvo seja!): Terei todo o prazer em aceitar o convite num futuro próximo, se ainda for a tempo, mas por agora é-me extremamente difícil. Não é por acaso que só hoje respondo. Tempo é coisa que não me tem sobrado. Seja como for, tentarei dar-te uns minutos do meu tempo em breve.
Enviar um comentário