quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Perguntas estúpidas

Às vezes, nem damos por isso, talvez por distração, cansaço ou porque são situações tornadas tão corriqueiras que já nem ligamos, mas a verdade é que, por vezes, somos confrontados com perguntas estupidamente ridículas…

- Quando estás na cama, deitado, de olhos fechados e luz apagada e alguém entra e pergunta se estás a dormir…

Ridículo e merecedor de resposta do género “A dormir? Nada disso… Estou a treinar para quando morrer”.

- Quando levamos um electrodoméstico para um daqueles estabelecimentos reparadores e o gajo do balcão pergunta se o aparelho está com problemas… Dá vontade de responder que não, que o coitado do aparelhómetro estava cansado de estar em casa e que fomos ali só numa de dar um passeio para desanuviar.

- Ou quando um gajo acaba de acordar, ainda a esfregar os olhos e a bocejar à força toda, e alguém pergunta se já estamos acordados…

A resposta óbvia é que não… “Não acordei. Estou a sonhar alto ou com um ataque de sonambulismo.”

- A coisa tinha mais impacto há uns tempos atrás, quando os telemóveis não faziam parte do nosso quotidiano e a populaça ainda tinha, na sua larga maioria, telefone fixo.

Quem não se lembra de algum otário ligar para o número fixo lá de casa e perguntar “onde estás?

Onde estou… Ora que essa… Estou algures no Pólo Norte. A porra da casa foi levada por um furacão.

- Um gajo está a acabar de tomar banho e a pergunta é sempre a mesma… “Já tomaste banho?

O normal é deixar andar, numa de evitar melindres, mas a resposta óbvia seria qualquer coisa como “Não. Não tomei banho. Estou molhado porque dei um mergulho na sanita.

- Com toda a certeza, os leitores possuidores de garagem no prédio em que habitam já passaram pela situação de estar à espera do elevador quando chega um vizinho que pergunta, com um ar risonho e descontraído, se vai subir…

Dá vontade, eu sei… “Não, senhor. Estou à espera que o meu apartamento desça e me venha buscar.

- Outra situação típica de pergunta estúpida é quando um gajo está, pacatamente, a cagar na casa de banho do emprego e alguém bate à porta, que, por acaso, até está trancada e com aquele sinal vermelho a dizer Ocupado, e pergunta se está alguém…

A resposta óbvia e imediata, a não ser que um gajo se aperceba que é o administrador que pretende sentar-se no trono, é que não… “Não, não está ninguém. É um bocado de merda, que aqui ficou, que está a falar.

Pior do que estes exemplos, e os leitores que sejam pais sabem-no bem, só mesmo quando somos confrontados pelas pequenas crias.

- Um gajo está a lavar a loiça e a pequena criatura, numa de meter conversa, pergunta “o que estás a fazer?

Regra geral, isto pode dar azo a duas respostas com consequências bem diferentes.

Dá para responder qualquer coisa estúpida, tipo “estou a vestir as calças” e, nesse caso, a esperta da cria começa a rir e diz “não estás, não… Estás a lavar a loiça!” e temos o assunto resolvido ou podemos responder a verdade, o que, muitas vezes, leva a uma situação de quase insanidade mental…

Estou a lavar a loiça.” … “Porquê?” … “Porque a loiça estava suja.” … “Porquê” … “Porque estivemos a jantar.” … “Porquê?” … “Porque tínhamos fome.” … “Porquê?” … “Porque já não comíamos há algum tempo e o corpo precisa de alimento.” … “Porquê?” … “Porque sem alimento o corpo não resiste e cai no chão.” … “Porquê?”, “Porquê?”, “Porquê?”

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Mais corrupção?

A Polícia Judiciária está a investigar diversas empresas, todas elas com o Estado como accionista, estando em causa alegadas irregularidades com serviços prestados por parte de construtoras e empresas de manutenção de infra-estruturas, corrupção, tráfico de influência e branqueamento de capitais.

Diz o velho ditado que não há fumo sem fogo…

A pica polémica

A vacina que está a ser usada cá no burgo contra a gripe A não foi aprovada em alguns países, nomeadamente nos Estados Unidos, por conter substâncias na sua composição que podem, dizem alguns entendidos na matéria, causar danos à saúde dos que a tomam.

Na Alemanha, membro de pleno direito da nossa querida União Europeia, há muita populaça a recusar a vacina uma vez que é sabido que governantes e funcionários públicos de alto gabarito foram vacinados com outra substância que não a tal da Pandemrix.

Há, inclusive, quem diga, na Alemanha, que os potenciais riscos ultrapassam os benefícios.

Nesta santa terrinha, o Infarmed, entidade que regula estas tretas cá no burgo, segue, à risca, as orientações fornecidas pela Agência Europeia do Medicamento que diz que o benefício foi considerado superior ao risco.

No entanto, há muitos profissionais de saúde que, vá-se lá saber porquê, recusam-se a ser vacinados…

Um alto carola do meio da Bioética já veio dizer que é natural, dado que estão mais envolvidos no meio, sabem, naturalmente, mais do que o resto da populaça do ponto de vista técnico e científico e sabem que não há ainda resultados realmente sólidos que permitam decidir, com clareza, se o cidadão deve ser vacinado.

Cá por mim, eles lá têm as suas razões…

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cuidado...


Cuidado, sim, porque com esta coisa de meia dúzia de cada vez a populaça começa a ficar mal habituada e arriscam-se a ver lenços brancos à primeira vitória pela margem mínima ou ao primeiro empate.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Saramago

O eurodeputado social-democrata Mário David exortou José Saramago a renunciar à cidadania portuguesa, uma vez que se sente envergonhado com as declarações do escritor sobre a Bíblia.

Há uns anos atrás, o escritor fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa e, agora, o eurodeputado junta-se a outras vozes que pedem que, efectivamente, a concretize.

O Nobel da Literatura, e sabe Deus como é que foi possível alcançar este respeitado galardão, afirmou que "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana".

Conheço muitos católicos, muitos anti-católicos, muitos hereges e muitos outros que não acreditam na fé ou na religião, mas, independentemente das suas crenças, nunca nenhum deles desceu a um nível tão reles, mal-educado e sem qualquer tipo de propósito como esta besta que, além de não merecer ser Português, ainda merece que lhe cortem a puta da língua e as duas mãos.

Independentemente do que cada um acredite ou não, espero que esta ignóbil personagem vá parar ao quinto dos infernos e que, na hora de deixar este mundo, seja enterrado bem longe da pátria mãe à qual já manifestou o desejo de renunciar.

Fórmula Um 2009 - XVI

GRANDE PRÉMIO DO BRASIL

18 de Outubro de 2009

FORMULA 1 GRANDE PRÉMIO PETROBRAS DO BRASIL 2009


Circuito de São Paulo- 4 quilómetros e 309 metros
Recorde de Melhor Volta - J P Montoya, com o tempo de 1:11.473, em 2004

Resultados da prova

1º - Mark Webber
2º - Robert Kubica
3º - Lewis Hamilton
4º - Sebastian Vettel
5º - Jenson Button
6º - Kimi Räikkönen
7º - Sebastien Buemi
8º - Rubens Barrichello

Melhor volta - Mark Webber, com o tempo de 1:13.733

Campeonato Pilotos

1º - Jenson Button - 89 pontos
2º - Sebastian Vettel - 74 pontos
3º - Rubens Barrichello - 72 pontos

Campeonato Construtores

1º - Brawn - Mercedes - 161 pontos
2º - RBR - Renault - 135,5 pontos
3º - McLaren - Mercedes - 71 pontos

Button encarou o GP do Brasil à espera dum quase milagre que lhe permitisse ser campeão nesta penúltima prova do campeonato.

Quase milagre porque, apesar de ter saído da décima quarta posição da grelha de partida, o rapaz já ia muito bem posicionado para, aproveitando um qualquer deslize da concorrência directa, pontuar o mínimo necessário para ser campeão.

A coisa começou a compor-se logo na primeira volta, depois duma carambola entre diversos pilotos que permitiu ao britânico subir para o nono lugar.

Uma corrida muito atribulada para diversos pilotos, com furos e incêndios nas boxes pelo meio, que acabou com o novo Campeão do Mundo a cantar, ainda dentro do carro, a conhecida música dos Queen “We Are The Champions”.

Campeões, sim, porque a Brawn também se sagrou, antecipadamente, campeã por equipas, conseguindo o feito inédito de atingir o número um logo na primeira temporada em que participou.

Assim, sendo, a próxima corrida servirá para definir o segundo e terceiro lugar, numa luta que se afigura renhida entre o veterano Barrichello e o jovem Sebastian Vettel.

Próximo Grande Prémio a 01 de Novembro em Abu Dhabi.

Mais informações aqui.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Aperto de mão

Não sou nenhuma besta, mas aperto a mão como me educaram desde criança, ou seja, com certo vigor ou, como se dizia antigamente, um aperto de mão “à homem”.

Há uns tempos atrás, dei os bons dias – educadamente, como manda a lei – a um pseudo superior hierárquico e o homem queixou-se do aperto que lhe dei, para surpresa, e risos contidos, de tantos quantos assistiram à ocorrência.

Hoje, logo pela manhã e enquanto esperava pelo comboio, dediquei-me a observar a reunião duma pandilha de colegas que se iam encontrando na gare para, digo eu, apanhar o dito e irem para as aulas.

Tudo gente na casa dos dezassete ou dezoito anos, ou seja, homens de barba rija, ainda que possuidores de brincos, piercings e outros afins que, aliados a uns penteados meio paneleirotes, fruto de tanta brilhantina, lhes conferiam um aspecto de putos.

Independentemente do aspecto visual dos rapazolas, o que me chamou à atenção foi a forma ridícula como se cumprimentavam, já que aquilo é mais um esfregar de mãos do que, propriamente, um aperto das mesmas.

Uma coisa de bradar aos céus, acompanhada dum “Ya” que, pelos vistos, substitui o tradicional “bom dia”.

Safavam-se, ali no meio, os dois rapazes de cor que, em vez do tradicional aperto de mão, iam tentando ensinar aos restantes um daqueles cumprimentos típicos de gangs.

domingo, 18 de outubro de 2009

Chegaram as borbulhas

Chegaram e atacaram com força…

A coitada da pequena cria está com Varicela, o que está a deixar os pais apreensivos e cansados, uma vez que é uma novidade na nossa vida familiar – e uma novidade nada agradável, apesar de sabermos que era inevitável – que nos tem deixado de rastos, dada a permanente correria para dar assistência à pequena criatura que berra com ardores e com a consciência de que não pode coçar.

A mãe, preocupada até mais não, leva as mãos à cabeça cada vez que olha para a filha e só pensa no dia em que vai voltar a ver a querida filha sem estas borbulhas assustadoras.

Este Vosso interlocutor, reconhecidamente mais pachola, anda, sem dúvida, preocupado e angustiado, especialmente cada vez que ouve a cria a chorar com comichão e dores, mas vai fazendo os possíveis para conseguir arrancar uns sorrisos das suas queridas mulheres, brincando com a situação e dizendo que a filha parece, toda ela, uma borbulha ambulante.

A ver vamos quanto tempo esta treta vai demorar para sarar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Maitê Proença

É uma gaja qualquer que anda por aí algures e que até conseguiu uma legião de fãs, cá no burgo, à custa dos desempenhos que teve em algumas novelas.

Agora, e depois de ter insultado a pátria que diz ser dos seus avós, a grandiosa vaca tem atrás dela um país que repudia a sua presença e que se a apanha a pôr as patas imundas em solo nacional é bem capaz de lhe enfiar com a Torre de Belém pelo cu acima, previamente besuntado com o creme dos Pastéis de Belém, para que a coisa escorregue melhor.


Vá para o pénis que a fecunde, grande puta!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Eleições autárquicas

Mantém-se a tradição e todos ganharam, ou melhor, as bocas entre os dois principais partidos vão nesse sentido, “coadjuvados” pelo camarada Jerónimo de Sousa que se recusa a assumir qualquer tipo de derrota, por mais óbvia que esta seja.

O Partido Social Democrata ganhou mais câmaras, sim senhor, mas perdeu em relação a 2005.

O Partido Socialista aumentou o número de câmaras em relação a 2005 mas ainda não ultrapassou o PSD.

Afinal de contas, e tendo em conta os resultados das legislativas, quem é que ganhou e quem é que perdeu?

Ou, se assim quiserem, quem é que está a ganhar força e quem é que está a perder?

Precisam-se de aulas de governabilidade e de economia

Este fim-de-semana tive a oportunidade de rever um Amigo de longa data, alguém que não via há 10 anos, a última vez que fui a Espanha.

Alguém que não vinha a Portugal há cerca de 20 anos, altura em que, depois de uns anos de trabalho cá no burgo, se viu obrigado a voltar a Espanha, na sequência de ordens superiores, vindas do país vizinho, que determinavam o fecho da fábrica, em que trabalhava, por motivos financeiros.

Claro está que, depois de relembrar os velhos tempos e de muito passeio por Lisboa, Cascais e Sintra, a conversa incidiu sobre a evolução de Portugal e de Espanha e a realidade que se vive, actualmente, em ambos os países, ambos, sublinhe-se, afectados pela crise internacional.

Com crise ou sem crise, as diferenças abismais não são, obviamente, de agora e tudo começou há muitos anos atrás, quando o país vizinho soube começar a aproveitar a conjectura internacional e as ajudas que lhe foram sendo proporcionadas para inverter a situação e “disparar”, em termos económicos e sociais, ao contrário de Portugal que estagnou e ficou ultrapassado.

Com crise ou sem crise, é nestas alturas que me pergunto para que é que pénis serviu, ou serve, a União Europeia, o Euro e mais uma série de merdas derivadas da inclusão deste pequeno recanto numa Europa que, supostamente, deveria ser mais equitativa.

À laia de notas soltas, aqui ficam algumas das muitas diferenças entre os dois países da Península Ibéria e permitam-me, os caros leitores, relembrar que ambos os países são governados por socialistas, ambos com uma taxa de desemprego muito elevada, ambos com problemas de segurança, ambos a braços com reivindicações sociais, ambos etc, etc, etc.

- O ordenado mínimo em Espanha ronda os 630 euros, ou seja, 180 euros mais que os 450 euros cá do burgo, sendo um valor superior, por exemplo, ao ordenado da minha querida mulher, o que a deixou boquiaberta e algo revoltada.

Dizem as estimativas que no não muito longínquo ano de 2012 o ordenado mínimo em Espanha deverá rondar os 800 euros, enquanto que o nacional deverá andar por volta dos 500… Trezentos euros de diferença dentro de pouco mais de dois anos e meio.

- O meu estimado Amigo fez quase mil quilómetros para vir desde Valência até Lisboa, dos quais setecentos – nas chamadas auto-vias espanholas e que são iguais às nossas auto-estradas – sem pagar um cêntimo, e trezentos, depois de entrar em território nacional, a pagar os valores que todos conhecemos.

Dirão os estimados leitores que em Espanha também se pagam portagens e com valores bem superiores aos praticados cá no burgo…

É verdade, sim senhor, mas tal facto verifica-se em auto-estradas exploradas por entidades privadas e não nas vias a cargo do estado espanhol.

E, repito, as tais das auto-vias são iguais ou superiores às nossas auto-estradas que passam a vida em obras.

- Continuando na senda dos desgraçados dos automobilistas, refira-se que, em Espanha, o litro de gasolina 95 custa, em média, porque o preço varia muito entre estações de serviço, 1,050 euros, enquanto que cá no burgo a populaça desembolsa 1,261 euros por cada litro.

No gasóleo a diferença não é tão acentuada mas, ainda assim, o litro em Espanha continua a ser mais barato que em Portugal.

- Por ser um indicador forte do nível de vida dum cidadão, continuámos a falar de assuntos relacionados com carros e, mais uma vez, as diferenças vieram à tona.

Uma hora de aluguer de karts, coisa de que este Vosso interlocutor é aficionado, é qualquer coisa como sete a dez euros mais barata em Espanha.

O Ford Focus com o motor 1.400 de cilindrada e oitenta cavalos de potência, que em Espanha nem sequer existe à venda, custa, cá no burgo, 19.100 euros… Em Espanha, o Focus 1.600 com 100 cavalos custa, com o mesmo nível de equipamento, 16.450 euros. Ou seja, mais carro por menos dinheiro.

A diferença acentua-se, fenómeno sobejamente conhecido de quem se interessa por estas coisas das quatro rodas, quando passamos a escalões superiores, como, por exemplo, o BMW 320d que custa 30.000 euros em Espanha, contrastando com os 42.450 euros pedidos pelos concessionários cá do burgo. Nada mais, nada menos do que doze mil, quatrocentos e cinquenta euros de diferença.

E os gajos ganham, em média, bem mais do que nós!

- Quando chegou a altura de meter uma das crias na escola do estado, o meu caríssimo Amigo deparou-se com falta de vagas na escola pretendida.

Cá no burgo, e isso aconteceu com a minha querida filhinha, falta de vagas é igual a desespero dos pais que ou têm com quem deixar as crias ou têm que fazer o sacrifício de aguentar a mensalidade dum infantário particular.

No país vizinho, a partir duma determinada idade, a escolaridade é obrigatória e, se não existem, criam-se vagas.

Para o efeito, a direcção da escola tirou dois ou três alunos de turmas já existentes e juntou-os numa nova turma, onde incluiu a cria do meu referido Amigo.

Além disso, os pais recebem um subsídio do estado para a compra de livros e material escolar, qualquer coisa como 150 euros, que lhes permite encarar aquele mês de compras para o ano escolar com um maior optimismo do que aqueles pais que ouvimos a queixarem-se num qualquer telejornal cá do burgo.

- Apartamentos T2? Isso é para os casais reformados que, atendendo à idade, que vai avançando, já não têm pachorra para limpar uma casa maior e quantos menos passos derem, para ir da sala para o quarto, melhor.

Em Espanha, o normal é começar logo com um T3 ou um T4 ou, porque não, pensar numa pequena vivenda, ainda que geminada, porque as condições de financiamento proporcionadas pelos bancos e as ajudas que possam vir do estado permitem a uma jovem família optar por esse tipo de habitação.

Sim, eu sei… Mas isso, meus caros leitores, é igual a Portugal… Há zonas mais caras e há zonas mais baratas e, nesse particular, as zonas caras de Espanha são realmente caras.

Há, no entanto, que saber escolher e tomar uma opção de vida, tal como cá no burgo.

- Esta coisa, tão apregoada pelo Sr. Sócrates, de melhor conciliar a vida familiar com a vida laboral é também “tema de campanha” em Espanha.

Em primeiro lugar, a populaça tem a oportunidade de solicitar a chamada meia jornada, ou seja, trabalhar quatro horas e receber cerca de 400 euros.

Neste particular, ficou-me a dúvida sobre se o valor apresentado foi dado como sendo o valor realmente pago, e ponto final, ou se aparecia como resultado de algum exemplo prático.

De qualquer maneira, a populaça espanhola continua a ter muitas facilidades no que toca a flexibilidade de horários e continuam a dar o eterno exemplo de trabalhar das nove às dezoito de segunda a quinta e das nove às catorze e trinta à sexta-feira, começando o fim-de-semana umas horas mais cedo.

Diga-se, de passagem, que aquela gente tem direito a 30 úteis de férias e, em alguns casos, sete dias extra para tratar de assuntos pessoais.

É caso para perguntar… Se é possível em Espanha, porque é que não é possível cá no burgo?

Em suma, e no computo geral, a comparação continua a ser a mesma de há anos a esta parte e resume-se ao facto de que os espanhóis ganham mais e têm um custo de vida mais acessível, ao passo que o miserável do tuga ganha menos e tem um custo de vida, em média, mais caro.

Claro que nem tudo são rosas e que, no país vizinho, também há muita merda, mas uma coisa é certa:

Numa Espanha igualmente a braços com o flagelo da crise e do desemprego, a classe média mantém-se maioritária e com um nível de vida acima do razoável, enquanto que cá no burgo essa mesma classe média está cada vez mais pobre e com tendência a desaparecer.

Dito tudo isto, talvez seja hora dos nossos governantes, nomeadamente o Sr. Sócrates, tirarem uns dias de licença sem vencimento e irem ter umas aulas de governabilidade com os seus homólogos espanhóis.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Inserção fraudulenta

O Correio da Manhã de hoje publica uma notícia sobre fraudes no Rendimento Social de Inserção, algo que, obviamente, já era de esperar.

São os tais milhares de cidadãos, citados, tantas vezes, por certas vozes da nossa sociedade, que ficam a coçar a tomateira durante o dia, recebendo um abono do estado para o fazer.

São os tais milhares de cidadãos que recebem um dízimo dos impostos que nós, a populaça que trabalha arduamente para receber uma merda dum ordenado ao fim do mês nem sempre suficiente para fazer face às despesas ou para dar de comer à família, temos que pagar.

É a escumalha que, sem qualquer tipo de escrúpulos, ainda é capaz de aproveitar a porra do subsídio para negociar drogas ou outras merdas ilícitas, ganhar um dinheirinho extra e ter um bom carro, uma boa televisão ou as últimas novidades de gadgets multimédia, vulgo pseudo telemóveis.

É, esta, a tal da justiça social de que tanto se fala.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fórmula Um 2009 - XV

GRANDE PRÉMIO DO JAPÃO

04 de Outubro de 2009

2009 FORMULA 1 FUJI TELEVISION JAPANESE GRAND PRIX


Circuito de Suzuka - 5 quilómetros e 807 metros
Recorde de Melhor Volta - Kimi Räikkönen, em 2005, com o tempo de 1:31.540

Resultados

1º - Sebastian Vettel
2º - Jarno Trulli
3º - Lewis Hamilton
4º - Kimi Räikkönen
5º - Nico Rosberg
6º - Nick Heidfeld
7º - Rubens Barrichello
8º - Jenson Button

Melhor volta - Mark Webber, com o tempo de 1:32.569

Campeonato Pilotos

1º - Jenson Button - 85 pontos
2º - Rubens Barrichello - 71 pontos
3º - Sebastian Vettel - 69 pontos

Campeonato Construtores

1º - Brawn - Mercedes - 156 pontos
2º - RBR - Renault - 120,5 pontos
3º - Ferrari - 67 pontos

Mais um GP capaz de baralhar as contas do campeonato, uma vez que a soberba corrida de Sebastian Vettel permite-lhe, ainda, acalentar esperanças no que toca ao campeonato de pilotos.

Próximo Grande Prémio a 18 de Outubro no Brasil.

Mais informações aqui.

A16

Faz hoje uma semana que foi inaugurada a nova auto-estrada A16 e, ao contrário do que diziam os mais optimistas, nada mudou na IC19.

Dizem que é uma alternativa mas, para muitos automobilistas, porventura para uma grande maioria, ir parar à outra ponta da cidade e ter que passar pelo calvário da Calçada de Carriche ou ter que atravessar Lisboa para ir parar a um ponto bem mais próximo do fim da IC19, a opção deixa de ter qualquer tipo de interesse.

Apesar do agravamento do risco de contágio de Gripe A e outras maleitas afins, a melhor alternativa, meus senhores, continua a ser o comboio.