De entre uma catrefada de dizeres populares cá do burgo, há um que reza que “não acredito em bruxas, mas que as há… Há!”
Sou fiel apologista deste dizer popular mas, durante uma incursão aos meandros jornalísticos da Internet, deparei-me com um pedaço dum texto de Isabel Stillwell, inserido num artigo que me parece demasiadamente infantil e desinteressante para merecer ser editorial do Destak, que me chamou à atenção pela forma precisa como descreve uma parca figura que, infelizmente, tenho o desprazer de conhecer e que, frequentemente, é apelidada de bruxa por várias outras pessoas.
“A bruxa chantagista.
Habitualmente, são mães que não conseguem abrir mão dos seus filhos e usam poções e truques para os fazer sentir mal, sempre que lhes saem da vista, ou agem ao contrário do que lhes é ordenado.
As crianças, por muito que já meçam mais de um metro e oitenta, ficam sempre crianças e vivem com um eterno sentimento de culpa, sentindo que não estão a dar-lhes a atenção e o tempo que merecem.
Uma das poções fatais consiste no rol de coisas que fizeram pelos filhos, em detrimento da sua própria felicidade, e que começa nas dores do parto.
Contas que os rebentos ainda devem.
Nem a distância os salva das garras da sua chantagem emocional, sendo preciso um trabalho terapêutico intenso para que aquele filho perceba que é um ser de direitos próprios e que têm, imagine-se, direito a uma vida autónoma.
Isto só acontece, regra geral, depois de muitas acusações de ingratidão, e algumas ameaças de suicídio.”
Será que a tal da criatura é mesmo desta casta?
Sou fiel apologista deste dizer popular mas, durante uma incursão aos meandros jornalísticos da Internet, deparei-me com um pedaço dum texto de Isabel Stillwell, inserido num artigo que me parece demasiadamente infantil e desinteressante para merecer ser editorial do Destak, que me chamou à atenção pela forma precisa como descreve uma parca figura que, infelizmente, tenho o desprazer de conhecer e que, frequentemente, é apelidada de bruxa por várias outras pessoas.
“A bruxa chantagista.
Habitualmente, são mães que não conseguem abrir mão dos seus filhos e usam poções e truques para os fazer sentir mal, sempre que lhes saem da vista, ou agem ao contrário do que lhes é ordenado.
As crianças, por muito que já meçam mais de um metro e oitenta, ficam sempre crianças e vivem com um eterno sentimento de culpa, sentindo que não estão a dar-lhes a atenção e o tempo que merecem.
Uma das poções fatais consiste no rol de coisas que fizeram pelos filhos, em detrimento da sua própria felicidade, e que começa nas dores do parto.
Contas que os rebentos ainda devem.
Nem a distância os salva das garras da sua chantagem emocional, sendo preciso um trabalho terapêutico intenso para que aquele filho perceba que é um ser de direitos próprios e que têm, imagine-se, direito a uma vida autónoma.
Isto só acontece, regra geral, depois de muitas acusações de ingratidão, e algumas ameaças de suicídio.”
Será que a tal da criatura é mesmo desta casta?
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