segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mau tempo I

Como já vem sendo hábito, chove um bocado mais do que é suposto e o burgo torna-se num estado caótico.

A populaça portuguesa, bem como o solo que compõe o território, não está habituada a estas coisas e uma das provas está na catrefada de ocorrências verificadas nas horas imediatamente posteriores às fortes chuvadas que têm assolado o país, entre inundações domésticas, cortes nas vias rodoviárias e ferroviárias, transbordo de ribeiras e riachos e géisers artificiais provocados pelo disparo de tampas da rede de esgotos.

Com o passar das horas, e a chuva a dar algum descanso, mais informações têm vindo a publico e são dados a conhecer casos mais trágicos, como aquele em que uma mulher morreu dentro dum carro que foi arrastado para uma ribeira, havendo, ainda, um desaparecido.

Lisboa, Sintra, Oeiras, Loures, Cascais e Santarém são das zonas mais atingidas e, só na capital, a Protecção Civil registou mais de quatro mil pedidos de ajuda, nomeadamente de gente encurralada dentro de viaturas imobilizadas no meio de lagos ou de populaça que viu as suas casas ficarem inundadas, o que levou à saturação dos meios dos bombeiros.

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