Não sei se será normal, em termos legais, policiais e judiciais, o que aconteceu nos últimos dias, mas que faz uma certa confusão, lá isso faz.
Então, os queridos pais são constituídos arguidos e poucas horas depois deixam-nos dar de frosques, assim sem mais nem menos?
Ainda que não haja qualquer tipo de acusação formal e que o princípio da presunção de inocência seja para ser aplicado, os contornos que envolvem o caso da menina desaparecida continuam a cheirar mal e fedem cada vez mais.
Enquanto testemunhas e angariadores de fundos para uma causa justa, a de encontrar a filha desparecida, os McCann sempre fizeram finca pé nas afirmações de que nunca sairiam deste canto à beira mar plantado sem a filha ou, no mínimo, sem saberem do seu paradeiro.
É verdade que, há algum tempo atrás, essa hipótese começou a ser falada, nomeadamente por causa dos dois gémeos e com o intuito de lhes devolver uma vida mais tranquila, o que me parece tanga já que, naquela idade, as crias querem mais é comer, brincar e dormir (aliás, estão sempre a dormir cada vez que aparecem nos braços dos pais), ainda que se apercebam da falta da irmã mais velha.
No entanto, ninguém nos pode garantir que essa hipótese, vinda a público, não fosse parte de algum plano desenhado pelo casal, caso as coisas começassem a seguir contornos mais indesejáveis, como veio a acontecer.
Certo, certo, é que assim que passaram a ser suspeitos, e à condição de arguidos, os McCann abandonaram as convicções que tão mediaticamente apregoavam e piraram-se para Inglaterra.
Certo, certo, é que, nas últimas aparições em público, a mamã Kate já não se faz acompanhar do famoso urso de peluche que, durante meses a fio, tão religiosamente levou na mão, por ser o favorito de Maddie e lhe trazer à memória a filha perdida, já que o ursinho deverá ter passado a constituir prova, desde que aos canídeos ingleses detectaram o cheirinho de cadáver no boneco.
Certo, certo, é que os peritos em investigação forense lá das terras de Sua Majestade detectaram fluidos biológicos, coincidentes em 80% com a genética de Maddie, por debaixo do forro da bagageira do carro que os McCann alugaram 25 dias depois do desaparecimento da filha. Vinte e cinco dias depois…
Certo, certo é que os McCann estão muito mais descansados em casa, uma vez que qualquer notificação para se apresentarem em terras lusas pode esbarrar num qualquer atestado médico de modo a dificultar e atrasar a investigação.
Certo, certo, é que há muita especulação que em nada ajuda na busca da verdade acerca do paradeiro, ou da possível morte, da pequena Maddie e cabe, agora, ao Ministério Público cá do burgo tomar as rédeas do processo e decidir se notificar, ou não, o casal para que sejam presentes perante um juiz.
Então, os queridos pais são constituídos arguidos e poucas horas depois deixam-nos dar de frosques, assim sem mais nem menos?
Ainda que não haja qualquer tipo de acusação formal e que o princípio da presunção de inocência seja para ser aplicado, os contornos que envolvem o caso da menina desaparecida continuam a cheirar mal e fedem cada vez mais.
Enquanto testemunhas e angariadores de fundos para uma causa justa, a de encontrar a filha desparecida, os McCann sempre fizeram finca pé nas afirmações de que nunca sairiam deste canto à beira mar plantado sem a filha ou, no mínimo, sem saberem do seu paradeiro.
É verdade que, há algum tempo atrás, essa hipótese começou a ser falada, nomeadamente por causa dos dois gémeos e com o intuito de lhes devolver uma vida mais tranquila, o que me parece tanga já que, naquela idade, as crias querem mais é comer, brincar e dormir (aliás, estão sempre a dormir cada vez que aparecem nos braços dos pais), ainda que se apercebam da falta da irmã mais velha.
No entanto, ninguém nos pode garantir que essa hipótese, vinda a público, não fosse parte de algum plano desenhado pelo casal, caso as coisas começassem a seguir contornos mais indesejáveis, como veio a acontecer.
Certo, certo, é que assim que passaram a ser suspeitos, e à condição de arguidos, os McCann abandonaram as convicções que tão mediaticamente apregoavam e piraram-se para Inglaterra.
Certo, certo, é que, nas últimas aparições em público, a mamã Kate já não se faz acompanhar do famoso urso de peluche que, durante meses a fio, tão religiosamente levou na mão, por ser o favorito de Maddie e lhe trazer à memória a filha perdida, já que o ursinho deverá ter passado a constituir prova, desde que aos canídeos ingleses detectaram o cheirinho de cadáver no boneco.
Certo, certo, é que os peritos em investigação forense lá das terras de Sua Majestade detectaram fluidos biológicos, coincidentes em 80% com a genética de Maddie, por debaixo do forro da bagageira do carro que os McCann alugaram 25 dias depois do desaparecimento da filha. Vinte e cinco dias depois…
Certo, certo é que os McCann estão muito mais descansados em casa, uma vez que qualquer notificação para se apresentarem em terras lusas pode esbarrar num qualquer atestado médico de modo a dificultar e atrasar a investigação.
Certo, certo, é que há muita especulação que em nada ajuda na busca da verdade acerca do paradeiro, ou da possível morte, da pequena Maddie e cabe, agora, ao Ministério Público cá do burgo tomar as rédeas do processo e decidir se notificar, ou não, o casal para que sejam presentes perante um juiz.
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