Mariano Gago, o ilustre manda chuva do Ministério da Ciência e Ensino Superior, diz que a populaça deve estar orgulhosa por oito em cada dez alunos terem entrado, este ano, no ensino superior.
A populaça ficaria bem mais orgulhosa se visse essa catrefada a estudar, em vez de andar armada ao pingarelho, metidos nos copos e nas festas das associações, com os livros debaixo do braço a fumarem ganzas pelos cantos da universidades e a demorarem mais do que é previsto para concluírem os seus estudos, sendo que, com certeza, há, e não são poucas, excepções à regra.
No entanto, volto a frisar, uma grande parte dos ilustres estudantes deixa, desde logo, muito a desejar no que toca a cultura geral, discurso verbal e apresentação e, pergunto eu, que credibilidade terá, por exemplo, um gajo que no fim dos estudos vai fazer um estágio de advocacia e tem que andar a tirar à pressa uma quantidade imensa de piercings, que o vão deixar todo esburacado, e a reaprender vocábulos, tão simples, como “muito”, em vez de bué, ou aquele “facto”, em vez de aquela cena?
A populaça ficaria bem mais orgulhosa, senhor ministro, se depois de concluídos os estudos superiores essa catrefada de alunos conseguisse colocação no mercado de trabalho e não víssemos engenheiros, doutores e afins a fazerem trabalho de “picas” na CP, motoristas na Carris ou qualquer outra coisa no género, que não têm rigorosamente nada a ver, antes pelo contrário, com o canudo que acabaram de tirar.
A populaça ficaria bem mais orgulhosa se o mercado de trabalho não estivesse pelas ruas da amargura, tal como está, independentemente dos estudos superiores, médios ou inferiores de cada cidadão.
A populaça ficaria bem mais orgulhosa se visse essa catrefada a estudar, em vez de andar armada ao pingarelho, metidos nos copos e nas festas das associações, com os livros debaixo do braço a fumarem ganzas pelos cantos da universidades e a demorarem mais do que é previsto para concluírem os seus estudos, sendo que, com certeza, há, e não são poucas, excepções à regra.
No entanto, volto a frisar, uma grande parte dos ilustres estudantes deixa, desde logo, muito a desejar no que toca a cultura geral, discurso verbal e apresentação e, pergunto eu, que credibilidade terá, por exemplo, um gajo que no fim dos estudos vai fazer um estágio de advocacia e tem que andar a tirar à pressa uma quantidade imensa de piercings, que o vão deixar todo esburacado, e a reaprender vocábulos, tão simples, como “muito”, em vez de bué, ou aquele “facto”, em vez de aquela cena?
A populaça ficaria bem mais orgulhosa, senhor ministro, se depois de concluídos os estudos superiores essa catrefada de alunos conseguisse colocação no mercado de trabalho e não víssemos engenheiros, doutores e afins a fazerem trabalho de “picas” na CP, motoristas na Carris ou qualquer outra coisa no género, que não têm rigorosamente nada a ver, antes pelo contrário, com o canudo que acabaram de tirar.
A populaça ficaria bem mais orgulhosa se o mercado de trabalho não estivesse pelas ruas da amargura, tal como está, independentemente dos estudos superiores, médios ou inferiores de cada cidadão.
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