Os tempos mudam, e as preocupações da populaça vão, também elas, sendo diferentes.
Antes, dizia-se que gordura é formosura e que a açorda faz a velha gorda. Hoje em dia, olha-se para a obesidade como um problema de gravíssimas consequências. Não digo que não.
Antes, ter uns quilinhos a mais ou, no caso dos homens, a típica barriga de cerveja era coisa perfeitamente normal. Hoje em dia, o pessoal é logo apelidado de gordo e desleixado.
É, sem dúvida, preocupante saber que, cá no burgo, a obesidade tem uma grande tendência a aumentar e que mais de metade da populaça tem excesso de peso, mas o problema de gordura a mais já existia no tempo da outra senhora.
Antes, dizia-se que gordura é formosura e que a açorda faz a velha gorda. Hoje em dia, olha-se para a obesidade como um problema de gravíssimas consequências. Não digo que não.
Antes, ter uns quilinhos a mais ou, no caso dos homens, a típica barriga de cerveja era coisa perfeitamente normal. Hoje em dia, o pessoal é logo apelidado de gordo e desleixado.
É, sem dúvida, preocupante saber que, cá no burgo, a obesidade tem uma grande tendência a aumentar e que mais de metade da populaça tem excesso de peso, mas o problema de gordura a mais já existia no tempo da outra senhora.
Acontece que ninguém ligava puto a estas coisas e o pessoal vivia contente e feliz, sem preocupações sobre quantos pastéis de nata comiam ou deixavam de comer.
Tudo isto para dizer que, segundo o Professor Davide Carvalho, presidente do Décimo Congresso de Obesidade, comer, ao mesmo tempo que se vê televisão, aumenta a probabilidade de engordar, da mesma maneira que comer depressa, em pé ou a fazer outra actividade, fazendo com que se perca a noção de quando o corpo está devidamente saciado.
Então o pessoal já não pode ver as notícias da noite, enquanto saboreia um arroz de polvo malandrinho, ou o Prós & Contras, enquanto ceia um pãozito barrado com manteiga magra e bebe um copo de leite meio gordo?
Quanto a comer enquanto se faz outra actividade, essa é mais complicada, já que não deve dar jeitinho nenhum engolir um bom bife do lombo, acompanhado de batatas fritas e ovo a cavalo, enquanto se aspira a casa ou se faz jogging ou, porque não, outras actividades do foro íntimo de cada um.
O especialista refere, ainda, que as mudanças de funções de cada compartimento da habitação são, também elas, motivo de reflexão sobre as causas do excesso de peso, já que há lares onde o hábito de comer à mesa é coisa do passado.
Mas há, por aí, alguém que se lembre de ir degustar uma boa feijoada à Portuguesa na casa de banho, tipo piquenique, enquanto toma duche ou está sentado na sanita?
Em todo o caso, relembro o velho ditado... Quem caga e come, não morre de fome.
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