De acordo com o Diário Económico, o governo quer adoptar o modelo “flexisegurança”, em vigor em alguns países do norte da Europa, cuja base assenta na ideia de facilitar os despedimentos e flexibilizar os horários de trabalho, ao mesmo tempo que se garante uma maior e melhor protecção em caso de desemprego.
Entretanto, uma fonte do Ministério do Trabalho e da Segurança Social já veio dizer que não, e que o que existe é uma Comissão do Livro Branco para as Relações Laborais (que porra de comissão é esta?) que talvez vá buscar alguma inspiração ao tal modelo flexível e seguro.
Já começa o diz que disse e que não disse, e antes pelo contrário, de modo a confundir as carolas da populaça.
Ora, o tal modelo diz, por exemplo, que se um trabalhador quiser renunciar a um aumento salarial durante um certo período de tempo, terá que ser recompensado com uma maior flexibilidade interna, que se pode traduzir em mais formação contínua ou numa redução do número de horas de trabalho.
Não sou economista nem político, mas, a meu ver, isto nada tem a ver com a realidade cá do burgo, já que a populaça quer é mais uns trocos para melhor sobreviver até ao fim do mês e se reduzir o número de horas de trabalho vai, obviamente, ganhar menos.
Quanto á formação contínua, pergunto-me se será esse “esplêndido benefício” que vai encher o frigorífico lá de casa.
O modelo diz, também, que em caso dum gajo ir para o olho da rua, o estado garante uma maior protecção, aumentando, por exemplo, o valor do subsídio de desemprego.
Afinal de contas em que é que ficamos? Não andam por aí a apregoar que a Segurança Social está nas lonas?
Então, se é assim, onde é que diabo o estado vai buscar mais verba para aumentar a mesada dos desempregados? Mais aumentos nas portagens, na gasolina e nos impostos da populaça?
A realidade cá do burgo não se compadece com estas tretas, já que a economia nacional não tem nada a ver com a existente nesses países onde o modelo foi aplicado.
Entretanto, uma fonte do Ministério do Trabalho e da Segurança Social já veio dizer que não, e que o que existe é uma Comissão do Livro Branco para as Relações Laborais (que porra de comissão é esta?) que talvez vá buscar alguma inspiração ao tal modelo flexível e seguro.
Já começa o diz que disse e que não disse, e antes pelo contrário, de modo a confundir as carolas da populaça.
Ora, o tal modelo diz, por exemplo, que se um trabalhador quiser renunciar a um aumento salarial durante um certo período de tempo, terá que ser recompensado com uma maior flexibilidade interna, que se pode traduzir em mais formação contínua ou numa redução do número de horas de trabalho.
Não sou economista nem político, mas, a meu ver, isto nada tem a ver com a realidade cá do burgo, já que a populaça quer é mais uns trocos para melhor sobreviver até ao fim do mês e se reduzir o número de horas de trabalho vai, obviamente, ganhar menos.
Quanto á formação contínua, pergunto-me se será esse “esplêndido benefício” que vai encher o frigorífico lá de casa.
O modelo diz, também, que em caso dum gajo ir para o olho da rua, o estado garante uma maior protecção, aumentando, por exemplo, o valor do subsídio de desemprego.
Afinal de contas em que é que ficamos? Não andam por aí a apregoar que a Segurança Social está nas lonas?
Então, se é assim, onde é que diabo o estado vai buscar mais verba para aumentar a mesada dos desempregados? Mais aumentos nas portagens, na gasolina e nos impostos da populaça?
A realidade cá do burgo não se compadece com estas tretas, já que a economia nacional não tem nada a ver com a existente nesses países onde o modelo foi aplicado.
O executivo do Eng. Sócrates devia era pensar em importar o nível de vida da Dinamarca, antes de pensar na aplicação deste tipo de reformas laborais num país onde, diariamente, se ouve falar em empresas que fecham as portas, no desemprego de longa duração e em famílias que deitam as mãos à cabeça a contas com a falta de verba para seguir em frente com as suas pacatas vidas.
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