Tal como acontece com os computadores, no caso dos telemóveis, o que hoje é o supra sumo, amanhã já passou de moda e tornou-se obsoleto.
Parece que os telemóveis dos nossos dias deixaram de ter a função para a qual foram, inicialmente, concebidos, ou seja, permitir que duas criaturas comuniquem entre si sem estarem condicionadas à disponibilidade dum telefone fixo mais à mão.
Hoje em dia, antes de saber se o telemóvel permite efectuar chamadas, o consumidor prefere saber se o aparelho tem rádio, mp3, câmara fotográfica, ecrã com não sei quantos mega pixels, que lhe permita ver televisão ou um bom filme, sons polifónicos (para chagar a cabeça do vizinho) e acesso à Internet para poder jogar, online, contra outros aficionados da jogatana, entre outras artimanhas tão (des)necessárias.
Só depois lhe interessa saber se tem uma boa capacidade de armazenamento para contactos, se permite mandar mensagens escritas e, por último, se tem as teclas necessárias para marcar um número de telefone e efectuar uma chamada.
A este fanatismo tecnológico temos que somar o fanatismo consumista, e Portugal, país extremamente rico, tem quase tantos milhões de telemóveis como milhões de criaturas.
Para estes números, contribuem aqueles a quem não chega ter um aparelhometro e cuja vida, tão atribulada e preenchida, exige um telefone ligado a cada uma das redes móveis existentes cá no burgo, chegando a ser caricato observar a aflição de alguns seres ao retirarem das malas, à pressa e cheios de indecisão, três aparelhos, sem saberem qual deles está a apitar.
Parece aquele jogo de papel que havia nos meus tempos de escola, o “Quantos Queres?”.
Antigamente, o pessoal coleccionava selos e cromos da bola.
Actualmente, o que está a dar é coleccionar telemóveis.
Parece que os telemóveis dos nossos dias deixaram de ter a função para a qual foram, inicialmente, concebidos, ou seja, permitir que duas criaturas comuniquem entre si sem estarem condicionadas à disponibilidade dum telefone fixo mais à mão.
Hoje em dia, antes de saber se o telemóvel permite efectuar chamadas, o consumidor prefere saber se o aparelho tem rádio, mp3, câmara fotográfica, ecrã com não sei quantos mega pixels, que lhe permita ver televisão ou um bom filme, sons polifónicos (para chagar a cabeça do vizinho) e acesso à Internet para poder jogar, online, contra outros aficionados da jogatana, entre outras artimanhas tão (des)necessárias.
Só depois lhe interessa saber se tem uma boa capacidade de armazenamento para contactos, se permite mandar mensagens escritas e, por último, se tem as teclas necessárias para marcar um número de telefone e efectuar uma chamada.
A este fanatismo tecnológico temos que somar o fanatismo consumista, e Portugal, país extremamente rico, tem quase tantos milhões de telemóveis como milhões de criaturas.
Para estes números, contribuem aqueles a quem não chega ter um aparelhometro e cuja vida, tão atribulada e preenchida, exige um telefone ligado a cada uma das redes móveis existentes cá no burgo, chegando a ser caricato observar a aflição de alguns seres ao retirarem das malas, à pressa e cheios de indecisão, três aparelhos, sem saberem qual deles está a apitar.
Parece aquele jogo de papel que havia nos meus tempos de escola, o “Quantos Queres?”.
Antigamente, o pessoal coleccionava selos e cromos da bola.
Actualmente, o que está a dar é coleccionar telemóveis.
1 comentário:
E qualquer dia terá a sua cria a pedir-lhe um telemóvel. LOL.
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