Depois de comer uma papa ligeira, umas bolachas de chocolate e um sumo não sei bem de quê, uma mistela que lhe deixou as mãos numa lástima, a pequena cria foi para a casa de banho lavar as mãos.
Ainda que acompanhada pelo progenitor, acontece que, como já é hábito e bem sabido, a pequena cria gosta de fazer as coisas por ela e só pedir ajuda aos pais quando percebe que não as consegue resolver sozinha, e esta mania de se querer mostrar muito independente tem, por vezes, um preço a pagar.
Subiu, como já é normal, para cima do tampo da sanita, começou a rir quando se viu ao espelho, e, ao chegar-se para a frente para abrir a água, escorregou – talvez porque estava de meias – e caiu desamparada, entre a sanita e o móvel da casa de banho, batendo, violentamente, com a queixola na pedra do tampo do lavatório.
Sem tempo de esboçar um reflexo, peguei logo na cria e abri-lhe a boca, receoso que tivesse mordido a língua ou que estivesse meio desdentada, enquanto chamava pela mãe e me apercebia que havia, algures, um bocado de sangue.
O algures era ligeiramente atrás do queixo, um golpe com cerca de dois centímetros que, imediatamente, assentei contra a minha mão, de modo a estancar o sangue.
Escusado será descrever o pânico com que a minha mulher entrou na casa de banho, quase a chorar mais do que a filhinha, e a correria que se seguiu, atrás das compressas e da água oxigenada para prestar os primeiros socorros à “coitadinha da Joana”.
Aproveitando a adrenalina que ainda reinava, depois duma prova de karts em Palmela, o caminho até ao hospital foi feito em ritmo acelerado, onde a pequena cria foi logo atendida e encaminhada para uma sala de micro cirurgia para a sutura correspondente.
Quando a médica a viu, surgiu uma boa notícia…
As modernices actuais ditam que pontos em bebés, só mesmo se for uma ferida muito profunda. Caso contrário, e era o caso da Joana, aplicam uma cola especial para fechar o golpe, umas tiras protectoras (tipo pensos em miniatura) e um penso protector por cima de tudo.
Evita-se a anestesia local, o mau estar e a cicatriz dos pontos.
Outros virão, certamente, e teremos que estar preparados, mas este foi o primeiro grande susto que a pequena cria nos pregou e deixou-nos num estado de ansiedade pelo qual nunca tínhamos passado.
Ainda que acompanhada pelo progenitor, acontece que, como já é hábito e bem sabido, a pequena cria gosta de fazer as coisas por ela e só pedir ajuda aos pais quando percebe que não as consegue resolver sozinha, e esta mania de se querer mostrar muito independente tem, por vezes, um preço a pagar.
Subiu, como já é normal, para cima do tampo da sanita, começou a rir quando se viu ao espelho, e, ao chegar-se para a frente para abrir a água, escorregou – talvez porque estava de meias – e caiu desamparada, entre a sanita e o móvel da casa de banho, batendo, violentamente, com a queixola na pedra do tampo do lavatório.
Sem tempo de esboçar um reflexo, peguei logo na cria e abri-lhe a boca, receoso que tivesse mordido a língua ou que estivesse meio desdentada, enquanto chamava pela mãe e me apercebia que havia, algures, um bocado de sangue.
O algures era ligeiramente atrás do queixo, um golpe com cerca de dois centímetros que, imediatamente, assentei contra a minha mão, de modo a estancar o sangue.
Escusado será descrever o pânico com que a minha mulher entrou na casa de banho, quase a chorar mais do que a filhinha, e a correria que se seguiu, atrás das compressas e da água oxigenada para prestar os primeiros socorros à “coitadinha da Joana”.
Aproveitando a adrenalina que ainda reinava, depois duma prova de karts em Palmela, o caminho até ao hospital foi feito em ritmo acelerado, onde a pequena cria foi logo atendida e encaminhada para uma sala de micro cirurgia para a sutura correspondente.
Quando a médica a viu, surgiu uma boa notícia…
As modernices actuais ditam que pontos em bebés, só mesmo se for uma ferida muito profunda. Caso contrário, e era o caso da Joana, aplicam uma cola especial para fechar o golpe, umas tiras protectoras (tipo pensos em miniatura) e um penso protector por cima de tudo.
Evita-se a anestesia local, o mau estar e a cicatriz dos pontos.
Outros virão, certamente, e teremos que estar preparados, mas este foi o primeiro grande susto que a pequena cria nos pregou e deixou-nos num estado de ansiedade pelo qual nunca tínhamos passado.
4 comentários:
Também passei por dois sustos grandes. Um com um engasgo, outro com uma queda na banheira. È difícil controlar os fedelhos, têem uma grande capacidade de drible.
As melhoras da pequena.
Essa malta prega-nos grandes sustos...Mais tarde vinga-mo-nos e somos nós que lhos pregamos a eles!
Meu caro Kruzes,
Esse “mais tarde” que seja bem mais tarde…
Eheheh.
Obrigado pelo cuidado.
Um abraço
Pinoka,
É bem verdade, sim senhor.
Tão pequenos e já com um jogo de cintura que nos deixa para trás, de tão abismados que ficamos com tanta traquinice.
Obrigado pelo cuidado.
Um abraço
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