Durante o pacato jantar duma pacata família, a filha, de doze anos, desata num pranto e, com as mãos no rosto, comenta:
“Tenho uma má notícia, papás. Já não sou virgem! Sou uma vaca!”
Durante alguns segundos, fez-se um silêncio sepulcral, após os quais começaram as acusações mútuas:
“Estava-se mesmo a ver, porra!” – avançou o marido contra a mulher – “É por te vestires como uma puta barata e andares, por aí, a piscar o olho ao primeiro cabrão que vês na rua.
Esta porra tinha mais era que acontecer, com a estupidez de exemplo de mãe que lhe dás todos os dias!”
De seguida, vira-se para a filha mais velha, de vinte e poucos anos, e continua a disparar acusações:
“E tu também és culpada, ó estúpida do caralho, que ficas ali no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado com pinta de chulo, à frente da menina!”
A mãe não aguenta mais e grita:
“Ai é?! Então e quem é o cabrão idiota que gasta metade do ordenado com putas e se despede delas à porta de casa? Ou pensas que as meninas e eu somos cegas?
Além disso, quem és tu para falar de exemplos? Logo tu, que, desde que assinaste essa merda da televisão por cabo, passas os fins-de-semana a ver pornografia barata e de quinta categoria para, depois, acabares na casa de banho a gemer e a grunhir!”
Totalmente desconsolada, à beira de um colapso nervoso, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, a mãe pegou na mão da filhinha e perguntou-lhe baixinho:
“E como é isso aconteceu, minha filha?”
Entre soluços, a menina respondeu:
“A professora tirou-me do Presépio! A Virgem agora é a Luísa e eu vou fazer de Vaquinha…”
“Tenho uma má notícia, papás. Já não sou virgem! Sou uma vaca!”
Durante alguns segundos, fez-se um silêncio sepulcral, após os quais começaram as acusações mútuas:
“Estava-se mesmo a ver, porra!” – avançou o marido contra a mulher – “É por te vestires como uma puta barata e andares, por aí, a piscar o olho ao primeiro cabrão que vês na rua.
Esta porra tinha mais era que acontecer, com a estupidez de exemplo de mãe que lhe dás todos os dias!”
De seguida, vira-se para a filha mais velha, de vinte e poucos anos, e continua a disparar acusações:
“E tu também és culpada, ó estúpida do caralho, que ficas ali no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado com pinta de chulo, à frente da menina!”
A mãe não aguenta mais e grita:
“Ai é?! Então e quem é o cabrão idiota que gasta metade do ordenado com putas e se despede delas à porta de casa? Ou pensas que as meninas e eu somos cegas?
Além disso, quem és tu para falar de exemplos? Logo tu, que, desde que assinaste essa merda da televisão por cabo, passas os fins-de-semana a ver pornografia barata e de quinta categoria para, depois, acabares na casa de banho a gemer e a grunhir!”
Totalmente desconsolada, à beira de um colapso nervoso, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, a mãe pegou na mão da filhinha e perguntou-lhe baixinho:
“E como é isso aconteceu, minha filha?”
Entre soluços, a menina respondeu:
“A professora tirou-me do Presépio! A Virgem agora é a Luísa e eu vou fazer de Vaquinha…”
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