Tem estado a decorrer a conferência sobre “As regras da atracção” e uma das conclusões mais badaladas é o facto das mulheres serem muito selectivas e conseguirem identificar o homem certo através do olfacto.
Se tivermos em conta o pressuposto de que o homem certo é o homem para toda a vida, esta decisão pode ser algo complicada, especialmente se atendermos ao facto de que os perfumes e colónias alteram o odor natural do elemento visado.
Trocando por miúdos, um gajo pode cheirar muito bem num determinado dia, à custa das ditas colónias e loções para a barba, emanar o seu cheiro normal noutro dia – aquele que, a meu ver, mais interessa para a mulher, por questões de futuro – ou tresandar a sovaco, porque esteve a fazer um “jogging” matinal ou, mais simplesmente, por ser um porcalhão do pénis e não tomar banho há mais de duma semana.
Ora, há uns anos atrás, dirigindo-me eu para a fotocopiadora lá da empresa, esbarrei com uma linda mulher, de longos cabelos loiros e olhos azuis esverdeados, e as únicas palavras que trocámos foram qualquer coisa como um olá e um pedido de desculpas.
Seguimos o nosso caminho e, a determinada altura, tipo cena de filme, olhámos, os dois ao mesmo tempo, para trás, sinal que o encontrão tinha produzido efeitos secundários e que estava ali uma situação de atracção à primeira vista.
Uso a palavra atracção propositadamente, porque considero que o verdadeiro amor aparece quando se começa a conhecer a outra pessoa e não quando nem sequer se sabe o nome dela.
Hoje em dia, aquela linda mulher com quem esbarrei é a minha mulher, e percebo que sou um gajo cheio de sorte por ter sido o escolhido.
Sorte, sim, porque parece que, afinal, nestas coisas de amor e vida a dois, o frequentemente badalado destino e a sorte podem ter quase o mesmo peso.
Acredito que o destino tem uma palavra da maior importância a dizer nestes assuntos, mas, juntando A mais B, chego à conclusão de que, naquele dia, também a sorte esteve do meu lado e que, além do facto de que a rapariga não estava constipada e com o nariz entupido, ou faltou a água lá em casa, e nem sequer tomei banho, ou esqueci-me de me pulverizar com dois ou três esguichos de colónia.
Uma coisa é certa… Naquele dia exalava o meu odor original e foi ele que levou a que a minha mulher me identificasse como o seu homem certo.
Se tivermos em conta o pressuposto de que o homem certo é o homem para toda a vida, esta decisão pode ser algo complicada, especialmente se atendermos ao facto de que os perfumes e colónias alteram o odor natural do elemento visado.
Trocando por miúdos, um gajo pode cheirar muito bem num determinado dia, à custa das ditas colónias e loções para a barba, emanar o seu cheiro normal noutro dia – aquele que, a meu ver, mais interessa para a mulher, por questões de futuro – ou tresandar a sovaco, porque esteve a fazer um “jogging” matinal ou, mais simplesmente, por ser um porcalhão do pénis e não tomar banho há mais de duma semana.
Ora, há uns anos atrás, dirigindo-me eu para a fotocopiadora lá da empresa, esbarrei com uma linda mulher, de longos cabelos loiros e olhos azuis esverdeados, e as únicas palavras que trocámos foram qualquer coisa como um olá e um pedido de desculpas.
Seguimos o nosso caminho e, a determinada altura, tipo cena de filme, olhámos, os dois ao mesmo tempo, para trás, sinal que o encontrão tinha produzido efeitos secundários e que estava ali uma situação de atracção à primeira vista.
Uso a palavra atracção propositadamente, porque considero que o verdadeiro amor aparece quando se começa a conhecer a outra pessoa e não quando nem sequer se sabe o nome dela.
Hoje em dia, aquela linda mulher com quem esbarrei é a minha mulher, e percebo que sou um gajo cheio de sorte por ter sido o escolhido.
Sorte, sim, porque parece que, afinal, nestas coisas de amor e vida a dois, o frequentemente badalado destino e a sorte podem ter quase o mesmo peso.
Acredito que o destino tem uma palavra da maior importância a dizer nestes assuntos, mas, juntando A mais B, chego à conclusão de que, naquele dia, também a sorte esteve do meu lado e que, além do facto de que a rapariga não estava constipada e com o nariz entupido, ou faltou a água lá em casa, e nem sequer tomei banho, ou esqueci-me de me pulverizar com dois ou três esguichos de colónia.
Uma coisa é certa… Naquele dia exalava o meu odor original e foi ele que levou a que a minha mulher me identificasse como o seu homem certo.
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