Algures em Lisboa, uma da tarde.
Uma velhinha vasculha, ansiosa e desesperadamente, a mala que leva a tiracolo, em busca dum qualquer artefacto perdido no meio da quantidade imensa de tralha.
O marido, tão velhinho quanto a velhinha, assiste à comédia, impávido e sereno, até a sua paciência se esgotar.
Findo o tempo, considerado minimamente normal, para a árdua tarefa de encontrar o tal artefacto, o velhinho não se fez rogado, agarrou na sacola e despejou o seu conteúdo no passeio, perante o olhar incrédulo da velhinha.
Não ouvi a conversa entre os dois, mas imagino qualquer coisa como “assim, sim! Assim é mais fácil e quatro olhos vêm melhor que dois.”
Um exemplo das coisas simples da vida.
Uma velhinha vasculha, ansiosa e desesperadamente, a mala que leva a tiracolo, em busca dum qualquer artefacto perdido no meio da quantidade imensa de tralha.
O marido, tão velhinho quanto a velhinha, assiste à comédia, impávido e sereno, até a sua paciência se esgotar.
Findo o tempo, considerado minimamente normal, para a árdua tarefa de encontrar o tal artefacto, o velhinho não se fez rogado, agarrou na sacola e despejou o seu conteúdo no passeio, perante o olhar incrédulo da velhinha.
Não ouvi a conversa entre os dois, mas imagino qualquer coisa como “assim, sim! Assim é mais fácil e quatro olhos vêm melhor que dois.”
Um exemplo das coisas simples da vida.
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