Pouco ou nada tenho a dizer sobre a vitória de António Costa, a não ser que foi uma vitória mais do que esperada, desde as primeiras sondagens, e que fico, como milhares de Lisboetas, na expectativa do que vai acontecer à capital cá do burgo com o ex-ministro do executivo de Sócrates à frente dos desígnios da mesma.
Os resultados da votação mostraram, sobretudo, duas coisas:
Em primeiro lugar, e face ao número de lisboetas que não foram votar (62,61%), a populaça está-se a cagar para esta coisa das intercalares e para quem fica à frente da câmara. É a tal da desilusão de que tanto se fala.
Em segundo lugar, a direita deste cantinho à beira mar plantado continua a atravessar uma profundíssima crise e a populaça que tanto refila com os despedimentos, com o aumento do custo de vida e com os aumentos dos impostos, e que tanto desapontamento diz ter em relação ao governo do Sr. Sócrates, continua a apostar neste “desempenho” socialista.
É interessante, também, verificar como um mero escrutínio “local”, ainda que seja a câmara da capital e a maior do país, consegue pôr as direcções nacionais de partidos como o PSD e o CDS na corda bamba.
Quanto à esquerda e aos mais pequenos quase sem expressão, é interessante verificar que, como sempre, o discurso de “vitória” continua, apesar dos resultados obtidos.
Assim, António Costa conseguiu 29,54% dos poucos votos e congratulou-se pela primeira vitória socialista na capital sem coligação, em 31 anos.
O segundo lugar foi para Carmona Rodrigues, o ex-presidente que, mercê dos 16,70% obtidos, deu uma bofetada de luva branca aos dirigentes do PSD que apoiaram o pouco, ou nada, conhecido Fernando Negrão que obteve 15,74% e o terceiro lugar.
Os resultados obtidos pelo candidato apoiado pelo partido laranja já foram comentados por Marques Mendes que assumiu a derrota e anunciou a antecipação das eleições directas para a liderança do partido.
A outra independente entre as doze listas candidatas, a ex-socialista Helena Roseta, conseguiu 10,21% e o quarto lugar, à frente da CDU, que, liderada por Ruben de Carvalho e agregando o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista «Os Verdes», obteve 9,53% e dois postos na vereação.
O Bloco de Esquerda e o seu candidato, José Sá Fernandes, obtiveram 6,81% e congratularam-se com o facto da direita ter sido corrida da câmara.
Telmo Correia foi o primeiro dos candidatos a não serem eleitos, com 3,70% dos votos, e já anunciou que vai pedir a demissão da vice-presidência do partido e da liderança da bancada parlamentar.
Solidário com Telmo Correia, também Paulo Portas assumiu a derrota como sendo um desaire pessoal e anunciou que vai convocar um Conselho Nacional para discutir as consequências destas eleições.
Os restantes candidatos, Garcia Pereira, José Pinto Coelho, Manuel Monteiro, Pedro Quartín Graça e Gonçalo da Câmara Pereira falaram, comentaram e não trouxeram nada de novo, excepção feita, talvez, ao último candidato que diz sentir-se castigado.
Os resultados da votação mostraram, sobretudo, duas coisas:
Em primeiro lugar, e face ao número de lisboetas que não foram votar (62,61%), a populaça está-se a cagar para esta coisa das intercalares e para quem fica à frente da câmara. É a tal da desilusão de que tanto se fala.
Em segundo lugar, a direita deste cantinho à beira mar plantado continua a atravessar uma profundíssima crise e a populaça que tanto refila com os despedimentos, com o aumento do custo de vida e com os aumentos dos impostos, e que tanto desapontamento diz ter em relação ao governo do Sr. Sócrates, continua a apostar neste “desempenho” socialista.
É interessante, também, verificar como um mero escrutínio “local”, ainda que seja a câmara da capital e a maior do país, consegue pôr as direcções nacionais de partidos como o PSD e o CDS na corda bamba.
Quanto à esquerda e aos mais pequenos quase sem expressão, é interessante verificar que, como sempre, o discurso de “vitória” continua, apesar dos resultados obtidos.
Assim, António Costa conseguiu 29,54% dos poucos votos e congratulou-se pela primeira vitória socialista na capital sem coligação, em 31 anos.
O segundo lugar foi para Carmona Rodrigues, o ex-presidente que, mercê dos 16,70% obtidos, deu uma bofetada de luva branca aos dirigentes do PSD que apoiaram o pouco, ou nada, conhecido Fernando Negrão que obteve 15,74% e o terceiro lugar.
Os resultados obtidos pelo candidato apoiado pelo partido laranja já foram comentados por Marques Mendes que assumiu a derrota e anunciou a antecipação das eleições directas para a liderança do partido.
A outra independente entre as doze listas candidatas, a ex-socialista Helena Roseta, conseguiu 10,21% e o quarto lugar, à frente da CDU, que, liderada por Ruben de Carvalho e agregando o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista «Os Verdes», obteve 9,53% e dois postos na vereação.
O Bloco de Esquerda e o seu candidato, José Sá Fernandes, obtiveram 6,81% e congratularam-se com o facto da direita ter sido corrida da câmara.
Telmo Correia foi o primeiro dos candidatos a não serem eleitos, com 3,70% dos votos, e já anunciou que vai pedir a demissão da vice-presidência do partido e da liderança da bancada parlamentar.
Solidário com Telmo Correia, também Paulo Portas assumiu a derrota como sendo um desaire pessoal e anunciou que vai convocar um Conselho Nacional para discutir as consequências destas eleições.
Os restantes candidatos, Garcia Pereira, José Pinto Coelho, Manuel Monteiro, Pedro Quartín Graça e Gonçalo da Câmara Pereira falaram, comentaram e não trouxeram nada de novo, excepção feita, talvez, ao último candidato que diz sentir-se castigado.
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