Isto da antiguidade tem, realmente, o seu quê e muito que se lhe diga…
Senão vejamos:
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, já que as nossas caminhas de bebé eram pintadas com uma tinta manhosa à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos;
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças" nem fechos de segurança nos armários, o que nos levava, por vezes, a abri-los e atirar com as panelas cá para fora.
Andávamos de bicicleta sem capacetes e viajávamos de carro sem cintos e sem termos que ir sentados nestas cadeirinhas ridículas que, actualmente, são obrigatórias até aos 10 ou 12 anos… O colinho da mamã era um “must”.
Bebíamos água da mangueira do jardim, que não só sabia bestialmente bem como nos dava imunidade a certas e determinadas maleitas.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque gastávamos “bué” calorias nas constantes brincadeiras de rua, ao contrário da populaça juvenil dos dias que correm.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela estrada abaixo, para só depois nos lembrarmos que nos tínhamos esquecido de montar os travões…
Saíamos de casa de manhã, brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer, estávamos incontactáveis e ninguém sequer pensava em dar-nos um telemóvel com dispositivo localizador para, de 20 em 20 minutos, saber onde estávamos.
Não tínhamos PlayStations nem X Box; Não tínhamos 40 canais de televisão nem filmes de vídeo, home cinema, computadores, DVD ou chat na Internet.
Tínhamos, isso sim, amigos e, se os quiséssemos encontrar, íamos á rua. Í
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo isso.
Para o leitor (a) que se deu ao trabalho de ler todo este testamento, se:
- Entende o que está escrito acima e sorri,
- Precisa de dormir mais umas horas após uma simples noitada,
- Fica surpreendido ao ver crianças tão à vontade com computadores,
- Abana a cabeça ao ver crianças e adolescentes com telemóveis,
- Se lembra da primeira vez que a telenovela Gabriela passou na televisão,
- Encontra amigos e fala dos bons velhos tempos,
Então isso é sinal que os anos estão a passar depressa e que está a ficar velho, mas que teve uma infância do caraças e que aproveitou o melhor que aqueles tempos tiveram para nos dar.
Senão vejamos:
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, já que as nossas caminhas de bebé eram pintadas com uma tinta manhosa à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos;
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças" nem fechos de segurança nos armários, o que nos levava, por vezes, a abri-los e atirar com as panelas cá para fora.
Andávamos de bicicleta sem capacetes e viajávamos de carro sem cintos e sem termos que ir sentados nestas cadeirinhas ridículas que, actualmente, são obrigatórias até aos 10 ou 12 anos… O colinho da mamã era um “must”.
Bebíamos água da mangueira do jardim, que não só sabia bestialmente bem como nos dava imunidade a certas e determinadas maleitas.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque gastávamos “bué” calorias nas constantes brincadeiras de rua, ao contrário da populaça juvenil dos dias que correm.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela estrada abaixo, para só depois nos lembrarmos que nos tínhamos esquecido de montar os travões…
Saíamos de casa de manhã, brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer, estávamos incontactáveis e ninguém sequer pensava em dar-nos um telemóvel com dispositivo localizador para, de 20 em 20 minutos, saber onde estávamos.
Não tínhamos PlayStations nem X Box; Não tínhamos 40 canais de televisão nem filmes de vídeo, home cinema, computadores, DVD ou chat na Internet.
Tínhamos, isso sim, amigos e, se os quiséssemos encontrar, íamos á rua. Í
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo isso.
Para o leitor (a) que se deu ao trabalho de ler todo este testamento, se:
- Entende o que está escrito acima e sorri,
- Precisa de dormir mais umas horas após uma simples noitada,
- Fica surpreendido ao ver crianças tão à vontade com computadores,
- Abana a cabeça ao ver crianças e adolescentes com telemóveis,
- Se lembra da primeira vez que a telenovela Gabriela passou na televisão,
- Encontra amigos e fala dos bons velhos tempos,
Então isso é sinal que os anos estão a passar depressa e que está a ficar velho, mas que teve uma infância do caraças e que aproveitou o melhor que aqueles tempos tiveram para nos dar.
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