sexta-feira, 23 de março de 2007

Esmeralda

Sempre que se fala do caso Esmeralda e do sargento Gomes, o tal que está na choldra por, alegadamente, ter raptado a criança, defendo que a menina deve ficar com os pais adoptivos, com base nas informações e imagens que vêm à baila na comunicação social.

Afinal de contas, a miúda tem tido, aparentemente, uma vida feliz e com condições que, mais uma vez, a julgar pelas imagens e pelo discurso do pai biológico, duvido que continuasse a ter caso lhe fosse devolvida.

Explicando por miúdos, prefiro, quanto mais não seja, a sobriedade da farda do sargento às cores espampanantes das gravatas que o pai biológico enverga cada vez que vai a tribunal.

Mas, neste burgo de loucos em que vivemos, a verdade é para ser dita e a verdade é que, num destes dias, a mãe adoptiva apresentou-se, juntamente com a menina, nos serviços da Segurança Social para uma consulta psiquiátrica.

Esta situação poderia ser considerada perfeitamente normal, não fossem alguns pequenos grandes detalhes que a envolveram, como o facto do sargento ter tido, durante algumas horas, ordem de soltura para acompanhar a mulher e a menina durante a consulta e, sobretudo, a falta de coerência das autoridades que, sabendo que existe um mandado de captura sobre a mulher do sargento, a deixaram “escapar”, novamente, para parte incerta.

Há qualquer coisa que não está a bater certo…

1 comentário:

Aves Raras disse...

Toda a história é muito complexa. Há demasiadas "verdades" à solta...