Uma das soluções apresentadas, durante uma conferência sobre erosão costeira, para o problema do desaparecimento do cordão dunar que afecta algumas das praias da Costa da Caparica, passa por fechar toda a zona entre a Cova do Vapor e o Bugio com areia colocada, estrategicamente, por baixo de água, o que permitiria que a areia depositada nas dunas fosse arrastada para Norte e voltasse a regressar ao seu local de origem.
Outra solução, bem mais radical, foi a apresentada por um professor de gestão costeira da Universidade de Lisboa e que consistiria em deixar as marés prosseguirem com o seu “trabalho” e galgar as dunas da Costa, o que obrigaria ao realojamento duma pipa de famílias e ao reordenamento de toda aquela zona.
Ora, a primeira solução está, ainda, bem viva na memória do Gonçalves sénior, meu ilustre pai, que se lembra das caminhadas que fazia, em pequeno, entre a Cova do Vapor e a ilhota do Bugio, numa altura em que, dependendo da maré, a populaça conseguia, sem grande esforço e com bastante segurança, atravessar os poucos quilómetros que separam estes dois pontos.
Outra solução, bem mais radical, foi a apresentada por um professor de gestão costeira da Universidade de Lisboa e que consistiria em deixar as marés prosseguirem com o seu “trabalho” e galgar as dunas da Costa, o que obrigaria ao realojamento duma pipa de famílias e ao reordenamento de toda aquela zona.
Ora, a primeira solução está, ainda, bem viva na memória do Gonçalves sénior, meu ilustre pai, que se lembra das caminhadas que fazia, em pequeno, entre a Cova do Vapor e a ilhota do Bugio, numa altura em que, dependendo da maré, a populaça conseguia, sem grande esforço e com bastante segurança, atravessar os poucos quilómetros que separam estes dois pontos.
Será que ainda vou ver o meu pai a recordar velhos tempos e a levar a cria às cavalitas, numa passeata revivalista, até ao Bugio?
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