Algumas considerações sobre o tema.
Apesar dos argumentos que possam ser apresentados pelo “Sim” e pelo “Não”, e seja qual for o resultado do referendo, o aborto clandestino vai continuar a existir cá no burgo, por inúmeras razões que nem vale a pena estar aqui a enumerar, e não é a vitória de qualquer um dos lados que vai resolver o problema.
No entanto, uma possível vitória do “Sim”, abre as portas a que qualquer mulher possa, em “consciência” e por dá cá aquela palha, acabar, legalmente, com a vida que carrega dentro do ventre, por razões que, na sua maioria, não serão as mais válidas para levar avante semelhante acto.
Acho inadmissível, por exemplo, que se queira permitir que uma mulher se veja livre, legalmente, duma vida (sim, porque com dez semanas já existe uma vida) só porque esta não foi planeada e porque lhe pode vir a trazer eventuais embaraços na promissora carreira que acaba de iniciar.
Algumas figuras públicas apoiantes do “Sim” vêm a público com a tanga das condições sociais da grávida e argumentos desse género.
Com certeza que essa gentalha fala de boca cheia, já que não lhes falta nada para que possam dar todo o mimo e toda a felicidade possível aos filhos que queiram ter, e, nesse caso, com que direito é que evocam razões de pobreza e de miséria para justificar que uma mulher possa matar o embrião que carrega dentro do útero?
Se querem matar, então matem durante o acto da queca, porra! E, caso não saibam, existem diversas maneiras para o fazer.
Muitos dizem, também, que abortar deixa a mulher em profundo sofrimento, deprimida, ou o que lhe quiserem chamar.
Plenamente de acordo em alguns casos, como, por exemplo, o da mulher que saiba, de antemão, que o embrião, desejado e, eventualmente, planeado, se está a formar com profundas, e irrecuperáveis, más formações.
Agarrando no argumento da felicidade futura da criança e da família, até estou de acordo em que a mulher tenha acesso a essa difícil opção de decidir se valerá a pena trazer ao mundo um ser que, apesar de vivo, não passará de um ser vegetativo.
Agora, não me venham com tangas de sofrimento aplicado àquelas mulheres que, por opção, decidem abortar só porque acham que ainda não está na altura de serem mães e porque as crias lhes vão estragar as idas para os copos com as amigas, nem, tão-pouco, aquelas que só depois da queca é que se lembram que a vida está difícil e que não há graveto para sustentar uma criança.
Uma caixinha de pílulas, ou de preservativos Durex com sabores diversos, sai bem mais barato que um aborto, além de ser muito mais benéfico para a saúde da mulher.
Resumindo e concluindo, sou a favor da vida, a favor dum futuro que, ainda que muitas vezes incerto, não temos o direito de negar a ninguém, mesmo que esse alguém seja um embrião de 8, 9, 10 ou muitas mais semanas.
Apesar dos argumentos que possam ser apresentados pelo “Sim” e pelo “Não”, e seja qual for o resultado do referendo, o aborto clandestino vai continuar a existir cá no burgo, por inúmeras razões que nem vale a pena estar aqui a enumerar, e não é a vitória de qualquer um dos lados que vai resolver o problema.
No entanto, uma possível vitória do “Sim”, abre as portas a que qualquer mulher possa, em “consciência” e por dá cá aquela palha, acabar, legalmente, com a vida que carrega dentro do ventre, por razões que, na sua maioria, não serão as mais válidas para levar avante semelhante acto.
Acho inadmissível, por exemplo, que se queira permitir que uma mulher se veja livre, legalmente, duma vida (sim, porque com dez semanas já existe uma vida) só porque esta não foi planeada e porque lhe pode vir a trazer eventuais embaraços na promissora carreira que acaba de iniciar.
Algumas figuras públicas apoiantes do “Sim” vêm a público com a tanga das condições sociais da grávida e argumentos desse género.
Com certeza que essa gentalha fala de boca cheia, já que não lhes falta nada para que possam dar todo o mimo e toda a felicidade possível aos filhos que queiram ter, e, nesse caso, com que direito é que evocam razões de pobreza e de miséria para justificar que uma mulher possa matar o embrião que carrega dentro do útero?
Se querem matar, então matem durante o acto da queca, porra! E, caso não saibam, existem diversas maneiras para o fazer.
Muitos dizem, também, que abortar deixa a mulher em profundo sofrimento, deprimida, ou o que lhe quiserem chamar.
Plenamente de acordo em alguns casos, como, por exemplo, o da mulher que saiba, de antemão, que o embrião, desejado e, eventualmente, planeado, se está a formar com profundas, e irrecuperáveis, más formações.
Agarrando no argumento da felicidade futura da criança e da família, até estou de acordo em que a mulher tenha acesso a essa difícil opção de decidir se valerá a pena trazer ao mundo um ser que, apesar de vivo, não passará de um ser vegetativo.
Agora, não me venham com tangas de sofrimento aplicado àquelas mulheres que, por opção, decidem abortar só porque acham que ainda não está na altura de serem mães e porque as crias lhes vão estragar as idas para os copos com as amigas, nem, tão-pouco, aquelas que só depois da queca é que se lembram que a vida está difícil e que não há graveto para sustentar uma criança.
Uma caixinha de pílulas, ou de preservativos Durex com sabores diversos, sai bem mais barato que um aborto, além de ser muito mais benéfico para a saúde da mulher.
Resumindo e concluindo, sou a favor da vida, a favor dum futuro que, ainda que muitas vezes incerto, não temos o direito de negar a ninguém, mesmo que esse alguém seja um embrião de 8, 9, 10 ou muitas mais semanas.
Resumindo e concluindo, sou contra o aborto, seja qual for a circunstância, mas, muito especialmente, contra aquele aborto que os partidários do “Sim” pretendem ver livre e ao alcance de qualquer um.
1 comentário:
Caro Johnyzito, pois eu, continuo dividido entre o sim e o não. E pouco do que vejo me ajuda a decidir.
O difícil são os casos que não são nem preto, nem branco. Uma rapariga que é mãe aos 14 anos dá seguramente cabo da sua vida. Um agregado familiar que vive na miséria, se surge mais uma criança, mais miserável vai ficar. Em que condições crescerá essa criança? E de que modo se degradarão as condições dos pais/irmãos?
É evidente que o aborto não pode servir como método contraceptivo, e é vergonhoso que o esforço central não seja de informar e ajudar quem precisa. Isto é, que haja mais esforço para ajudar quem quer abortar do que o esforço que é feito a ajudar quem quer ter filhos.
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