Há por aí um cientista que decidiu desenhar o mapa-mundo da felicidade, baseando-se, para tal, em três factores que, segundo diz, influenciam a população dos diversos países: saúde, prosperidade e educação.
Diz o cientista que a Dinamarca é o país mais feliz do planeta, seguido pela Suiça e pela Áustria. No outro extremo, estão dois países africanos: o Zimbabué e o Burundi.
Neste mapa-mundo da felicidade, Portugal está a meio da tabela...
Ora, sabendo nós que a saúde no nosso país está pelas ruas da amargura, com maternidades a fechar a torto e a direito, com a manutenção das intermináveis filas de espera para determinadas intervenções cirúrgicas e com cada vez mais médicos e enfermeiros a falarem uma língua que não o Português;
Sabendo nós que prosperidade é coisa que, há já muito tempo, não se vê nas famílias portuguesas e que, bem pelo contrário, cada vez temos mais dificuldades em manter um nível de vida aceitável com os parcos ordenados que temos que gerir e esticar para chegar ao fim do mês;
Sabendo, por último, que a educação deixa muito a desejar, com níveis de insucesso escolar muito altos e grandes malabarismos em torno dos exames de acesso às universidades;
Diz o cientista que a Dinamarca é o país mais feliz do planeta, seguido pela Suiça e pela Áustria. No outro extremo, estão dois países africanos: o Zimbabué e o Burundi.
Neste mapa-mundo da felicidade, Portugal está a meio da tabela...
Ora, sabendo nós que a saúde no nosso país está pelas ruas da amargura, com maternidades a fechar a torto e a direito, com a manutenção das intermináveis filas de espera para determinadas intervenções cirúrgicas e com cada vez mais médicos e enfermeiros a falarem uma língua que não o Português;
Sabendo nós que prosperidade é coisa que, há já muito tempo, não se vê nas famílias portuguesas e que, bem pelo contrário, cada vez temos mais dificuldades em manter um nível de vida aceitável com os parcos ordenados que temos que gerir e esticar para chegar ao fim do mês;
Sabendo, por último, que a educação deixa muito a desejar, com níveis de insucesso escolar muito altos e grandes malabarismos em torno dos exames de acesso às universidades;
Chego à conclusão que o cientista deve ter cometido um erro crasso nas contas que fez e que Portugal deve estar, isso sim, lá mais para o fim da tabela.
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