Deparei-me, na página principal do Sapo, com uma votação sobre se a populaça acha os manuais escolares caros ou baratos.
90 e tal por cento acha que os ditos manuais são caros, enquanto que pouco mais que 5% acha razoável o preço e 1,6% acha que são baratos.
A nossa cria vai, a partir da próxima semana, para um berçário pelo qual, só de mensalidade, vamos ter que arrotar com 210 euros.
Ainda não tem manuais escolares, não fala (só palra e ainda não diz asneiras), até gosta que lhe mudem a fralda e vai dormir durante uma grande parte do tempo.
Ou seja, para as educadoras, o mais difícil poderá ser a hora de dar a sopa e aturar os breves momentos de berros estridentes antes de adormecer. Afinal de contas, coisa pouca.
A avaliar pelas informações que fomos recolhendo e as comparações que fomos fazendo com outros casais na mesma situação, os 210 euros são um valor bastante razoável e, até, ligeiramente abaixo do que é o normal. Mas, porra, são 210 euros!
Interrogo-me como é que famílias com recursos financeiros mais baixos que o nosso conseguem comportar este tipo de despesa e aguentar até ao fim do mês sem se privarem de outras coisas que fazem parte do dia-a-dia.
Tudo isto faz-me pensar no que diz a Constituição da República onde, em diversos capítulos e artigos, se podem ler proposições como “todos têm direito à educação e à cultura” ou “na realização da política de ensino incumbe ao Estado assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito, criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar, garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo” ou, ainda, “o Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.”
Claro está que está salvaguardado o direito à criação de estabelecimentos de ensino particulares e de carácter cooperativista e, caso o cidadão optar pelo ensino privado, muitas vezes obrigado por causa das filas de espera que levam anos a satisfazer, azar o dele.
90 e tal por cento acha que os ditos manuais são caros, enquanto que pouco mais que 5% acha razoável o preço e 1,6% acha que são baratos.
A nossa cria vai, a partir da próxima semana, para um berçário pelo qual, só de mensalidade, vamos ter que arrotar com 210 euros.
Ainda não tem manuais escolares, não fala (só palra e ainda não diz asneiras), até gosta que lhe mudem a fralda e vai dormir durante uma grande parte do tempo.
Ou seja, para as educadoras, o mais difícil poderá ser a hora de dar a sopa e aturar os breves momentos de berros estridentes antes de adormecer. Afinal de contas, coisa pouca.
A avaliar pelas informações que fomos recolhendo e as comparações que fomos fazendo com outros casais na mesma situação, os 210 euros são um valor bastante razoável e, até, ligeiramente abaixo do que é o normal. Mas, porra, são 210 euros!
Interrogo-me como é que famílias com recursos financeiros mais baixos que o nosso conseguem comportar este tipo de despesa e aguentar até ao fim do mês sem se privarem de outras coisas que fazem parte do dia-a-dia.
Tudo isto faz-me pensar no que diz a Constituição da República onde, em diversos capítulos e artigos, se podem ler proposições como “todos têm direito à educação e à cultura” ou “na realização da política de ensino incumbe ao Estado assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito, criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar, garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo” ou, ainda, “o Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.”
Claro está que está salvaguardado o direito à criação de estabelecimentos de ensino particulares e de carácter cooperativista e, caso o cidadão optar pelo ensino privado, muitas vezes obrigado por causa das filas de espera que levam anos a satisfazer, azar o dele.
Mas o pessoal tem que ganhar o pão, as crias não podem ficar sozinhas em casa, as costas dos avós já não aguentam o esforço e o que tem que ser tem muita força.
Sem comentários:
Enviar um comentário