Hoje entra em vigor essa treta da redução da taxa máxima do IVA de 21 para 20%.
Trata-se duma redução ridícula, que vai de encontro ao ouvido português, um pouco à semelhança daqueles anúncios que apregoam determinados produtos por 1.999,99 euros, o que soa bem melhor do que 2.000.
Treta da grande, digo eu, entre tantas outras vozes da populaça cá do burgo, já que é uma medida do mais populista que se tem visto nos últimos tempos e que não vai mexer em nada nas finanças das famílias portuguesas.
Aliás, tendo em conta as novidades que vão aparecendo um pouco por toda a parte, esta redução até se pode transformar num agravamento para as carteiras dos cidadãos, com as taxas de juro a subirem mais uma vez, os bilhetes do Metro a aumentarem cinco cêntimos, a inflação a subir sem parar e o preço dos combustíveis a ser “actualizado” constantemente, entre outras situações.
Algumas empresas nem sequer se dão ao trabalho de actualizar os preços dos seus produtos, de tão ridícula que se torna a redução, e preferem aplicar a missiva “IVA à taxa legal”, sem divulgar o valor do imposto.
Para os mais distraídos, fica um exemplo prático.
Ontem, ao comprar um produto cujo preço base fosse 10 euros, o consumidor pagou 12 euros e dez cêntimos.
Hoje paga, somente, doze euros certos, ou seja, uma merda de dez cêntimos que não dão, sequer, para mandar cantar um cego.
Imagine, entretanto, caro leitor, que o tal do produto é um consumível qualquer que dura cinco meses.
Fazendo um exercício de matemáticas aplicadas, chegamos à conclusão de que a melhoria, ou poupança, se assim lhe quisermos chamar, se cifra nuns fabulosos dois cêntimos por mês.
Há alguma coisa, por este burgo fora, que se possa comprar com dois cêntimos, numa de investimento?
Trata-se duma redução ridícula, que vai de encontro ao ouvido português, um pouco à semelhança daqueles anúncios que apregoam determinados produtos por 1.999,99 euros, o que soa bem melhor do que 2.000.
Treta da grande, digo eu, entre tantas outras vozes da populaça cá do burgo, já que é uma medida do mais populista que se tem visto nos últimos tempos e que não vai mexer em nada nas finanças das famílias portuguesas.
Aliás, tendo em conta as novidades que vão aparecendo um pouco por toda a parte, esta redução até se pode transformar num agravamento para as carteiras dos cidadãos, com as taxas de juro a subirem mais uma vez, os bilhetes do Metro a aumentarem cinco cêntimos, a inflação a subir sem parar e o preço dos combustíveis a ser “actualizado” constantemente, entre outras situações.
Algumas empresas nem sequer se dão ao trabalho de actualizar os preços dos seus produtos, de tão ridícula que se torna a redução, e preferem aplicar a missiva “IVA à taxa legal”, sem divulgar o valor do imposto.
Para os mais distraídos, fica um exemplo prático.
Ontem, ao comprar um produto cujo preço base fosse 10 euros, o consumidor pagou 12 euros e dez cêntimos.
Hoje paga, somente, doze euros certos, ou seja, uma merda de dez cêntimos que não dão, sequer, para mandar cantar um cego.
Imagine, entretanto, caro leitor, que o tal do produto é um consumível qualquer que dura cinco meses.
Fazendo um exercício de matemáticas aplicadas, chegamos à conclusão de que a melhoria, ou poupança, se assim lhe quisermos chamar, se cifra nuns fabulosos dois cêntimos por mês.
Há alguma coisa, por este burgo fora, que se possa comprar com dois cêntimos, numa de investimento?
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