Por questões relacionadas com os compromissos assumidos para ser um bom pai, não tive oportunidade de acompanhar, na íntegra, as declarações do Sr. Sócrates ao país.
Declarações, sim, porque o que vi, de entrevista nada tinha, uma vez que o homem falou do que quis e mais lhe convinha, sem tocar em alguns dos assuntos mais prementes da nossa sociedade como, por exemplo, as perspectivas de aumento do desemprego que assola o país.
O Sr. Sócrates apresentou-se, sem dúvida, com a lição bem estudada e, com a anuência, ou não, dos entrevistadores, limitou-se a fazer um bocado de propaganda política numa de abafar a entrevista de Manuela Ferreira Leite, da noite anterior, o que não se afigurava nada difícil dado à, também, falta de conteúdo desta.
O fim da entrevista foi, claramente, um discurso de campanha, com aquelas balelas de ser o primeiro-ministro dum país em dificuldades que quer ajudar a populaça a superar os maus momentos e de esperar ser visto como alguém em quem os portugueses acreditam, com ânimo para dar e vender e cheio de soluções para superar a crise.
Pois eu não espero nada disso.
Espero, isso sim, que o Sr. Sócrates entenda que o seu executivo é o principal responsável pela merda em que estamos mergulhados e que rectifique, desde já, a má obra feita, ou, mais simplesmente, que largue o poleiro e se ponha a andar.
Declarações, sim, porque o que vi, de entrevista nada tinha, uma vez que o homem falou do que quis e mais lhe convinha, sem tocar em alguns dos assuntos mais prementes da nossa sociedade como, por exemplo, as perspectivas de aumento do desemprego que assola o país.
O Sr. Sócrates apresentou-se, sem dúvida, com a lição bem estudada e, com a anuência, ou não, dos entrevistadores, limitou-se a fazer um bocado de propaganda política numa de abafar a entrevista de Manuela Ferreira Leite, da noite anterior, o que não se afigurava nada difícil dado à, também, falta de conteúdo desta.
O fim da entrevista foi, claramente, um discurso de campanha, com aquelas balelas de ser o primeiro-ministro dum país em dificuldades que quer ajudar a populaça a superar os maus momentos e de esperar ser visto como alguém em quem os portugueses acreditam, com ânimo para dar e vender e cheio de soluções para superar a crise.
Pois eu não espero nada disso.
Espero, isso sim, que o Sr. Sócrates entenda que o seu executivo é o principal responsável pela merda em que estamos mergulhados e que rectifique, desde já, a má obra feita, ou, mais simplesmente, que largue o poleiro e se ponha a andar.
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