Já lá vão sete anos, e os competentes industriais deste país à beira mar plantado devem andar a dormir, já que o prazo para a entrega das candidaturas para a obtenção da tal licença termina a dois de Junho e só metade das cerca de 700 maiores empresas industriais nacionais é que apresentaram o referido pedido junto do Instituto do Ambiente.
De acordo com um altíssimo responsável desta instituição, no final de Março estavam passadas 146 licenças e existiam cerca de 180 em análise, ou seja, cerca de 45% do universo de empresas obrigadas a terem a tal da licença.
Ou seja, é mesmo à Portuga, sempre com a política do “deixa para o último dia que não há crise”.
Depois queixem-se que as fábricas, e afins, encerram e mudam-se para outros burgos e que a merda de economia que temos continua sem passar da cepa torta.
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