Tem-se, ultimamente, ouvido falar mais do que é habitual dos “skinheads”, ou cabeças rapadas, e de grupos de extrema-direita, seja pela recente intervenção policial que levou à detenção de alguns partidários destes movimentos, pelo cancelamento do encontro internacional que ia ter lugar cá no burgo ou pela ligação encontrada às claques de futebol.É bom que se entenda que ser nacionalista não implica, necessariamente, ser de extrema-direita ou, total e propositadamente, careca ou, ainda, acérrimo defensor da raça branca, e que há, por aí, muita populaça que entende que o burgo conta com imigrantes a mais, alguns dos quais ilegais e outros com condições de vida igualmente precárias às dos países de origem, que tendem a gerar mais delinquência, violência e mau estar entre os cidadãos deste país à beira mar plantado.
É bom que se entenda que muita da merda existente na sociedade deste país passa pelas mãos e pelas atitudes nefastas de gentalha que, não tendo encontrado condições no país de origem, chegam a Portugal com uma mão à frente e outra atrás e agarram tudo, legal ou ilegal, que lhes possa valer alguns euros extra, sem, por vezes, olhar a meios e a consequências.
Os cabeças rapadas cá do burgo são, de acordo com um jornalista espanhol que investigou, à socapa, o fenómeno “skinhead”, muito mais numerosos, poderosos e bem informados do que, eventualmente, a populaça no geral possa imaginar.
Segundo este jornalista, os “skin” portugas são, aliás, os mais desavergonhados e assumem duma forma muito mais aberta do que é habitual a ligação a partidos e movimentos de direita e extrema-direita, surgindo em manifestações e eventos sem qualquer tipo de problema, receio ou preconceitos.
Por outro lado, torna-se interessante o facto dos “skin” cá do burgo serem os mais cultos e bem informados que o tal jornalista encontrou durante o ano de investigação, em especial as raparigas “skin” que são, geralmente, estudantes universitárias e defensoras activas de causas sociais como, por exemplo, a ajuda a lares de terceira idade.
O fenómeno tem vindo a alastrar e a tendência é, a meu ver, para continuar a aumentar, com a populaça a aderir, em parte ou radicalmente, a determinadas regras e comportamentos característicos destes grupos extremistas, uma vez que a política cá do burgo continua a ser a política das portas abertas a quem quiser pernoitar…





















2 comentários:
És capaz de ter razão. Acho que vou seguir esse caminho. Nacionalista sem ir ao extremo
Extrema direita e extrema:
Eu tanho 14 anos sou das caldas e sou da extrema direita desdos 13 anos e agora a te ja expango pretos...
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