quarta-feira, 26 de março de 2008

Tropeçou e morreu

O principal suspeito da morte da menina espanhola encontrada a boiar no rio Huelva, 54 dias depois de ter desaparecido, era vizinho dos pais da cria, tem antecedentes criminais por pedofilia, estando, inclusive, impedido de se aproximar das próprias filhas, e desapareceu a seguir ao desaparecimento da criança.

Mas deve ser, de acordo com a sua própria, e egocêntrica, opinião, um gajo porreiro, porque a miúda até estava com ele por vontade própria e a sua morte foi um mero acidente.

É o chamado azar dos Távoras, já que a desgraçada da criatura escorregou numa pedra da calçada ou numa casca de banana, bateu com a moleirinha no chão e foi desta para melhor, o que, considerando que a catraia estava, repito, com ele de livre vontade, nos leva a estar perante um daqueles casos típicos de quem está no local certo, mas à hora errada.

Vai na volta, ainda vai pôr as culpas na miúda e acusá-la de ter feito o que fez para montar uma cabala à volta do seu bom e limpo nome.

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