Alguns deputados, afectos ao partido do executivo, estão deveras preocupados com o visual das gerações futuras cá do burgo, o que, confesso, acho muito bem, ainda que pense que há muitas outras coisas muito mais importantes com as quais se deveriam preocupar.
Em causa estão os, tão em voga, piercings, bem como as tatuagens, que, digo eu, poderão deitar por terra as aspirações dum, por exemplo, futuro deputado.
Ainda que possam (e existem, com certeza, casos assim) ser muito bem intencionados, educados, determinados e sérios, que credibilidade é que merece à populaça um qualquer deputado, advogado ou médico cheio de buracos tapados com brincos, alfinetes de dama ou qualquer outro artefacto semelhante?
Deve ter sido a pensar, minimamente, neste tipo de situações que os deputados entregaram, no Parlamento, um projecto de lei que regula o funcionamento dos estabelecimentos que fazem tatuagens e aplicam piercings, passando a ser proibida a sua aplicação a menores de dezoito anos, bem como em locais menos próprios como a língua.
Ainda que, como referi, ache que há certos cidadãos que mais parecem animais saídos dum qualquer jardim zoológico, e que deveriam ter um pouco de juízo e aperceberem-se das figuras ridículas e tristes que andam a fazer no meio da rua, penso que a legislação não deve impor regras ao cidadão sobre como usar o seu próprio corpo.
Aconselhar, talvez sim. Impor, definitivamente não.
Legislar sobre condições de higiene e segurança para quem fornece e quem solicita estes serviços, claro que sim.
Mas, se um gajo, ou uma donzela, depois de atingir a maioridade, quer esburacar ou pintar os dedos dos pés, as sobrancelhas, os lábios (sejam eles quais forem), a língua ou o nariz, então que o faça, e quem somos nós, eu, o governo, um qualquer amigo ou seja quem for, para o impedir, impondo-lhe algo contrário à anormalidade das suas convicções ou ao conceito ridículo que tem sobre beleza humana.
Em causa estão os, tão em voga, piercings, bem como as tatuagens, que, digo eu, poderão deitar por terra as aspirações dum, por exemplo, futuro deputado.
Ainda que possam (e existem, com certeza, casos assim) ser muito bem intencionados, educados, determinados e sérios, que credibilidade é que merece à populaça um qualquer deputado, advogado ou médico cheio de buracos tapados com brincos, alfinetes de dama ou qualquer outro artefacto semelhante?
Deve ter sido a pensar, minimamente, neste tipo de situações que os deputados entregaram, no Parlamento, um projecto de lei que regula o funcionamento dos estabelecimentos que fazem tatuagens e aplicam piercings, passando a ser proibida a sua aplicação a menores de dezoito anos, bem como em locais menos próprios como a língua.
Ainda que, como referi, ache que há certos cidadãos que mais parecem animais saídos dum qualquer jardim zoológico, e que deveriam ter um pouco de juízo e aperceberem-se das figuras ridículas e tristes que andam a fazer no meio da rua, penso que a legislação não deve impor regras ao cidadão sobre como usar o seu próprio corpo.
Aconselhar, talvez sim. Impor, definitivamente não.
Legislar sobre condições de higiene e segurança para quem fornece e quem solicita estes serviços, claro que sim.
Mas, se um gajo, ou uma donzela, depois de atingir a maioridade, quer esburacar ou pintar os dedos dos pés, as sobrancelhas, os lábios (sejam eles quais forem), a língua ou o nariz, então que o faça, e quem somos nós, eu, o governo, um qualquer amigo ou seja quem for, para o impedir, impondo-lhe algo contrário à anormalidade das suas convicções ou ao conceito ridículo que tem sobre beleza humana.
1 comentário:
Ridículo é este seu post.
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