quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Reacções

Longe de ser consensual, a candidatura de Pedro Santana Lopes tem merecido diversas reacções negativas, não só por parte dos partidos de esquerda cá do burgo – como, logicamente, seria de esperar – mas, também, por parte de alguns elementos do PSD, facto que, curiosamente, tem merecido mais atenção por parte de analistas políticos e meios de comunicação social do que, propriamente, as reacções dos adversários.

Apesar de algumas vozes laranjas dizerem o contrário, quer isto dizer que o PSD continua sem rumo definido e sem coesão, fruto da má gestão política de Manuela Ferreira Leite.

A voz da líder social-democrata nem sequer se fez ouvir, tendo sido o vice-presidente, Aguiar Branco, a tentar transmitir a ideia de consensualidade e estabilidade no PSD, ao afirmar que ninguém engoliu sapos e que a rivalidade entre a líder e Santana Lopes, vivida aquando da corrida à liderança do partido, pertence ao passado.

Bem pelo contrário, a voz de Luís Filipe Menezes é que se fez ouvi, alto e bom som, ao afirmar que o apoio de Ferreira Leite a Santana Lopes demonstra incoerência, falta de verticalidade e falta de seriedade intelectual.

É, por tanto, uma excelente imagem de marca, esta que o PSD nos vai transmitindo e à qual já estamos habituados.

Não é, com certeza, a imagem de (des)união que Santana Lopes tanto precisa para se voltar a sentar no trono da presidência da maior câmara cá do burgo.

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