terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Apertar o cinto

A crise chegou ao desporto automóvel, fruto da falta de verba por parte das principais marcas automóveis mundiais que vêm os seus lucros diminuírem, drasticamente, com as vendas a baixarem a um ritmo avassalador.

E se não há lucros para canalizar para o desenvolvimento de novos projectos ou para manter as produções nas diversas fábricas, também não há dinheiro para projectos desportivos…

Na Fórmula Um, a crise começou a dar sinais quando a Super Aguri deu de frosques, ainda o campeonato estava no início, para se instalar, definitivamente, com o anúncio da saída da Honda do grande circo.

Ainda que não tenham passado de rumores, as notícias de que a Williams e a Toyota também estariam em grandes dificuldades serviram, pelo menos, para consciencializar os responsáveis da urgência de reduzir os custos, não só a nível de equipa mas, também, ao nível dos ordenados dos pilotos, que podem, muito bem, vir a sofrer de reduções substanciais.

Mas a crise toca a outros campeonatos, com a Suzuki e a Subaru a desistirem das suas participações no Mundial de Ralis e a Audi a cancelar o projecto que tinha para o Le Mans Series.



Para o desporto automóvel, nunca a expressão “apertar o cinto” teve tanto significado.

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