sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Justiça supremamente mal parida

Quando a (in)justiça se mistura com casos que envolvam crianças, não há justiça que valha e mais valia os acusados serem julgados em praça publica e a sentença executada por um pelotão de execução.

Tinha pensado escrever qualquer coisa sobre a situação ridícula que as três crianças belgas e a mãe estão a viver, depois de se saber que um idiota qualquer, com a mania que deve ser juiz, só permite o seu regresso ao país de origem depois de ouvir a versão da mãe e, cúmulo dos cúmulos, obter a autorização do pai, o tal cabrão que desviou as filhas, as obrigou a mendigar e que, pelo comportamento que teve, se encontra detido numa qualquer prisão lusa.

Se tudo for como se diz, o caso é ridiculamente estúpido e prova que muito há a fazer para que haja verdadeira justiça cá no burgo.

No entanto, houve outra notícia que me chamou a atenção e que mete a anterior num chinelo…

Uma filha da puta qualquer, que trabalhava, imagine-se, como “baby-sitter”, no Club Med da Balaia, tinha sido condenada a 20 anos de prisão por ter atirado a filha recém-nascida ao mar, dentro dum saco do lixo, cuja autópsia permitiu perceber que a bebé ainda sobreviveu, em agonia, durante oito horas.

Agora, vêm uns caralhos quaisquer dum Supremo reduzir a pena (mal aplicada porque esta gaja merecia a morte lenta por afogamento) à tal puta sem escrúpulos para uns miseráveis quatro anos, tudo porque a defesa da puta diz que o infanticídio foi cometido sob a influência perturbadora do parto e que a puta tinha a atenuante de ter sido vítima de abusos sexuais na sua infância.

Nem vale a pena tentar comentar porque pensar numa porra destas deixa um gajo deveres incomodado e com vontade de enfiar um martelo pneumático pelo cu adentro da puta assassina e de todos os que com ela pactuam.

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