A vida está complicada, e esta coisa da crise não tem ajudado a nada, mas, para muitos, a vida pode mudar com um simples golpe de visibilidade a nível nacional e/ou internacional.
É o do tal canalizador, de sua graça Joe Wurzelbacher, que teve a feliz ideia de questionar Barack Obama em frente às câmaras de televisão, facto que o projectou para as luzes da ribalta, primeiro por ser um exemplo de trabalhador e, posteriormente, por se vir a saber que, afinal, não tem licença para exercer a actividade à qual se dedica e que, para além disso, deve uns quantos dólares de impostos ao estado americano.
Daqui para a frente, Joe ainda pode ter esperança de angariar mais uns dólares, se tiver a esperteza de começar a cobrar, feito estrela de cinema, cada vez que apareça nas televisões e/ou revistas.
A vida está complicada e este pode ser um exemplo a seguir, tendo, para mais, em conta que, ao contrário do Joe, não devo nada ao fisco.
Assim sendo, vou saber por onde pára o Sr. Sócrates, vou lá ter com ele – ainda que tenha que arranjar uma solução para passar pela sua apertada segurança – e vou fazer um esforço imensurável em estar ao seu lado, enquanto o questiono sobre uma qualquer questão relevante para a populaça cá do burgo.
Depois é só esperar que venha de lá a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, dizer que o Sr. Sócrates teve que responder, contrariado, à questão daquele gajo que o interpolou, esperar que tal facto seja referido nas televisões nacionais (só nas nacionais porque o resto do planeta está-se nas tintas para as politiquices mesquinhas cá do burgo) e pedir o que me é devido pela comercialização da minha imagem.
No mínimo deve dar para pagar umas quantas despesas ou, quem sabe, umas quantas prestações da casa, o que já seria muito bom.
Ficarei conhecido como Johnnyzito, o produtor.
É o do tal canalizador, de sua graça Joe Wurzelbacher, que teve a feliz ideia de questionar Barack Obama em frente às câmaras de televisão, facto que o projectou para as luzes da ribalta, primeiro por ser um exemplo de trabalhador e, posteriormente, por se vir a saber que, afinal, não tem licença para exercer a actividade à qual se dedica e que, para além disso, deve uns quantos dólares de impostos ao estado americano.
Daqui para a frente, Joe ainda pode ter esperança de angariar mais uns dólares, se tiver a esperteza de começar a cobrar, feito estrela de cinema, cada vez que apareça nas televisões e/ou revistas.
A vida está complicada e este pode ser um exemplo a seguir, tendo, para mais, em conta que, ao contrário do Joe, não devo nada ao fisco.
Assim sendo, vou saber por onde pára o Sr. Sócrates, vou lá ter com ele – ainda que tenha que arranjar uma solução para passar pela sua apertada segurança – e vou fazer um esforço imensurável em estar ao seu lado, enquanto o questiono sobre uma qualquer questão relevante para a populaça cá do burgo.
Depois é só esperar que venha de lá a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, dizer que o Sr. Sócrates teve que responder, contrariado, à questão daquele gajo que o interpolou, esperar que tal facto seja referido nas televisões nacionais (só nas nacionais porque o resto do planeta está-se nas tintas para as politiquices mesquinhas cá do burgo) e pedir o que me é devido pela comercialização da minha imagem.
No mínimo deve dar para pagar umas quantas despesas ou, quem sabe, umas quantas prestações da casa, o que já seria muito bom.
Ficarei conhecido como Johnnyzito, o produtor.
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