sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Prisão

Mário Machado, o líder da extrema-direita cá do burgo, foi condenado a quase cinco anos de prisão.

Não está em causa concordar, ou não, com as convicções deste grupo radical e/ou com a maneira de como as põem em prática, mas certas ocasiões existem em que a populaça, certamente, deve pensar sobre o estado das coisas que a rodeia.

Afinal de contas, o rapaz só chamou a televisão lá a casa para mostrar o arsenal de armas que, orgulhosamente, possuía, numa demonstração de carácter vincado dum gajo que tem os ditos cujos no sítio para assumir, sem qualquer receio, o seu ponto de vista.

Mal comparado, o mesmo aconteceu com um tal ucraniano que também tinha um verdadeiro arsenal bélico num qualquer apartamento.

Um leva com 4 anos e 10 meses de prisão; o outro sai em liberdade e é-lhe pedido que faça o favor de se apresentar, periodicamente, na esquadra mais próxima.

Sabe Deus e Mário Machado, e são contas entre eles, quantos gajos é que o líder radical já despachou, seja à porrada, à paulada ou usando outro qualquer método coercivo.

Sabe Deus e mais uma catrefada de escumalha, e são contas entre eles, quantos assaltos, recorrendo a violência, quantas violações, quantos velhos molestados, quantos tiroteios e quantos cidadãos inocentes foram, à sua custa, parar ao hospital.

Um vai parar à prisão; os outros continuam, por aí, em liberdade, a gozar com a populaça e, tantas vezes, a usufruir do rendimento mínimo, sem fazer a ponta dum cu pelo burgo que ainda tem que ter a santa pachorra de conviver com este tipo de escória.

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