domingo, 3 de dezembro de 2006

O bordão da justiça

Há valores que pautam a vida dum homem, e justiça é, no meu caso, um deles.

É daquelas coisas na vida que pode demorar muito tempo, mas acaba sempre por chegar.

Em vésperas de fim-de-semana prolongado, ainda quinta-feira, fui bombardeado com uma série de novidades que me deixaram, no mínimo, satisfeito.
Por razões de ética, outro valor que muito prezo, não vou abordar neste espaço essas notícias, mas digamos que se tratam de um bom prenúncio do que é, utilizando uma expressão tão do agrado de um amigo, o bordão da justiça.
Na sexta-feira, feriado nacional, o fim da tarde trouxe mais boas notícias para quem, no mínimo, como eu, simpatiza com o Benfica.
Os lagartos levaram dois secos do glorioso e a dureza da justiça não foi maior porque a maldita trave e, noutra ocasião, a perna do guarda-redes Ricardo estavam no caminho da bola.
Em todo o caso, o bordão da justiça esteve presente e actuou em pleno.
A nível internacional, o bordão da justiça já se vem manifestando há algum tempo em Cuba mas, desta vez, mostrou ser implacável ao ditar a não aparição em público do ditador Fidel Castro durante as comemorações do dia nacional que se celebraram no sábado.

Já hoje, domingo, e ainda com um país da América Latina como pano de fundo, o bordão da justiça decidiu que era chegada a hora de infligir uma valente porrada no velho ditador Chileno, Augusto Pinochet, e aplicou-lhe, segundo as notícias, com um violento ataque de coração.
É como vos digo… A justiça tarda, mas não falha.

1 comentário:

Anónimo disse...

Viva o glorioso Benfica!