quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Oito meses

Realmente, o tempo passa a correr e já lá vão oito meses desde que a cria nasceu.

Desta vez, começo por onde, normalmente, termino… Os famosos cheirinhos, que continuam a surpreender quem já devia estar mais do que habituado.
A verdade é que já não falo em cheiro, mas, sim, cheiros pestilentos que, à semelhança do que acontece connosco, adultos, conforme ingerimos uma boa feijoada ou um bife do lombo, variam consideravelmente.
E o pior cheiro, no caso da pequena cria, é, sem dúvida, o que deriva da deglutição da sopa com carne de borrego.
Infelizmente, os pediatras aconselham este tipo de carne. Caso contrário, é garantido que o borrego já tinha sido banido da dieta alimentar da nossa filha.

O dia-a-dia da pequena criatura não se alterou muito durante este ultimo mês e o infantário é um dos seus locais predilectos.
Vê-se que fica contente quando a largamos nos braços das educadoras e curiosa em ver qual o motivo da algazarra matinal na sala ao lado do hall de entrada da escola.

A interacção com tudo e com todos continua a ser um dos pontos fortes da bebé e no nosso caso, como pais, não há nada melhor do que o sorriso de orelha a orelha quando nos vê.
Seja a que hora for, a pequena criatura olha sempre para nós com um sorriso duma espontaneidade impressionante.
A interacção passa, também, pelos momentos que passa a brincar com a bonecada e é gratificante ver como palra, sozinha, com cada coisa que agarra.

Quanto à saúde, este último mês não foi famoso, apesar de também não ter sido drástico…
A cria começou a ficar constipada e tem sido uma verdadeira loucura para manter o nariz desentupido e desobstruir os pequenos pulmões.
Além disso, a mania de passar a vida a balbuciar sons estranhos leva a que se babe mais do que seria de desejar, o que tem provocado verdadeiros vermelhões no queixo e nas bochechas.
De resto, não nos podemos queixar, já que nem o aparecimento das duas dentolas superiores foi motivo de preocupações suplementares.

Entretanto, está confirmado… A palavra mamã continua a fazer-se ouvir e, sem dúvida, já se nota a associação da palavra à pessoa, para grande gáudio da minha mulher.

Outro motivo de júbilo passa pelas típicas palminhas. Agora, a cria acorda a bater palmas, toma banho a bater palmas, ri a bater palmas, come, muda a fralda, berra, palra e adormece a bater palmas. É palmas para tudo!
Pela nossa parte, filha, também batemos palmas por mais este mês de vida, e que o teu crescimento continue a proporcionar tantos momentos inigualáveis de alegria, saúde e amor como até agora.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais 1 mês.
Parabéns aos 3