sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fórmula Um 2009 - Honda

Diz o Jornal Record que a equipa ex-Honda terá sido transformada em Brackley F1 e que vai competir em 2009, com carros que terão o branco como cor predominante, senão única, conduzidos pelos ex-Honda Jenson Button, para já o único garantido, e Rubens Barrichello, que ainda estará a negociar o segundo posto vago.

O jornal adianta, ainda, que a equipa realizará o “shake-down” ao bólide já na próxima semana e que o monolugar contará com um motor oriundo da McLaren-Mercedes.

O site oficial da Fórmula Um não faz qualquer menção a esta notícia.

Olha o avião


Ao sair de casa, ao colo da mãe, a pequena cria sentenciou que não estava frio e, ao olhar para o céu azul, reparou num avião a esvoaçar a alta altitude, daqueles que vai deixando um rasto, tipo nuvem rabiscada, atrás dele.

Olha o avião, papá!” – disse a pequena cria – “A Joana não chega lá!

Pois não, filha. O avião vai a voar muito longe, muito alto e a Joana não chega lá, nem a mãe, nem o pai.” – respondi-lhe, convicto de que estava a dar uma pequena grande lição.

A filhinha não se fez rogada e, como já é habitual, tinha a resposta na ponta da língua…

Pois. A Joana não chega, a mamã não chega e o papá. O Peter Pan vai a voar com os meninos e chega ao avião. É, é!

NOTA - Também publicado no Traquina e Irrequieta

Fórmula Um 2009

A história da não transmissão das provas de Fórmula 1 num qualquer canal televisivo de sinal aberto mantém-se em 2009, o que é uma grande bosta!

No entanto, e à semelhança do que aconteceu em temporadas anteriores, o Sempre a Produzir vai publicar os resultados e os aspectos mais importantes relacionados com a temporada que começa dentro de, aproximadamente, um mês.

Eis, então, a lista de equipas presentes este ano, e respectivos pilotos, sendo que todas elas vão continuar a utilizar os pneus Bridgestone Potenza.




Para a temporada a ter início em finais de Março, a McLaren continua a apostar nos dois jovens pilotos, Lewis Hamilton, cujo bólide vai ostentar o número 1, e Heikki Kovalainen, e nos pilotos de testes Pedro de la Rosa e Gary Paffett.

Em 2009 contam com o chassis MP4-24 e o motor Mercedes-Benz FO 108W.




A equipa sediada em Maranello, Itália, volta a contar com Kimi Räikkönen e com o brasileiro Felipe Massa, coadjuvados, nos testes, por Luca Badoer e Marc Gene.

Para comemorar o bonito número de 60 presenças em temporadas de Fórmula 1, a Ferrari baptizou o chassis para 2009 de F60 e conta com o motor Ferrari Type 056.




Robert Kubica, que tão boa conta deu de si na passada temporada, e Nick Heidfeld continuam como pilotos de serviço da BMW Sauber, que parte para a temporada de 2009 com a mesma vontade, demonstrada na época passada, de disputar os primeiros lugares da classificação.

Christian Klien é o piloto de testes da marca germânica que conta com o motor BMW P86/9, montado no chassis F1.09, para fazer face às restantes equipas.




A marca francesa volta a contar com Fernando Alonso e com Nelsinho Piquet, mantendo Romain Grosjean como piloto de testes.

A aposta da Renault, com o novo chassis RB5, aliado ao motor Renault RS27, é voltar aos lugares cimeiros da classificação.




A Williams mantém-se fiel ao motor Toyota e apresenta o chassis FW31.

Nico Rosberg e o japonês Kazuki Nakajima, coadjuvados pelo piloto de testes Nicolas Hulkenberg, tentarão fazer frente às restantes equipas tidas como favoritas e melhorar as prestações de 2008.




A marca japonesa vai entregar o novo binómio chassis TF109 e motor RVX-09 a Timo Glock e ao experiente Jarno Trulli.




Com a reforma do veterano David Coultharad no final da temporada de 2008, a Red Bull foi buscar Sebastian Vettel para fazer parceria com Mark Webber na pilotagem do chassis RB5 aliado ao motor Renault RS27.




Sébastien Buemi, o piloto de teste da Red Bull em 2008, junta-se, este ano a Sebastien Bourdais para formar a dupla de pilotos da Toro Rosso que apresenta o chassis STR3 e um motor Ferrari.



A equipa indiana continua a apostar em Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil e no piloto de testes Vitantonio Liuzzi para melhorar as prestações conseguidas no ano passado, o ano de estreia da equipa, desta feita com um motor Mercedes aliado ao chassis VJM01.



A Honda ressentiu-se da crise que afecta o burgo mundial, anunciou que não participa, para já, neste mundial e atirou com conhecidos pilotos como Barrichello, Button e Wurz para o desemprego ou, pelo menos, para fora das lides da F1.


CALENDÁRIO 2009


- 29 de Março – Austrália
- 05 de Abril – Malásia
- 19 de Abril – China
- 26 de Abril – Bahrain
- 10 de Maio – Espanha
- 24 de Maio – Mónaco
- 07 de Junho – Turquia
- 21 de Junho – Inglaterra
- 12 de Julho – Alemanha
- 26 de Julho – Hungria
- 23 de Agosto – Europa
- 30 de Agosto – Bélgica
- 13 de Setembro – Itália
- 27 de Setembro – Singapura
- 04 de Outubro – Japão
- 18 de Outubro – Brasil
- 01 de Novembro – Abu Dhabi

Mais informações aqui.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O fim do sonho verde

Em Alvalade, cinco secos sem resposta!

Como há diversos sportinguistas que visitam, frequentemente, o Sempre a Produzir, não faço comentários para não ferir susceptibilidades.

E é mau... Queres ver?

Parece que um juiz do Tribunal de Barcelona condenou um mendigo francês a um ano de prisão, por este ter surripiado, com recurso a “violência”, metade dum papo-seco.

Ao que consta, o mendigo apropriou-se dum pão ao mesmo tempo que uma empregada da padaria.

Puxa daqui e puxa dali, com dois ou três berros em francês pelo meio, numa de intimidar a funcionária, e o pobre coitado do mendigo só conseguiu ficar com metade da carcaça, o que lhe valeu, pela “violência” usada e pelo sentimento de medo incutido na funcionária, um ano de prisão.

No meio disto, não me parece que o mendigo tenha ficado muito chateado com a situação… Afinal de contas, são 365 dias com direito a uma cama minimamente decente e, no mínimo, um prato diário de sopa quente ou qualquer outro acepipe.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Nome técnico: Apreensão Cautelar

Parece que houve, algures em Braga, mais um caso de censura e que a Polícia de Segurança Pública levou uns quantos exemplares dum livro sobre pintura por considerar que a capa do mesmo, uma reprodução do quadro “A Origem do Mundo”, do pintor Gustave Courbet, continha material pornográfico exposto publicamente.

Sendo expectável que o nível cultural dos agentes policiais não seja nada por aí além, deveriam ter solicitado informações adicionais antes de actuarem.

Diz o MAI que os livros foram repostos e que a actuação das forças da autoridade ficou a dever-se às queixas duma série de pais que se mostraram incomodados com a ilustração que, obviamente, começou a atrair a criançada que por ali passava.

Obviamente, porque, hoje em dia, a criançada, com acesso a revistas expostas nas bancas e aos inúmeros sites consultáveis na internet, não está minimamente habituada a ver aquele tipo de cabeleira no lugar mais recatado da mulher.

Ainda bem que estes agentes prestam serviço em Braga e não em Paris, porque, se fosse este o caso, ainda entravam pelo Museu d’Orsay adentro, confiscavam o quadro e fechavam o edifício, por atentado ao pudor.

Em todo o caso, e falando de pudor, o Gustavo podia ter escolhido uma modelo com um ar um pouco mais apresentável, ainda que na altura não houvessem estes cremes depilatórios dos nossos dias.

1.7 mil milhões de euros

Fora as inevitáveis derrapagens orçamentais, vai ser este o custo da terceira travessia sobre o rio Tejo, que ligará Chelas ao Barreiro.

Não admira que o governo do Sr. Sócrates já tenha dado algumas indicações no sentido de aumentar os impostos nos próximos anos

Somos um país rico, sem dúvida.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Festarola em grande

Nos dias que correm, poder celebrar um quarto de século de casório é um facto assinalável e de louvar.

Ainda que com uns dias de atraso, ao meus parabéns ao amigo JT e à famelga.

Óscares 2009

Devido à diferença horária e ao facto de ter que picar a mula bem cedo no dia seguinte, não vi toda a cerimónia da entrega das estatuetas e fiquei-me pelo primeiro Óscar entregue a Penélope Cruz.

Consegui, no entanto, assistir à excelente actuação do novo anfitrião do evento, Hugh Jackman, o tal que destronou George Clooney nas preferências femininas mundiais.

Jackman brilhou e merecia, também ele, um Óscar pela espectacular e enérgica paródia cantada que fez aos filmes nomeados e que levou, por parte da assistência, à primeira ovação de pé da noite.

O filme “Quem quer ser bilionário?”, de Danny Boyle foi o mais premiado nesta octogésima primeira edição do Óscares, arrecadando oito das dez estatuetas para as quais estava nomeado.

No reverso da moeda aparece “O estranho caso de Benjamim Button”, que estando nomeado para treze Óscares, só conseguiu três estatuetas, todas elas em categorias técnicas, consideradas de menor importância.



No que toca às interpretações, Kate Winslet, Sean Penn, Penélope Cruz e, a título póstumo, Heath Ledger arrecadaram os prémios de melhores actores e melhores actores secundários.

And the Oscar goes to…

Melhor Filme – Quem quer ser Bilionário?
Melhor Realizador – Danny Boyle (Quem quer ser Bilionário?)
Melhor Actor – Sean Penn (Milk)
Melhor actriz – Kate Winslet (O Leitor)
Melhor actor secundário – Heath Ledger (Batman, O cavaleiro das trevas)
Melhor actriz secundária – Penélope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)
Melhor argumento original – Dustin Lance Black (Milk)
Melhor argumento adaptado – Simon Beaufoy (Quem quer ser Bilionário?)
Melhor filme de língua estrangeira – Departures
Melhor filme de animação - Wall-E
Melhor documentário – Homem no arame
Melhor documentário em curta-metragem – Smile Pinki
Melhor curta-metragem – Spielzeugland
Melhor curta-metragem de animação – Maison en petits cubes
Melhor direcção artística – Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo (O estranho caso de Benjamin Button)
Melhor fotografia – Quem quer ser Bilionário?
Melhor montagem – Quem quer ser Bilionário?
Melhor caracterização – Greg Cannom (O estranho caso de Benjamin Button)
Melhor guarda-roupa – Michael O'Connor (A duquesa)
Melhor banda sonora original – A. R. Rahman (Quem quer ser Bilionário?)
Melhor canção – Jai Ho (Quem quer ser Bilionário?)
Melhor mistura de som – Quem quer ser Bilionário?
Melhores efeitos sonoros – Batman, O cavaleiro das trevas
Melhores efeitos especiais – O estranho caso de Benjamin Button

José Megre (1942-2009)

Aos 66 anos, morreu, vítima de cancro do pulmão, o grande impulsionador do todo-o-terreno nacional, José Megre.

Depois de vários anos como piloto e preparador de viaturas de competição para Velocidade e Rallyes, Megre passou a dedicar-se, exclusivamente e a partir de 1982, à disciplina de todo o terreno, primeiro como piloto e, depois, como criador e organizador das maiores provas desportivas internacionais desta especialidade cá no burgo.

Viajante por natureza, Megre fica para a história ao ter visitado 193 países e percorrido mais de dois milhões de quilómetros.

Portugal perdeu, no passado Sábado, uma das suas mais importantes figuras do desporto automóvel.

Boa Viagem, meu caro. Até sempre.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Estúpido do pénis - 09

Por último...

Estúpido do pénis - 08

Estúpido do pénis - 07

Estúpido do pénis - 06

Estúpido do pénis - 05

Neste caso, e nos três ou quatro seguintes, também se podem aplicar os títulos "Otária do Pénis", "Por Incrível Que Pareça" ou "Deus Enganou-se".

Mais polémica

Parece que as declarações de D. José Saraiva Martins, alto carola religioso junto do Vaticano, sobre a homossexualidade voltaram a gerar nova polémica junto da populaça gay cá do burgo.

O cardeal, bispo ou coisa que o valha disse, alto e bom som, que uma relação entre pessoas do mesmo sexo não é normal. Perfeitamente de acordo e já me tinha pronunciado sobre o assunto.

A polémica surge de forma mais pronunciada quando o religioso abordou o tema da educação das crianças no meio de homossexuais.

Diz uma das duas mães de duas crianças, diga-se de passagem que do sexo feminino, que são, ela e a sua companheira, tão normais como qualquer casal heterossexual.

Falando de uma forma rápida e simples, minha senhora, não me venha com essas balelas, uma vez que as suas filhas, ao entrarem no seu quarto, vão deparar com duas mulheres na cama, em vez dum homem e duma mulher, e algum dia vão perceber que faz falta mais do que um artefacto vibratório a pilhas para ter sexo e para que haja reprodução.

Diz um pedopsiquiatra cá do burgo que a educação duma criança requer uma aldeia e não, apenas, um pai e uma mãe e que os estudos não mostram que hajam diferenças entre pessoas educadas por casais homossexuais e heterossexuais, sendo, também, essa a sua experiência clínica.

Balelas, senhor doutor.

A aldeia a que se refere inclui, com certeza, a populaça conhecida, ou o circulo de amizades, do casal homossexual, que inclui, logicamente e por sua vez, outros elementos com as mesmas tendências viradas do avesso.

Ou seja, nem sempre, mas quase sempre, a criança ver-se-á envolta num ambiente que não é o normal de outras crianças e que a levará, num futuro próximo, a pôr em causa uma série de situações inerentes à sua própria vida, como, por exemplo, amizades e, porque não, a sua própria tendência sexual.

Não me venha dizer que é normal uma “mãe” dizer a uma filha, perante uma situação duma festa de paneleiros e fufas, que aquela é a realidade e que o que se passa lá fora – vulgo um gajo a beijar ou a meter a mão dentro da camisa duma gaja – passa por ser algo que não é bem assim.

Há, ainda, uma mãe que diz que ralha com as crias, que as incentiva a estudar e que lhes diz para terem cuidado com as companhias, para, de seguida, atirar para o ar a pergunta sobre em que é que isso a faz diferente dos outros.

Claro que ralhar com as crianças ou dar o seu contributo e incentivo para que estudem são atitudes louváveis e perfeitamente normais em qualquer pessoa, seja ela heterossexual ou homossexual.

Já no que toca às companhias, volta a depender da percepção que a criança tenha vindo a criar, ao longo dos anos, sobre o mundo que a rodeia, e se estiver habituada a ver gajos com gajos e a ver a querida mãe de mão dada com outra mulher, irá, muito provavelmente, optar por amizades do mesmo género.

Por outro lado, numa altura em que a sociedade cá do burgo ouve falar em tantos casos de violência – seja ela verbal ou física – e assédio entre crianças e jovens nas escolas, através das mensagens por telemóvel, através da internet ou em tantas outras situações, não acredito que seja essa teoria do ter cuidado com as companhias que vá livrar as crianças de ouvirem uma série de piropos menos adequados, maliciosos, provocatórios e, porque não, humilhantes sobre as tendências sexuais dos “pais” ou “mães”.

Quer queiram, quer não queiram, aos olhos de outras crianças, provenientes de famílias normais, as crias criadas no seio de “famílias” homossexuais tem um elevadíssimo peso sobre os seus ombros, peso que nunca pediram para carregar e que lhes foi imposto sem que lhes fosse pedido qualquer tipo de opinião.

Resta saber como é que, no seu futuro, essas crianças vão lidar com a situação…

Delirium Tremens

Situação 1. Na estação do Cacém, o bacano (como se costuma dizer hoje em dia) com as calças a caírem-lhe pela peida abaixo, em frente ao espelho duma daquelas maquinetas que tiram fotografias, a vociferar e a gesticular.

Subitamente, parava, ajeitava o cabelo, que, ao longe, não dava para perceber se estava ensebado de merda ou de gel, e voltava a mandar a sua própria imagem, reflectida no espelho, para o caralho que o foda!

Situação 2. No metro, o homem, bem posto, de fato e gravata, ainda que com as feições algo vermelhas, sacola do computador portátil à tiracolo, a ler, em voz alta, uma porra duns papeis, numa de decorar uma tanga qualquer.

Baixava os olhos e lia, sempre em voz alta.

Levantava os olhos, olhava para a populaça à sua volta e declamava o que, aparentemente, tinha decorado.

Seguramente, efeitos da crise que começa a afectar a moleirinha de alguns cidadãos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Gago Coutinho (1869-1959)


Faz hoje 50 anos que morreu o Almirante Carlos Viegas Gago Coutinho, cartógrafo, oficial da Marinha cá do burgo, navegador e historiador.

Gago Coutinho tornou-se célebre ao efectuar a primeira travessia do Atlântico Sul e ao inventar o sextante, que o tornou tão admirado no seio da aeronáutica mundial.

Casamento homossexual

O tema promete dividir as opiniões da populaça cá do burgo, independentemente se transformado, ou não, em tema predominantemente político, como parece estar a acontecer.

Ontem, no Prós e Contras, ambas as facções exibiram argumentos e mais argumentos, uns melhores, outros piores e outros mais ambíguos, tendo alguns intervenientes enveredado por um discurso composto por um palavreado aparvalhado, ridículo e sem qualquer tipo de nível para um programa daqueles.

Fique, desde já, claro que sou contra o casamento homossexual e podem, os leitores, sublinhar a palavra casamento.

Fique, também, claro que conheço gente virada para o outro lado, que nada tenho contra eles – desde que não me chateiem a moleirinha – e que, ainda que me faça uma confusão desgraçada, respeito a opção que tomaram.

Não me venham, no entanto, falar em casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem de atentados à liberdade do individuo, quando têm a liberdade de viver juntos, na chamada união de facto que lhes confere, basicamente, os mesmos direitos e deveres do casamento civil tradicional.

No meio de tanta coisa que se tem falado, é bom que não esqueçamos alguns pontos importantes inerentes à temática.

Ponto 1. No dicionário da língua cá do burgo, e isto é algo que não deverá mudar de significado com a merda do acordo ortográfico, define-se casamento como união legítima entre homem e mulher.

Ponto 2. Para os mais empenhados em seguir a Bíblia, ou para aqueles que gostam de armar ao pingarelho como o bronco que tentou ir buscar uma passagem sobre o rebanho que andava à deriva, ou coisa que o valha, a Sagrada Escritura fala de Adão e Eva, um gajo com uma pila e uma mulher com uma vagina.

Há, ainda, uma outra passagem bíblica (Carta de São Paulo aos Efésios, Cap. 5, Versículo 31) que diz que “…, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua mulher e serão, os dois, uma só carne.”

Em lado algum se ouviu falar de dois gajos ou duas gajas a fecundarem-se mutuamente, simplesmente porque é contra a natureza, seja ela humana ou animal, e é algo contraproducente.

Ponto 3. A união entre um homem e uma mulher, ainda que – e estou de acordo – nem sempre, pressupõe a criação de uma família, seja através da saudável troca de fluidos entre ambos, através da adopção, processo nem sempre fácil, ou através de outro qualquer meio artificial que dê lugar a uma pequena criatura para alegrar o lar.

Tal como os pressupostos históricos do casamento, também a educação de qualquer criança assenta no pressuposto dum pai (homem) e duma mãe (mulher) e é ridículo pensar, por exemplo, em dois gajos a entrarem no colégio do(a) filho(a), de mãos dadas, para o(a) ir buscar ou duas gajas a apresentarem-se à professora da criança como “pai” e mãe.

É, aliás, importante que qualquer homossexual tenha a consciência de que está neste mundo porque, algures num passado mais ou menos longínquo, houve um homem que fecundou uma mulher.

Se houve ou não casamento, se o casamento durou ou falhou, se depois algum dos progenitores se tornou ou não homossexual, pouco ou nada interessa.

Interessa que a palavra e o conceito de casamento implicam união – ou se quiserem, tratado, contrato, ou o que lhe quiserem chamar – entre homem e mulher, macho e fêmea, ou, se preferirem, entre pila e vagina.

Ponto 4 e conclusão. Casamento é entre macho e fêmea e ponto final.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Vai uma ajudinha?

O antigo dirigente do Partido Social Democrata, Ângelo Correia, apelou à actual líder laranja, Manuela Ferreira Leite, que analise se tem condições para se manter à frente do partido, numa altura em que as últimas sondagens apontam para mais uma descida do PSD e da popularidade da própria Ferreira Leite.

Ângelo Correia disse mesmo que, se dependesse dele, a manda chuva do partido saía já amanhã da direcção.

Não é novidade nenhuma que Ângelo Correia apoia Pedro Passos Coelho e que o quer ajudar a chegar a presidente do partido, e, independentemente de quem possa estar a preparar um “golpe de estado” no seio do PSD e dos possíveis candidatos que possam vir a perfilar-se como sucessores da actual líder, também não é novidade nenhuma que Manuela Ferreira Leite não tem o mínimo de carisma necessário para levar o partido a tornar-se numa opção credível e capaz de destronar o Sr. Sócrates e seus “muchachos”.

Assim sendo, este tipo de bocas manhosas, ainda que bem demonstrativas da desorganização e anarquia reinantes no PSD, podem bem levar à mudança que qualquer leigo em questões políticas percebe ser necessária no partido laranja.

Travessia do Rio Tejo

Ontem, algures num qualquer telejornal, surge a notícia, em rodapé, do registo de menos 14.000 viaturas diárias nas pontes que atravessam o Tejo.

É a populaça a puxar os cordões à bolsa, e isto devia servir de aviso ao Sr. Sócrates e ao ministro da tutela para reverem, com muita atenção, a ideia absurda de construir mais uma ponte à custa dos euros dos contribuintes.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Charles Darwin (1809-1882)

O cientista Inglês que nasceu há 200 anos, e publicou A Origem das Espécies há 150, foi quem sugeriu, pela primeira vez, um mecanismo plausível de explicação da origem das espécies e da sua evolução ao longo dos tempos.

A revolucionária teoria de Darwin enfrentou uma séria oposição, uma vez que o evolucionismo contrariava a ideia tradicional cristã de que Deus criara o Homem na sua forma presente e definitiva, pondo assim em causa a posição central do ser humano entre a restante criação, e ainda hoje o darwinismo não se encontra conciliado com a Igreja.

Com o tempo, a comunidade científica acabou por aceitar a teoria da evolução, ainda que o mecanismo da selecção natural - a sobrevivência dos mais bem adaptados, que teriam mais hipóteses de se reproduzir - tenha sempre sido, e continue a ser, motivo de discussão.

Hoje em dia, outra das discussões sobre a teoria da evolução prende-se com a questão de até que ponto o homem continua a evoluir segundo os princípios da teoria da evolução, uma vez que os conhecimentos científicos e tecnológicos, que foi adquirindo ao longo dos tempos, lhe permitem sobreviver e reproduzir de forma artificial.

Quezílias no escritório

O amigo JT persiste que o Sr. Sócrates vai ganhar as eleições com maioria absoluta, enquanto a amiga ISS diz que ganha, sim, mas sem maioria absoluta.

A amiga ISS diz que o Santana Lopes não consegue de volta a Câmara Municipal de Lisboa, enquanto o JT persiste no contrário.

Fica registado no Sempre a Produzir para memória futura e passa este Vosso interlocutor a ser testemunha da aposta, realizada entre os dois colegas birrentos, de um almoço em local a definir, já que depende da altura do mês e dos euros disponíveis no bolso do(a) perdedor(a).

Selecção amorfa

Portugal cumpriu o dever na jogatana amigável com a Filândia, escolhida por ser uma selecção parecida à da Suécia, segundo ouvi dizer e ainda que esteja em desacordo.

Cumpriu o dever graças a um penálti que deixa muitas dúvidas mas que o Cristiano Ronaldo aproveitou para dar algum alento à populaça aficionada.

Depois do que vi, não me venham cá falar de amor à camisola, nem de garra, nem de sentimento de dever cumprido, nem de falta de sorte ou de pontaria.

Espero estar enganado mas, a continuar a jogar assim, a selecção vai ver o mundial pela televisão e fazer o favor de poupar a populaça cá do burgo dum sentimento de humilhação colectiva.

Isto é como quem diz… “Vão jogar assim com a Suécia e com a Dinamarca e vão ver a cabazada que levam.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Surpresa?

O assessor de Scolari diz que o técnico brasileiro, até ontem ao serviço do Chelsea, foi apanhado de surpresa ao saber do anúncio do seu despedimento.

A razão apresentada pelo clube inglês prende-se com os resultados obtidos, que têm vindo a piorar depois dum início de época relativamente prometedor.

A verdade é que, depois de Mourinho, e aos olhos dum qualquer leigo na matéria, as expectativas do Chelsea passaram a muito elevadas e o clube nunca mais será o mesmo.

Assim sendo, já era de esperar que Scolari – mais talhado, sem dúvida, para treinar selecções em vez de clubes – não se viesse a dar bem no clube inglês e que este fosse o desfecho mais lógico.

As entrevistas do Sr. Crespo

As entrevistas de Mário Crespo são cada vez mais merdosas.

Como é que é possível gastar mais de cinco minutos da entrevista a Maria José Morgado com cretinices sobre se a senhora tem receio de escutas telefónicas, se tem atenção a algum “clic” suspeito enquanto fala ao telemóvel e se usa a rede fixa ou a rede móvel para fazer determinado tipo de chamadas.

Claro que foi um apelo imediato a mudar de canal.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Os ricos que paguem a crise!

Durante a sua ronda nacional, o Sr. Sócrates reuniu, ontem, com militantes socialistas no Porto e prometeu que vai limitar as deduções fiscais dos mais ricos para poder aliviar a carga fiscal da classe média.

Ou seja, repetir a história do Robin dos Bosques e sacar aos que têm mais posses, beneficiando quem tem menos.

Diga lá, Sr. Sócrates, como vai pôr em prática semelhante esquema e onde é que estão os formulários para preencher com vista a ter acesso a esses benefícios.

Aliás, posso escolher o meu “mecenas”?

Desporto em Marte

Este fim-de-semana a populaça cá do burgo ficou a saber que no planeta Marte também se joga futebol.

O árbitro que pseudo dirigiu o Porto – Benfica veio, com certeza, do planeta vermelho.

Só assim se explica o falso penálti que deu o empate ao Porto.

A vida privada de António de Oliveira Salazar

Curioso em relação à mini-série que a SIC começou, ontem, a transmitir, sentei-me no sofá, com um pé enfiado num alguidar com água quente e sal grosso, numa de curar um maldito jeito que dei num pé, e preparei-me, psicologicamente, para assistir a uma série portuguesa.

A coisa durou poucos minutos, depois de ver o primeiro diálogo e me aperceber que estava perante uma produção de fraca qualidade, ainda que possa – admito – ser um registo com alguma importância histórica para os interessados em saber quantas mulheres existiram na vida de Salazar, se o homem dizia asneiras, se andava de chinelos em casa ou qual o seu prato favorito.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Agradecimentos

Ao blog Braga Blog, os meus agradecimentos pelo link feito ao Sempre a Produzir.

Os dias vão passando

A barba por fazer há três dias não deixa dúvidas… O queixo está repleto de pelos brancos.

Monopolistas

Há por aí uma clínica de análises e afins, algures na João Crisóstomo, em Lisboa, que faz tudo e mais alguma coisa, inclusive exames que outros não fazem.

Podem até ser muito bons no que fazem e, nesse aspecto, prestar um bom serviço à populaça.

No entanto, devem-se sentir algo monopolistas, o que leva a que tenham um atendimento de merda, especialmente graças à total desorganização que reina no que podemos chamar balcões de triagem.

Uma desilusão.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Desafio

Vamos lá a experimentar, ó populaça!

E aguardo comentários.

- Sente-se numa cadeira, relaxe e levante o seu pé direito.
- Uma vez com o pé no ar, faça círculos (com o pé, obviamente) no sentido dos ponteiros do relógio.
- Ao mesmo tempo, desenhe no ar, com a sua mão direita, o número 6.
- Será que o pé continua a fazer o mesmo movimento ou muda de direcção?

Leite Mimosa Soja Para Mulheres Maduras

As coisas que esta gente inventa para aumentar as vendas…

Vão lá perguntar às velhinhas, de 80 e 90 anos, de vilarejos remotos cá do burgo, se alguma vez precisaram destas merdas ou se já ouviram falar de semelhante produto

E a propósito… Que raio de designação é esta de mulher madura?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

150.000? Deve ser para rir...


O ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva, diz que o Sr. Sócrates não prometeu nada de 150.000 postos de trabalho durante a campanha eleitoral.

Diz ele que o que se falou foi recuperar 150.000 postos de trabalho e que, se não fosse a crise, já teriam sido criados 130.000.

Se bem me lembro, a questão da criação de emprego foi um dos porta-estandarte do Sr. Sócrates e antes de se ouvir falar na crise já o emprego cá do burgo andava pelas ruas da amargura, mas enfim…

Acho que o cartaz da JSD peca por só ter a fotografia do Sr. Sócrates, em vez de ter uma fotografia em família de todo este executivo especialista em atirar com areia para os olhos da populaça.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Era de esperar...

A ameaça sempre foi real e algum dia tinha que acontecer.

Este Vosso interlocutor adormeceu no comboio, não mudou de estação e foi parar ao cu do mundo!

Lido noutros blogs

- Maya, as mamas e a grande oportunidade perdida, n'O Pinoka

A idade da inocência

As notícias dão conta duma moçoila, ou melhor, duma mulher, de 19 anos que foi, ou melhor, diz ter sido, violada por um gajo de trinta e três anos, entretanto detido pela Polícia Judiciária e presente a um juiz, que decretou a aplicação daquela merda das apresentações periódicas.

Tudo muito bem… O gajo merece que lhe enfiem um pau de vassoura, com toda a brutalidade, pelo cu adentro, para aprender e ver se gosta, caso fique provado que houve violação.

Realço, no entanto, o “caso fique provado”, porque a estupidez inerente a esta notícia cheira a esturro…

Hoje em dia, uma rapariga de 19 anos, mesmo que tenha vindo lá das berças, para lá de onde Cristo perdeu as sandálias, não tem, nem de perto nem de longe, a inocência duma rapariga com a mesma idade de há longínquos anos atrás.

Uma mulher de 19 anos é, verdadeiramente, alguém maior de idade, que vê as notícias, trata a Internet e os telemóveis por tu e para quem o conceito de sexo é algo que lhe é totalmente familiar e que não a envergonha perante ninguém.

Ou seja, nos dias que correm, com tanta divulgação dos perigos que os “chats” da internet envolvem, bem como da violência urbana, familiar e afins, só mesmo uma cretina de primeira categoria é que “conhece” um gajo através da internet, mantém uma série de contactos por telemóvel e se predispõe a encontrar-se com um desconhecido, que lhe deve ter dito estar apaixonado pela voz dela, sem, no mínimo, estar, como se costuma dizer, de pé atrás.

Estava, a inocente menina de 19 anos, à espera de quê?

Vá lá contar histórias para o pénis que a fecunde, porra!

Freeport, Sócrates e afins - 03

A julgar pela sondagem telefónica que a Universidade Católica realizou durante o último fim-de-semana, o Sr. Sócrates não convenceu a populaça cá do burgo, já que 61% dos cidadãos inquiridos consideram que ficaram coisas por esclarecer e 43% não acreditam que não tenha havido algum tipo de favorecimento no processo de aprovação do Freeport.

E nem mesmo junto das hostes socialistas, onde se verifica que 45% dos inquiridos se sentem esclarecidos, contra 37% que mantêm as suas dúvidas, o Sr. Sócrates se safa.

Ou seja, a credibilidade do Sr. Sócrates está afectada, e é bom que a populaça se lembre destas merdas na hora de votar.

Na cauda da UE

Como sempre, este pequeno burgo sai mal na fotografia quando se começam a fazer comparações com os outros países da União Europeia.

Londres… Neve! Madrid… Neve! Paris… Neve! Blá, blá, blá…

Só aqui é que não neva, porra.

Afinal, onde é que está a igualdade entre os estados membros da UE?

Os pobres coitadinhos


Quando, tantas vezes, digo que a punição a aplicar a certo tipo de gentalha deve ser exemplar, refiro-me a cabrestos como este.

Em vez de ser presente a um qualquer tribunal, caso seja detido, e voltar à rua, com um sorriso maquiavélico nos lábios e ar de gozão, sujeito a apresentações periódicas na esquadra mais próxima, um gajo destes merece é levar um verdadeiro enxerto de porrada naqueles cornos, ser sujeito a uma tortura macabra e prolongada e outros rituais similares.

Mesmo assim, duvido que tudo isso seja suficiente para o fazer pagar pelo que fez.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A língua cá do burgo

Um político, que estava em plena campanha eleitoral, chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou a discursar:

Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.


De repente, uma pessoa do público pergunta:

Só uma questão, senhor candidato, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu:

Repare, meu caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral;
A segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui;
A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.


De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e diz:

Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou pifado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic).
E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic), pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou tarecos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta que o pariu!