Situação 1. Na estação do Cacém, o bacano (como se costuma dizer hoje em dia) com as calças a caírem-lhe pela peida abaixo, em frente ao espelho duma daquelas maquinetas que tiram fotografias, a vociferar e a gesticular.
Subitamente, parava, ajeitava o cabelo, que, ao longe, não dava para perceber se estava ensebado de merda ou de gel, e voltava a mandar a sua própria imagem, reflectida no espelho, para o caralho que o foda!
Situação 2. No metro, o homem, bem posto, de fato e gravata, ainda que com as feições algo vermelhas, sacola do computador portátil à tiracolo, a ler, em voz alta, uma porra duns papeis, numa de decorar uma tanga qualquer.
Baixava os olhos e lia, sempre em voz alta.
Levantava os olhos, olhava para a populaça à sua volta e declamava o que, aparentemente, tinha decorado.
Seguramente, efeitos da crise que começa a afectar a moleirinha de alguns cidadãos.
Subitamente, parava, ajeitava o cabelo, que, ao longe, não dava para perceber se estava ensebado de merda ou de gel, e voltava a mandar a sua própria imagem, reflectida no espelho, para o caralho que o foda!
Situação 2. No metro, o homem, bem posto, de fato e gravata, ainda que com as feições algo vermelhas, sacola do computador portátil à tiracolo, a ler, em voz alta, uma porra duns papeis, numa de decorar uma tanga qualquer.
Baixava os olhos e lia, sempre em voz alta.
Levantava os olhos, olhava para a populaça à sua volta e declamava o que, aparentemente, tinha decorado.
Seguramente, efeitos da crise que começa a afectar a moleirinha de alguns cidadãos.
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