Como já vem sendo hábito, a abstenção venceu por larga margem e, desta feita, foram mais de três milhões, seiscentos e setenta e oito mil os cidadãos que mostraram estar-se nas tintas para a política ou que consideram os políticos todos iguais.
Dos partidos mais pequenos nem sinal de vida, a não ser o assumir duma imensa derrota manifestado pelo líder do MMS, Eduardo Correia, falhado o objectivo de eleger um deputado para a Assembleia da República.
Quanto aos cinco maiores, e avaliando os discursos dos respectivos líderes, todos ganharam, à excepção do PSD.
Por parte do Partido Socialista, o senhor Sócrates considerou que o PS teve uma extraordinária vitória eleitoral.
O homem perdeu votos e a maioria absoluta mas obteve uma extraordinária vitória…
Depois de tanta merda, tanta arrogância e tanta teimosia, resta saber se o senhor Sócrates vai tentar governar sozinho, ou se vai tentar enveredar por alguma coligação, e quanto tempo é que se vai aguentar à frente dos destinos cá do burgo.
O PSD foi o único a assumir a derrota, ainda que, subtilmente, quer Ferreirta Leite quer outros dirigentes do partido tenham tentado minimizar a questão com a história de que ganharam nas europeias, perderam agora e vão ganhar nas autárquicas… A tal coisa do ciclo de três eleições.
Esqueceram-se foi de relembrar a populaça de que estas eleições foram para escolher o primeiro-ministro de Portugal e os digníssimos representantes que vão aquecer as digníssimas cadeiras do hemiciclo, sendo, por conseguinte, de vital importância para o futuro do país.
Em todo o caso, Ferreira Leite até foi coerente ao afirmar que não foram os resultados esperados e que assumia a responsabilidade, o que terá deixado bem contentes algumas figuras relevantes do partido que consideram que a senhora não tem perfil, nem condições, nem categoria para ser líder dos laranjas ou, muito menos, primeira-ministra.
Outro vencedor foi o Bloco de Esquerda, já que, segundo Francisco Louça, o partido passa a estar no Parlamento com deputados eleitos por muitos distritos onde a esquerda não estava representada.
Vitórias que mudam a política do país, uma vez que levaram à obtenção dos principais objectivos do BE, a saber, acabar com a arrogância e absolutismos de Sócrates.
Bem… Presunção e arrogância é coisa que não falta ao Sr. Louçã se pensa que foi à custa do seu partido que o PS perdeu a maioria absoluta, porque basta ter dois dedos de testa para perceber que os votos perdidos pelo PS não foram direitinhos para o BE.
O camarada Jerónimo pautou pela mesma bitola e, mesmo quando viu a CDU descer para o quinto lugar no ranking dos mais votados, não se privou de chamar a si a vitória.
Mais… Quando lhe perguntaram se a CDU saía fragilizada deste sufrágio, o camarada zangou-se e realçou que uma CDU que recebeu mais votos significa uma CDU que cresceu (imagine-se), uma CDU que avançou (sim, senhor, avançou para o quinto lugar).
Não sei se será, realmente, verdade, mas consta que o camarada se emocionou quando soube que o partido tinha eleito mais um deputado em Setúbal, considerando tal facto como um grande êxito.
Outro vencedor, este sim, de acordo com muita populaça e muitos analistas políticos, o verdadeiro vencedor nestas legislativas, foi o CDS, cujo líder, Paulo Portas, viu o seu trabalho, dedicação e esforço recompensados ao obter o terceiro lugar e atingir o tal marco dos dois dígitos.
O CDS cresceu, conseguiu o melhor resultado dos últimos vinte e seis anos, conseguiu eleger deputados por círculos eleitorais onde nunca o tinha feito e cumpriu com os diversos objectivos a que Portas se tinha proposto.
Nas palavras do líder do CDS, que reafirmou o propósito de ser a melhor oposição contra o governo socialista, o partido passou a disputar outro campeonato.
Esperemos que assim se mantenha.
Dos partidos mais pequenos nem sinal de vida, a não ser o assumir duma imensa derrota manifestado pelo líder do MMS, Eduardo Correia, falhado o objectivo de eleger um deputado para a Assembleia da República.
Quanto aos cinco maiores, e avaliando os discursos dos respectivos líderes, todos ganharam, à excepção do PSD.
Por parte do Partido Socialista, o senhor Sócrates considerou que o PS teve uma extraordinária vitória eleitoral.
O homem perdeu votos e a maioria absoluta mas obteve uma extraordinária vitória…
Depois de tanta merda, tanta arrogância e tanta teimosia, resta saber se o senhor Sócrates vai tentar governar sozinho, ou se vai tentar enveredar por alguma coligação, e quanto tempo é que se vai aguentar à frente dos destinos cá do burgo.
O PSD foi o único a assumir a derrota, ainda que, subtilmente, quer Ferreirta Leite quer outros dirigentes do partido tenham tentado minimizar a questão com a história de que ganharam nas europeias, perderam agora e vão ganhar nas autárquicas… A tal coisa do ciclo de três eleições.
Esqueceram-se foi de relembrar a populaça de que estas eleições foram para escolher o primeiro-ministro de Portugal e os digníssimos representantes que vão aquecer as digníssimas cadeiras do hemiciclo, sendo, por conseguinte, de vital importância para o futuro do país.
Em todo o caso, Ferreira Leite até foi coerente ao afirmar que não foram os resultados esperados e que assumia a responsabilidade, o que terá deixado bem contentes algumas figuras relevantes do partido que consideram que a senhora não tem perfil, nem condições, nem categoria para ser líder dos laranjas ou, muito menos, primeira-ministra.
Outro vencedor foi o Bloco de Esquerda, já que, segundo Francisco Louça, o partido passa a estar no Parlamento com deputados eleitos por muitos distritos onde a esquerda não estava representada.
Vitórias que mudam a política do país, uma vez que levaram à obtenção dos principais objectivos do BE, a saber, acabar com a arrogância e absolutismos de Sócrates.
Bem… Presunção e arrogância é coisa que não falta ao Sr. Louçã se pensa que foi à custa do seu partido que o PS perdeu a maioria absoluta, porque basta ter dois dedos de testa para perceber que os votos perdidos pelo PS não foram direitinhos para o BE.
O camarada Jerónimo pautou pela mesma bitola e, mesmo quando viu a CDU descer para o quinto lugar no ranking dos mais votados, não se privou de chamar a si a vitória.
Mais… Quando lhe perguntaram se a CDU saía fragilizada deste sufrágio, o camarada zangou-se e realçou que uma CDU que recebeu mais votos significa uma CDU que cresceu (imagine-se), uma CDU que avançou (sim, senhor, avançou para o quinto lugar).
Não sei se será, realmente, verdade, mas consta que o camarada se emocionou quando soube que o partido tinha eleito mais um deputado em Setúbal, considerando tal facto como um grande êxito.
Outro vencedor, este sim, de acordo com muita populaça e muitos analistas políticos, o verdadeiro vencedor nestas legislativas, foi o CDS, cujo líder, Paulo Portas, viu o seu trabalho, dedicação e esforço recompensados ao obter o terceiro lugar e atingir o tal marco dos dois dígitos.
O CDS cresceu, conseguiu o melhor resultado dos últimos vinte e seis anos, conseguiu eleger deputados por círculos eleitorais onde nunca o tinha feito e cumpriu com os diversos objectivos a que Portas se tinha proposto.
Nas palavras do líder do CDS, que reafirmou o propósito de ser a melhor oposição contra o governo socialista, o partido passou a disputar outro campeonato.
Esperemos que assim se mantenha.
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