É verdade, sim senhor… Os meus pais dormem juntos há, pelo menos, quarenta e três anos e são, a par com muitos outros casais espalhados por este mundo fora, a prova cabal que o estudo científico, mencionado num dos jornais diários cá do burgo, é uma balela de primeira categoria.
Diz o estudo que partilhar a mesma cama com o cônjuge faz mal à saúde e que os problemas físicos e psíquicos duplicam para os casais que dormem juntos.
Existem, realmente, alguns problemas físicos, uma vez que já não são, propriamente, uns jovens e os bicos de papagaio, juntamente com umas dores nos costados, começam a aparecer com alguma frequência.
O tal do estudo diz que o ressonar do cônjuge origina queixas e pode ser motivo de divórcio.
Ora, retomando o exemplo do casal que me trouxe a este mundo de loucos, lembro-me de ouvir o ressonar do meu progenitor, estando eu noutro quarto, de porta fechada e uns metros de distância.
Mais… A determinada altura, a minha mãe tinha que aguentar com o ressonar do meu pai e do cachorro que se aninhava aos pés da cama deles.
Nada disso deu, no entanto, origem a processos litigiosos ou a cenas de gritaria, stress e histerismo.
Nada disso deu origem a noites excessivamente mal dormidas que, segundo a porra do estudo, motivam acidentes rodoviários por falta de concentração e cansaço.
Quanto ao puxa daqui e puxa dali dos lençóis e cobertores, aí já posso falar por experiência própria e tudo passa por uma questão de encontrar um ponto de equilíbrio, algo extremamente fácil se estivermos na presença de dois seres humanos com mentalidades e maneiras de ser normais.
Não me venham cá dizer que a partilha dos cobertores pode dar azo a divórcios, porque, em última análise, os interessados podem comprar uns edredons bem mais largos do que a cama que, garantidamente, a coisa chega para os dois e ainda sobra.
Diz o estudo que os casais devem dormir em camas separadas ou, mesmo, em quartos separados, o que é, claramente, um “lobby” montado por empresas fabricantes de camas e por agências imobiliárias.
Claro que, no caso de quartos diferentes, coloca-se, ainda, a questão da comunicação, facilmente contornável recorrendo, por exemplo, aos intercomunicadores usados para vigiar os bebés.
- “Alô, querida? Estás à escuta? Câmbio.”
- “À escuta, meu amor! Transmite. Câmbio.”
- “Favor levantar e dirigir-se à minha habitação. E rapidamente, enquanto o treco-lareco está para cima. Câmbio e termino.”
E onde é que fica a essência amorosa da questão? Será que isso não irá causar mais problemas ao casal do que a porra do ressonar ou da partilha dos cobertores?
Diz o estudo que partilhar a mesma cama com o cônjuge faz mal à saúde e que os problemas físicos e psíquicos duplicam para os casais que dormem juntos.
Existem, realmente, alguns problemas físicos, uma vez que já não são, propriamente, uns jovens e os bicos de papagaio, juntamente com umas dores nos costados, começam a aparecer com alguma frequência.
O tal do estudo diz que o ressonar do cônjuge origina queixas e pode ser motivo de divórcio.
Ora, retomando o exemplo do casal que me trouxe a este mundo de loucos, lembro-me de ouvir o ressonar do meu progenitor, estando eu noutro quarto, de porta fechada e uns metros de distância.
Mais… A determinada altura, a minha mãe tinha que aguentar com o ressonar do meu pai e do cachorro que se aninhava aos pés da cama deles.
Nada disso deu, no entanto, origem a processos litigiosos ou a cenas de gritaria, stress e histerismo.
Nada disso deu origem a noites excessivamente mal dormidas que, segundo a porra do estudo, motivam acidentes rodoviários por falta de concentração e cansaço.
Quanto ao puxa daqui e puxa dali dos lençóis e cobertores, aí já posso falar por experiência própria e tudo passa por uma questão de encontrar um ponto de equilíbrio, algo extremamente fácil se estivermos na presença de dois seres humanos com mentalidades e maneiras de ser normais.
Não me venham cá dizer que a partilha dos cobertores pode dar azo a divórcios, porque, em última análise, os interessados podem comprar uns edredons bem mais largos do que a cama que, garantidamente, a coisa chega para os dois e ainda sobra.
Diz o estudo que os casais devem dormir em camas separadas ou, mesmo, em quartos separados, o que é, claramente, um “lobby” montado por empresas fabricantes de camas e por agências imobiliárias.
Claro que, no caso de quartos diferentes, coloca-se, ainda, a questão da comunicação, facilmente contornável recorrendo, por exemplo, aos intercomunicadores usados para vigiar os bebés.
- “Alô, querida? Estás à escuta? Câmbio.”
- “À escuta, meu amor! Transmite. Câmbio.”
- “Favor levantar e dirigir-se à minha habitação. E rapidamente, enquanto o treco-lareco está para cima. Câmbio e termino.”
E onde é que fica a essência amorosa da questão? Será que isso não irá causar mais problemas ao casal do que a porra do ressonar ou da partilha dos cobertores?
1 comentário:
Estes estudiosos são uns idiotas. Coitados dos pais que se fartaram de gastar dinheiro para dar um curso a bestas destas!!!
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