Não vale a pena estar a dissecar os números divulgados nos órgãos sociais ou coisa que o valha.
Vale a pena pensar no verdadeiramente vergonhoso “modus operandi” das autoridades responsáveis face a desgraças como a da derrocada dum penedo numa qualquer praia algarvia ou o grave acidente ocorrido, algures, numa qualquer passagem de nível sem guarda.
A rocha caiu, matou uma famelga, feriu não sei quantos e, no dia seguinte, lá estava tudo em alvoroço para mandar o resto do calhau ao chão, antes que mais alguma múmia estupidificada decidisse abancar debaixo de algum bocado prestes a ceder.
A rocha caiu e, no dia seguinte, as autoridades (in)competentes decidiram reforçar os alertas para a perigosidade de montar acampamento balnear junto às falésias, assumindo ainda que vão fazer novos estudos ao longo da costa cá do burgo para ver quais os rochedos que poderão causar mais vítimas e que deverão ser alvo de intervenção técnica para evitar acidentes futuros.
Já no caso das passagens de nível, não sendo coisa rara, foi preciso mais um mortífero acidente para a Refer vir a publico dizer que vai, desde já, tratar do assunto e melhorar ou, em alguns casos, abolir cerca de duas centenas de passagens de nível potencialmente funestas para a populaça.
Não se pense, no entanto, que só estou revoltado com a incompetência dos irresponsáveis responsáveis pela manutenção das falésias ou das linhas-férreas e respectivas passagens de nível.
Revolta-me, igualmente, a estupidez nata de determinados cidadãos cá do burgo que se estão a cagar para os avisos e para as regras que, bem ou mal, regem a nossa sociedade.
Vale a pena pensar no verdadeiramente vergonhoso “modus operandi” das autoridades responsáveis face a desgraças como a da derrocada dum penedo numa qualquer praia algarvia ou o grave acidente ocorrido, algures, numa qualquer passagem de nível sem guarda.
A rocha caiu, matou uma famelga, feriu não sei quantos e, no dia seguinte, lá estava tudo em alvoroço para mandar o resto do calhau ao chão, antes que mais alguma múmia estupidificada decidisse abancar debaixo de algum bocado prestes a ceder.
A rocha caiu e, no dia seguinte, as autoridades (in)competentes decidiram reforçar os alertas para a perigosidade de montar acampamento balnear junto às falésias, assumindo ainda que vão fazer novos estudos ao longo da costa cá do burgo para ver quais os rochedos que poderão causar mais vítimas e que deverão ser alvo de intervenção técnica para evitar acidentes futuros.
Já no caso das passagens de nível, não sendo coisa rara, foi preciso mais um mortífero acidente para a Refer vir a publico dizer que vai, desde já, tratar do assunto e melhorar ou, em alguns casos, abolir cerca de duas centenas de passagens de nível potencialmente funestas para a populaça.
Não se pense, no entanto, que só estou revoltado com a incompetência dos irresponsáveis responsáveis pela manutenção das falésias ou das linhas-férreas e respectivas passagens de nível.
Revolta-me, igualmente, a estupidez nata de determinados cidadãos cá do burgo que se estão a cagar para os avisos e para as regras que, bem ou mal, regem a nossa sociedade.
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