quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A guerra em Gaza - 01

Independentemente do que reza a história, se invadiu ou deixou de invadir, se era de um ou do outro ou alguma coisa mais do género, o Hamas está, pelo menos por agora, a pagar por tudo o que tem feito ao longo dos anos.

Numa altura em que a populaça mundial se divide em apoiar um e outro lado do conflito, convém não esquecer que, num passado muito recente, Israel abandonou Gaza, num gesto que deveria ter sido apoiado e aproveitado por toda a populaça palestiniana para conseguir a paz para aquela zona, sempre conturbada, mas boicotado pelo movimento radical do Hamas que, pura e simplesmente, prefere continuar a pensar em erradicar Israel do mapa mundo.

Convém não esquecer que outras facções palestinianas, e o mundo árabe no geral, estavam numa de desenvolver Gaza, aceitando administrar o território e muitas das benesses que lhes foram oferecidas, com vista a esse desenvolvimento, como, por exemplo, a porra do estádio de futebol, generosamente doado pelo contribuinte cá do burgo.

Quanto ao Hamas, em vez de se colocar ao lado dos seus “irmãos” palestinianos, optou por um género de golpe de estado dentro do próprio estado palestino e tem infligido terror, ódio e sofrimento junto da própria comunidade, atacando os elementos de outras facções, nomeada e especialmente, aqueles ligados à Fatah.

Convém, ainda, relembrar que o Hamas é uma organização terrorista, e nada mais do que isso, que prefere instigar a sangrentas guerrilhas internas e externas, a ataques terroristas, à formação de jovens mártires – leia-se anormais do pénis – que aceitam, de bom grado, enrolarem-se em meia dúzia de quilos de dinamite e fazerem-se explodir no meio da populaça alheia, iludidos com a visão estúpida e ignorante do paraíso recheado de jovens e belas virgens de braços abertos para os receberem, e ao lançamento de “rockets” contra o vizinho infiel.

Tendo em conta o fanatismo daquela gente, que leva, inclusive, mães a exultarem os seus filhos mártires, ninguém tem que ficar surpreendido quando se ouve falar em escudos humanos compostos por mulheres e crianças, ou por responsáveis escondidos em templos religiosos ou escolas.

Para eles, é, simplesmente, cagativo e serve, simplesmente, para apelar ao sentimento de pena de quem vê as imagens da guerra na televisão.

Convém, ainda, não esquecer que o período de débil paz que ocorreu durante três anos foi quebrado pelo Hamas, ao enviar meia dúzia de foguetes contra território israelita.

O mundo árabe, e a Palestina em particular, deve é estar agradecido a Israel por esta incursão bélica, especialmente se o objectivo de aniquilar o Hamas for conseguido.

1 comentário:

O Pinoka disse...

Eh pá! Afinal há mais com a mesma opinião que eu.
Abraço