quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O quadragésimo quarto

Barack Hussein Obama é, desde ontem, o novo presidente dos Estados Unidos da América, o quadragésimo quarto e primeiro negro a chegar à Casa Branca, facto, por si só, de fulcral importância e demonstrativo de mudança radical.

Nascido a 4 de Agosto de 1961, em Honolulu, no Havai, formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito na Universidade de Harvard em 1991.

O novo presidente é visto como um unificador e reafirmou, por diversas vezes, o seu propósito de reconciliar os Estados Unidos da América como nação.

Ao seu lado, Obama conta com a mulher Michelle, considerada uma nova Jackie Kennedy, que admite ter visto com alguma desconfiança a decisão do marido em concorrer à Casa Branca mas que foi, no entanto, um verdadeiro pilar na campanha do, agora, presidente.

Na visão global de Barack Obama são depositadas as esperanças da populaça mundial – e não só dos americanos – e o novo presidente já demonstrou ter o carisma e a vontade necessários para levar por diante os seus propósitos.

Sendo certo e sabido que a política e a economia internas dos Estados Unidos se reflectem por esse mundo fora, a populaça mundial fica expectante quanto aos resultados que poderão vir a ser alcançados por Obama no que toca a aspectos tão importantes como modernização do sistema de saúde, protecção do sistema de segurança social, ajuda às famílias, melhoria da eficiência energética, apostando, nomeadamente, na redução do nível de emissões de carbono e nas energias renováveis, criação dum sistema de impostos mais justo e eficiente, criação de mais emprego e facilitar o acesso ao mesmo e redefinir uma série de parâmetros ao nível de política exterior, diplomacia regional e iniciativas humanitárias.

Milagres não há… Demos tempo ao tempo, e ao Sr. Obama, para ver se estes ventos de mudança produzem os efeitos desejados.

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