sábado, 3 de maio de 2008

À conquista da bosta

Já há algum tempo que temos vindo a encorajar a pequena cria, sem a forçar, a sentar-se no “redutor” que lhe comprámos para a sanita para fazer as suas necessidades, ainda que sem sucesso e, pior do que isso, notando, sempre, algum receio, por parte da Joana, em utilizar semelhante assento.

Hoje, sabe Deus por que carga de água ou, talvez, por algum sonho que teve, quando pegámos na filha para a tirar da cama, a primeira coisa que fez foi apontar para um penico, que está numa prateleira no armário do quarto, e, cheia de convicção, gritar pelo “ico”.

Nem pensámos duas vezes… Vai de pôr o penico no chão, tirar-lhe a fralda e foi ver a pequena cria a correr para se sentar no penico e fazer uma pequena quantidade de bosta, numa de amostra.

E, se não pensámos duas vezes em relação ao penico, muito menos pensámos em relação ao “redutor”, que aplicámos, imediatamente, na sanita para, mais uma vez, vermos a filhinha, toda contente e entusiasmada, a sentar-se para fazer, desta feita, uma pequena quantidade de chichi.

É assim, a vida das pequenas crias. De repente, vindo do nada, dá-lhes na telha e decidem mostrar aos adultos como sabem fazer as coisas e conquistar os pequenos detalhes da vida quotidiana.

Nota – Também publicado no Traquina e Irrequieta

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