Myanmar, ou Birmânia, ou Burma, tem estado, nos últimos tempos, no centro das atenções mundiais, sempre por razões que nada têm de nobre ou por tristes notícias por causa de catástrofes naturais.
Há uns meses atrás, a comunidade internacional uniu-se contra o regime birmanês, em protesto contra a forma brutal como este estava, e está, a lidar com a questão do Tibete.
Agora, depois do ciclone que assolou o país, alguns países oferecem ajuda humanitária, o que é de louvar, mas esquecem-se que tudo o que se passa naquele país asiático tem que passar, forçosamente, pelo controlo rigoroso da junta militar que governa o país.
Num burgo onde os desgraçados dos refugiados, que ficaram sem nada, são tratados como prisioneiros, envergando roupas semelhantes e impedidos, sob fortes medidas de segurança, de saírem dos campos de refugiados para procurar familiares desaparecidos, a ajuda humanitária é filtrada pelo regime e, de acordo com a populaça dissidente, alguma chega mesmo a ficar confiscada.
E aquela gentalha não esconde que querem ser eles a controlar a distribuição de ajuda humanitária.
A questão que se põe é, afinal de contas, para onde vai a ajuda e quem é que estamos a “ajudar”, se as bestas que tanto criticamos e que pretendemos pressionar, devido à repressão que mantêm activa no país, ou as verdadeiras vítimas da catástrofe e do regime militar em vigor.
Há uns meses atrás, a comunidade internacional uniu-se contra o regime birmanês, em protesto contra a forma brutal como este estava, e está, a lidar com a questão do Tibete.
Agora, depois do ciclone que assolou o país, alguns países oferecem ajuda humanitária, o que é de louvar, mas esquecem-se que tudo o que se passa naquele país asiático tem que passar, forçosamente, pelo controlo rigoroso da junta militar que governa o país.
Num burgo onde os desgraçados dos refugiados, que ficaram sem nada, são tratados como prisioneiros, envergando roupas semelhantes e impedidos, sob fortes medidas de segurança, de saírem dos campos de refugiados para procurar familiares desaparecidos, a ajuda humanitária é filtrada pelo regime e, de acordo com a populaça dissidente, alguma chega mesmo a ficar confiscada.
E aquela gentalha não esconde que querem ser eles a controlar a distribuição de ajuda humanitária.
A questão que se põe é, afinal de contas, para onde vai a ajuda e quem é que estamos a “ajudar”, se as bestas que tanto criticamos e que pretendemos pressionar, devido à repressão que mantêm activa no país, ou as verdadeiras vítimas da catástrofe e do regime militar em vigor.
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