Não sou nenhuma besta, mas aperto a mão como me educaram desde criança, ou seja, com certo vigor ou, como se dizia antigamente, um aperto de mão “à homem”.
Há uns tempos atrás, dei os bons dias – educadamente, como manda a lei – a um pseudo superior hierárquico e o homem queixou-se do aperto que lhe dei, para surpresa, e risos contidos, de tantos quantos assistiram à ocorrência.
Hoje, logo pela manhã e enquanto esperava pelo comboio, dediquei-me a observar a reunião duma pandilha de colegas que se iam encontrando na gare para, digo eu, apanhar o dito e irem para as aulas.
Tudo gente na casa dos dezassete ou dezoito anos, ou seja, homens de barba rija, ainda que possuidores de brincos, piercings e outros afins que, aliados a uns penteados meio paneleirotes, fruto de tanta brilhantina, lhes conferiam um aspecto de putos.
Independentemente do aspecto visual dos rapazolas, o que me chamou à atenção foi a forma ridícula como se cumprimentavam, já que aquilo é mais um esfregar de mãos do que, propriamente, um aperto das mesmas.
Uma coisa de bradar aos céus, acompanhada dum “Ya” que, pelos vistos, substitui o tradicional “bom dia”.
Safavam-se, ali no meio, os dois rapazes de cor que, em vez do tradicional aperto de mão, iam tentando ensinar aos restantes um daqueles cumprimentos típicos de gangs.
Há uns tempos atrás, dei os bons dias – educadamente, como manda a lei – a um pseudo superior hierárquico e o homem queixou-se do aperto que lhe dei, para surpresa, e risos contidos, de tantos quantos assistiram à ocorrência.
Hoje, logo pela manhã e enquanto esperava pelo comboio, dediquei-me a observar a reunião duma pandilha de colegas que se iam encontrando na gare para, digo eu, apanhar o dito e irem para as aulas.
Tudo gente na casa dos dezassete ou dezoito anos, ou seja, homens de barba rija, ainda que possuidores de brincos, piercings e outros afins que, aliados a uns penteados meio paneleirotes, fruto de tanta brilhantina, lhes conferiam um aspecto de putos.
Independentemente do aspecto visual dos rapazolas, o que me chamou à atenção foi a forma ridícula como se cumprimentavam, já que aquilo é mais um esfregar de mãos do que, propriamente, um aperto das mesmas.
Uma coisa de bradar aos céus, acompanhada dum “Ya” que, pelos vistos, substitui o tradicional “bom dia”.
Safavam-se, ali no meio, os dois rapazes de cor que, em vez do tradicional aperto de mão, iam tentando ensinar aos restantes um daqueles cumprimentos típicos de gangs.
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