Às vezes, nem damos por isso, talvez por distração, cansaço ou porque são situações tornadas tão corriqueiras que já nem ligamos, mas a verdade é que, por vezes, somos confrontados com perguntas estupidamente ridículas…
- Quando estás na cama, deitado, de olhos fechados e luz apagada e alguém entra e pergunta se estás a dormir…
Ridículo e merecedor de resposta do género “A dormir? Nada disso… Estou a treinar para quando morrer”.
- Quando levamos um electrodoméstico para um daqueles estabelecimentos reparadores e o gajo do balcão pergunta se o aparelho está com problemas… Dá vontade de responder que não, que o coitado do aparelhómetro estava cansado de estar em casa e que fomos ali só numa de dar um passeio para desanuviar.
- Ou quando um gajo acaba de acordar, ainda a esfregar os olhos e a bocejar à força toda, e alguém pergunta se já estamos acordados…
A resposta óbvia é que não… “Não acordei. Estou a sonhar alto ou com um ataque de sonambulismo.”
- A coisa tinha mais impacto há uns tempos atrás, quando os telemóveis não faziam parte do nosso quotidiano e a populaça ainda tinha, na sua larga maioria, telefone fixo.
Quem não se lembra de algum otário ligar para o número fixo lá de casa e perguntar “onde estás?”
Onde estou… Ora que essa… Estou algures no Pólo Norte. A porra da casa foi levada por um furacão.
- Um gajo está a acabar de tomar banho e a pergunta é sempre a mesma… “Já tomaste banho?”
O normal é deixar andar, numa de evitar melindres, mas a resposta óbvia seria qualquer coisa como “Não. Não tomei banho. Estou molhado porque dei um mergulho na sanita.”
- Com toda a certeza, os leitores possuidores de garagem no prédio em que habitam já passaram pela situação de estar à espera do elevador quando chega um vizinho que pergunta, com um ar risonho e descontraído, se vai subir…
Dá vontade, eu sei… “Não, senhor. Estou à espera que o meu apartamento desça e me venha buscar.”
- Outra situação típica de pergunta estúpida é quando um gajo está, pacatamente, a cagar na casa de banho do emprego e alguém bate à porta, que, por acaso, até está trancada e com aquele sinal vermelho a dizer Ocupado, e pergunta se está alguém…
A resposta óbvia e imediata, a não ser que um gajo se aperceba que é o administrador que pretende sentar-se no trono, é que não… “Não, não está ninguém. É um bocado de merda, que aqui ficou, que está a falar.”
Pior do que estes exemplos, e os leitores que sejam pais sabem-no bem, só mesmo quando somos confrontados pelas pequenas crias.
- Um gajo está a lavar a loiça e a pequena criatura, numa de meter conversa, pergunta “o que estás a fazer?”
Regra geral, isto pode dar azo a duas respostas com consequências bem diferentes.
Dá para responder qualquer coisa estúpida, tipo “estou a vestir as calças” e, nesse caso, a esperta da cria começa a rir e diz “não estás, não… Estás a lavar a loiça!” e temos o assunto resolvido ou podemos responder a verdade, o que, muitas vezes, leva a uma situação de quase insanidade mental…
“Estou a lavar a loiça.” … “Porquê?” … “Porque a loiça estava suja.” … “Porquê” … “Porque estivemos a jantar.” … “Porquê?” … “Porque tínhamos fome.” … “Porquê?” … “Porque já não comíamos há algum tempo e o corpo precisa de alimento.” … “Porquê?” … “Porque sem alimento o corpo não resiste e cai no chão.” … “Porquê?”, “Porquê?”, “Porquê?”
- Quando estás na cama, deitado, de olhos fechados e luz apagada e alguém entra e pergunta se estás a dormir…
Ridículo e merecedor de resposta do género “A dormir? Nada disso… Estou a treinar para quando morrer”.
- Quando levamos um electrodoméstico para um daqueles estabelecimentos reparadores e o gajo do balcão pergunta se o aparelho está com problemas… Dá vontade de responder que não, que o coitado do aparelhómetro estava cansado de estar em casa e que fomos ali só numa de dar um passeio para desanuviar.
- Ou quando um gajo acaba de acordar, ainda a esfregar os olhos e a bocejar à força toda, e alguém pergunta se já estamos acordados…
A resposta óbvia é que não… “Não acordei. Estou a sonhar alto ou com um ataque de sonambulismo.”
- A coisa tinha mais impacto há uns tempos atrás, quando os telemóveis não faziam parte do nosso quotidiano e a populaça ainda tinha, na sua larga maioria, telefone fixo.
Quem não se lembra de algum otário ligar para o número fixo lá de casa e perguntar “onde estás?”
Onde estou… Ora que essa… Estou algures no Pólo Norte. A porra da casa foi levada por um furacão.
- Um gajo está a acabar de tomar banho e a pergunta é sempre a mesma… “Já tomaste banho?”
O normal é deixar andar, numa de evitar melindres, mas a resposta óbvia seria qualquer coisa como “Não. Não tomei banho. Estou molhado porque dei um mergulho na sanita.”
- Com toda a certeza, os leitores possuidores de garagem no prédio em que habitam já passaram pela situação de estar à espera do elevador quando chega um vizinho que pergunta, com um ar risonho e descontraído, se vai subir…
Dá vontade, eu sei… “Não, senhor. Estou à espera que o meu apartamento desça e me venha buscar.”
- Outra situação típica de pergunta estúpida é quando um gajo está, pacatamente, a cagar na casa de banho do emprego e alguém bate à porta, que, por acaso, até está trancada e com aquele sinal vermelho a dizer Ocupado, e pergunta se está alguém…
A resposta óbvia e imediata, a não ser que um gajo se aperceba que é o administrador que pretende sentar-se no trono, é que não… “Não, não está ninguém. É um bocado de merda, que aqui ficou, que está a falar.”
Pior do que estes exemplos, e os leitores que sejam pais sabem-no bem, só mesmo quando somos confrontados pelas pequenas crias.
- Um gajo está a lavar a loiça e a pequena criatura, numa de meter conversa, pergunta “o que estás a fazer?”
Regra geral, isto pode dar azo a duas respostas com consequências bem diferentes.
Dá para responder qualquer coisa estúpida, tipo “estou a vestir as calças” e, nesse caso, a esperta da cria começa a rir e diz “não estás, não… Estás a lavar a loiça!” e temos o assunto resolvido ou podemos responder a verdade, o que, muitas vezes, leva a uma situação de quase insanidade mental…
“Estou a lavar a loiça.” … “Porquê?” … “Porque a loiça estava suja.” … “Porquê” … “Porque estivemos a jantar.” … “Porquê?” … “Porque tínhamos fome.” … “Porquê?” … “Porque já não comíamos há algum tempo e o corpo precisa de alimento.” … “Porquê?” … “Porque sem alimento o corpo não resiste e cai no chão.” … “Porquê?”, “Porquê?”, “Porquê?”
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