Todos, ou quase todos, os partidos cantaram de galo nas declarações após as primeiras certezas dos resultados, mas todos se esqueceram de felicitar o verdadeiro vencedor deste escrutínio, a abstenção.
Os quase 65% da populaça que, manifestamente, cagou de alto para as tretas europeias, num sinal claro de que os valores nacionais assumem um papel mais importante do que os tachos europeus.
Os comunas, como sempre, e na opinião, como sempre, deles mesmos, ganharam, pelo menos a avaliar pelas palavras do líder Jerónimo de Sousa.
As mesmas balelas de sempre que não levam a lado nenhum e nas quais só acreditam os mesmos ceguetas ferrenhos.
Se houve quem ganhasse mais alguma coisa foram, por um lado, o Bloco de Esquerda e, por outro lado, o CDS-PP, cuja subida ou manutenção percentual podem levar a acreditar que poderão vir a ser mais votados do que é de esperar nas próximas eleições cá do burgo.
De salientar, em relação ao pequeno partido de direita, que em nenhuma altura dos discursos, ou mesmo por parte dos dirigentes e militantes presentes na sala de conferências do Largo do Caldas, se ouviu dizer PP, em detrimento das aclamações pelo CDS, o que pode querer dizer que a linha de actuação pode estar a pender para o que já foi, na sua génese, o verdadeiro Centro Social Democrático.
Houve quem dissesse que Manuela Ferreira Leite – que, diga-se em abono da verdade, parece-se, cada vez mais, com Cavaco Silva na sua maneira molenga de falar – foi a grande vencedora destas eleições.
Pode até ser, mas a senhora que se ponha a pau com a irreverência e o estilo directo, duro e cru de Paulo Rangel, uma figura que, quando nomeado para líder da bancada parlamentar, se apresentava desconhecida e, quiçá, pouco credível, porque o homem, afinal, tem carisma, talvez o carisma que falta a Ferreira Leite.
A caratonha carrancuda de Sócrates, ao entrar na sala de conferências do Altis, espelhava o desalento dos socialistas, e o primeiro-ministro até foi um “porreiro pá” ao admitir – também porque seria demasiado cara de pau se não o fizesse – que o Partido Socialista teve um mau resultado nestas eleições, resultado que, digam lá o que disserem e dêem lá as voltas ao texto que quiserem, deve ser encarado, juntamente com a abstenção, como um sinal negativo enviado, pela populaça cá do burgo, à política do governo socialista.
Esperemos que assim seja e que este seja o início da queda do Sr. Sócrates e dos seus compinchas que tanto têm prejudicado Portugal.
Os quase 65% da populaça que, manifestamente, cagou de alto para as tretas europeias, num sinal claro de que os valores nacionais assumem um papel mais importante do que os tachos europeus.
Os comunas, como sempre, e na opinião, como sempre, deles mesmos, ganharam, pelo menos a avaliar pelas palavras do líder Jerónimo de Sousa.
As mesmas balelas de sempre que não levam a lado nenhum e nas quais só acreditam os mesmos ceguetas ferrenhos.
Se houve quem ganhasse mais alguma coisa foram, por um lado, o Bloco de Esquerda e, por outro lado, o CDS-PP, cuja subida ou manutenção percentual podem levar a acreditar que poderão vir a ser mais votados do que é de esperar nas próximas eleições cá do burgo.
De salientar, em relação ao pequeno partido de direita, que em nenhuma altura dos discursos, ou mesmo por parte dos dirigentes e militantes presentes na sala de conferências do Largo do Caldas, se ouviu dizer PP, em detrimento das aclamações pelo CDS, o que pode querer dizer que a linha de actuação pode estar a pender para o que já foi, na sua génese, o verdadeiro Centro Social Democrático.
Houve quem dissesse que Manuela Ferreira Leite – que, diga-se em abono da verdade, parece-se, cada vez mais, com Cavaco Silva na sua maneira molenga de falar – foi a grande vencedora destas eleições.
Pode até ser, mas a senhora que se ponha a pau com a irreverência e o estilo directo, duro e cru de Paulo Rangel, uma figura que, quando nomeado para líder da bancada parlamentar, se apresentava desconhecida e, quiçá, pouco credível, porque o homem, afinal, tem carisma, talvez o carisma que falta a Ferreira Leite.
A caratonha carrancuda de Sócrates, ao entrar na sala de conferências do Altis, espelhava o desalento dos socialistas, e o primeiro-ministro até foi um “porreiro pá” ao admitir – também porque seria demasiado cara de pau se não o fizesse – que o Partido Socialista teve um mau resultado nestas eleições, resultado que, digam lá o que disserem e dêem lá as voltas ao texto que quiserem, deve ser encarado, juntamente com a abstenção, como um sinal negativo enviado, pela populaça cá do burgo, à política do governo socialista.
Esperemos que assim seja e que este seja o início da queda do Sr. Sócrates e dos seus compinchas que tanto têm prejudicado Portugal.
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