segunda-feira, 1 de junho de 2009

Conduções e afins

As notícias dão conta duma “condutora”que entrou na A2, a auto estrada que liga Lisboa ao Algarve e, por conseguinte, uma das principais cá do burgo, e que, quando se apercebeu que não seguia no sentido pretendido, resolveu fazer meia volta – leia-se inversão de marcha – e voltar para trás em contra-mão.

Atenção ao pormenor… A criatura não entrou na auto-estrada em sentido contrário, como tantas outras vezes a populaça tem ouvido falar.

Entrou correctamente e inverteu a marcha quando percebeu que estava a afastar-se do seu destino.

Depois de causar alguns despistes, colisões e sete feridos, a estupidificada da mulher esbarrou a sua viatura num veículo pesado que lhe travou a marcha e, filha da puta, nem uma porra dum arranhão teve.

Não sabia esperar e seguir até à saída mais próxima para dar a volta?

Carta fora, já, inibição de conduzir para o resto da vida e, no mínimo, prisão domiciliária, com a tal da pulseirinha, para não arranjar mais merda.

Outras notícias dão conta da prova de karts que se realizou este fim-de-semana na pista do Bombarral e que este Vosso interlocutor não conseguiu acabar, a braços com uma violenta seca na garganta que lhe começou a provocar uma não menos violenta falta de ar.

Contingências dum hobby levado a sério e que já ficaram para trás porque, nestas coisas, o que interessa é a diversão, apesar dos pontos perdidos e que tanta falta fazem à equipa para o campeonato.

Desistência à parte, uma nota muito negativa para a organização e para a manutenção dos próprios karts, tendo em conta que estamos a falar dum kartódromo reconhecido pelas suas infra-estruturas e pelo traçado espectacular, capaz de proporcionar excelentes momentos de condução.

Uma hora de atraso em relação à hora prevista para o início da prova, um “responsável” com ar de anormal que mais parecia estar a gozar com a populaça pilotante, dois míseros comissários de pista, quando outros circuitos, inclusive mais pequenos, têm quatro ou cinco elementos a controlar o comportamento dos pilotos e uns karts que mais pareciam traquitanas abandonadas, tal a quantidade de merda acumulada, cabos com sinais de ferrugem e desalinhamentos de direcções detectados.

No que me toca, o Kartódromo Internacional da Região Oeste, passou, sem dúvida, a ser um excelente circuito a evitar.

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